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<strong>Cooperativa Árvores da Vida recebe capacitação para filetagem de pescado</strong>

<strong>Cooperativa Árvores da Vida recebe capacitação para filetagem de pescado</strong>

Capacitar os produtores para o desenvolvimento das competências relativas ao processamento de pescado, atendendo às normas e procedimentos técnicos, de qualidade, higiene e saúde e de meio ambiente, é o objetivo do curso iniciado nesta quinta-feira, 23, no Instituto Federal do Acre, campus da Baixada da Sobral.

A iniciativa é uma demanda da Cooperativa dos Agricultores e Familiares Árvores da Vida (Cooperviva), localizada na estrada Transacreana, desenvolvida através da parceria entre a Organização Brasileira de Cooperativas (OCB/AC), Instituto Federal do Acre (Ifac) e o gabinete do deputado estadual Pedro Longo, presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), e Emater.

Silvia Monteiro, coordenadora do gabinete do deputado Pedro Longo explica que a iniciativa de capacitar os produtores busca maximizar o aproveitamento dos pescados, bem como ampliar o consumo de peixes em nosso município e melhorar a renda dos produtores.

A capacitação terá duração de oito horas e será ministrada pelos professores do Campus Rio Branco Baixada do Sol, do Ifac, engenheiros de alimentos Guiomar Almeida Souza, Jefferson Henrique Tiago Barros, Genildo Cavalcante Ferreira Júnior, Hévea Monteiro Maciel, diretora de ensino, pesquisa e extensão do campus.

Na abertura do curso estiveram presentes o presidente da OCB/Acre, Valdemiro Rocha, Silvia Monteiro representando o deputado Pedro Longo e a professora Hévea Monteiro Maciel representando o diretor geral do campus Rio Branco, Mário Jorge Fadell e a reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos.

Entre o conteúdo programático destaca-se: a psicultura como alimento; cuidados com a higiene; aspectos da legislação; critérios de responsabilidade técnica; o valor alimentar; caracterização do pescado; estrutura do corpo dos moluscos; rendimento de carcaça ou corpo limpo; entre outros.

A Cooperviva, presidida por Rozilene Figueiredo, comercializa uma média de três toneladas de pescado por ano em feiras e mercados de Rio Branco, além de se habilitarem para vender para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Cooperacre cria aliança para o fortalecimento da produção agroextrativista

Cooperacre cria aliança para o fortalecimento da produção agroextrativista

Durante três dias, a Cooperacre reuniu cerca de 200 extrativistas e representantes do setor produtivo para buscar alternativas que possam potencializar a produção agroflorestal e discutir os desafios que precisam ser superados para consolidar cadeias produtivas sustentáveis e inclusivas. A articulação dos extrativistas com a Cooperacre, o poder público, as organizações parceiras e as instituições de financiamento resultou em uma grande aliança para o fortalecimento da produção agroextrativista, com destaque para as cadeias produtivas da borracha, castanha-da-amazônia, café e polpa de fruta.

Nilva Cunha, extrativista e presidente da Cooperativa Santa Fé, em Capixaba, avalia que o destaque do encontro é ter uma comunicação mais direta e assertiva com governantes e representes do setor produtivo, a fim de colocar em discussão as dificuldades enfrentadas por sua comunidade no escoamento da produção. “Nós, que somos agricultores e extrativistas, vivemos e precisamos de apoio. Nós precisamos que nossa agricultura, nossa fruticultura, que a borracha e a castanha venham a ter um olhar melhor, principalmente na parte do ramal”, reforça a extrativista e líder comunitária.

O 1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista da Rede Cooperacre teve início no dia 19, no auditório do Sebrae, e contou com a participação de Milton Fornazieri, secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Ele ressaltou que, no Brasil, 33 milhões de pessoas passam fome e 110 milhões de pessoas não têm uma alimentação digna todos os dias. “Nesse contexto, é importante fortalecer e contar com as cooperativas e associações que produzem nossos alimentos. A agricultura familiar é responsável por 70% da produção de alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. São alimentos saudáveis, livres de veneno e agrotóxicos”, destacou Fornazieri.

No dia seguinte, a programação teve continuidade na Universidade Federal do Acre (Ufac), primeiro, no Anfiteatro Garibaldi Brasil e, depois, no Centro de Convenções, onde foram realizados os trabalhos em grupo para discutir o potencial e os desafios da produção agroextrativista. “Só é possível manter floresta em pé se conseguimos obter um retorno financeiro para quem vive nela. Precisamos mostrar que é viável a cada uma dessas cadeias produtivas”, acredita José de Araújo, presidente da Cooperacre.

Emoção

Para o fechamento dessa aliança, não poderia faltar emoção. O fundador da Cooperacre, Manoel José da Silva, de 84 anos, participou do encontro e foi recebido de pé enquanto adentrava o auditório da eAmazônia. Seu Manoel, como é conhecido, fez questão de agradecer a todos que se envolveram na realização do evento e relembrou as dificuldades enfrentadas na criação da Cooperacre e o quanto a borracha era desvalorizada no mercado, chegando a ser pago aos seringueiros apenas dez centavos por quilo de borracha. Mesmo com as limitações da idade avançada, seu Manoel demonstrou uma profunda força de vontade e interesse em viver. "A vida não é pra sempre, mas, se fosse, eu ia batalhar por esse sempre", disse o fundador da Cooperacre.

Desdobramentos

O presidente da Cooperacre, José de Araújo, afirmou que os temas colocados em pauta durante o encontro serão debatidos com cada associação e cooperativa local, além de uma reunião especial com a Cooperação Brasil-Alemanha (GIZ), que apoia projetos de proteção e uso sustentável dos recursos da natureza e busca ampliar os mercados para produtos oriundos do extrativismo amazônico.

Representantes da Cooperacre também irão a Brasília para cumprir agenda com uma equipe da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fim de tratar da subvenção diferenciada. A propósito, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que irá apresentar na Comissão de Serviço Público, Trabalho e Municipalismo da Assembleia Legislativa do Acre a proposta de aumento do subsídio estadual da borracha, passando de R$ 2,30 para R$ 5,00. A proposta será colocada em pauta ainda no mês de abril.


Júlio Barbosa, presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), relembrou a devastação ocorrida na Amazônia nas décadas de 1970 e 1980, quando o Estado era conivente com a ocupação de fazendeiros que queriam transformar a floresta em pastagem para o gado bovino. Naquele contexto histórico, Chico Mendes organizou uma comitiva e levou 111 seringueiros a Brasília, onde tiveram a oportunidade de conversar com o presidente do Congresso, Ulisses Guimarães.

Passado de lutas e conquistas

O encontro resultou em um pedido de socorro para as populações da Amazônia e rendeu duas pautas importantes: uma política de reforma agrária diferenciada para a região e a garantia de um preço justo para a borracha dos seringueiros. O que Chico Mendes e todos que o acompanharam não imaginavam é que desse encontro resultaria uma conquista ainda maior: a criação de reservas extrativistas na Amazônia.

“Esse tipo de reserva só existia no Brasil e em canto nenhum do mundo. Conquistamos 20 milhões de terras que pertencem à coletividade de um povo. E ainda precisamos avançar na política de reforma agrária. Não existe extrativismo se não houver território regularizado e protegido. E ainda temos mais de sessenta milhões de hectares de terra por essa Amazônia afora que ainda não foram destinados a ninguém, que estão jogados à própria sorte e onde, muitas vezes, está organizada o crime de ocupação de terra”, disse Júlio Barbosa.

Sobre a Cooperacre

Atualmente, a Cooperacre exporta para oito países e possui 22 associações e cooperativas filiadas, que atuam no fortalecimento das cadeias produtivas da borracha, castanha-da-amazônia, café, palmito e polpa de frutas. Além do Acre, adquire matéria-prima dos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará, com negociação para ampliar essa relação comercial com os estados do Amapá e Roraima e os com os países vizinhos Peru e Bolívia.

Em 2022, movimentou mais de 38 milhões de reais em bioeconomia, beneficiando diretamente cerca de quatro mil famílias extrativistas. Somente na cadeia da borracha, foram produzidas 720 toneladas, gerando 8,6 milhões de reais. Com a coleta da castanha, o retorno ao produtor foi ainda maior: 24,5 milhões de reais com a comercialização de 350 mil latas de castanha (cada lata custa em média 70 reais). Já na cadeia do café, a expectativa para 2023 é comprar cerca de seis mil sacas, gerando 650 mil reais.

Sobre o encontro

O 1º Encontro de Organizações Agroextrativistas do Acre é realizado pela Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetacre), SOS Amazônia, Conselho Nacional de Populações Tradicionais (CNS) e Organização das Cooperativas do Brasil (OCB/AC), com o apoio da empresa Veja, GIZ Brasil, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan), por meio do Programa REM Acre - Fase II, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Universidade Federal do Acre (Ufac) e Instituto de Estudos da Amazônia (IEA).

Cooperacre realiza 1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista

Cooperacre realiza 1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista

Desenvolver atividades produtivas sustentáveis, com valorização aos produtos florestais não madeireiros, é um caminho para se alcançar a sustentabilidade na Amazônia. Pensando nisso, a Cooperacre, em parceria com a Fetacre (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), a SOS Amazônia, o CNS (Conselho Nacional de Populações Extrativistas) e o Sistema OCB/AC, realiza, entre os dias 19 e 21 de março, o 1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista do Acre. O objetivo é avançar no processo de consolidação e ampliação dos arranjos produtivos agroextrativistas dinamizados pela Cooperacre.

“O objetivo do nosso encontro é fazer com que a Cooperacre tenha mais integração com as associações e cooperativas locais e fazer com que os produtores estejam mais presentes nas discussões e decisões de assuntos relevantes para as comunidades extrativistas, buscando alternativas que possam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, conta José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre.

A abertura do encontro será realizada no domingo, dia 19, às 16h, no Sebrae, e contará com a presença de 200 extrativistas, além de representantes das instituições parceiras na condução do evento. No painel de abertura, será discutida a bioeconomia inclusiva da Amazônia, destacando o potencial e desafios da Cooperacre no contexto regional.

A programação segue nos dias 20 e 21 no Anfiteatro Garibaldi Brasil, na Ufac, com grupos de trabalho para discutir as novas demandas identificadas pela Cooperacre em cada cadeia produtiva, como borracha, café, castanha-da-amazônia e polpa de fruta. A proposta é criar ferramentas que possam aumentar a produção extrativista, com ampla participação de parceiros comunitários, residentes em comunidades tradicionais, unidades de conservação e reservas extrativistas. Também será elaborado um planejamento das ações governamentais para os próximos quatro anos.

“Queremos aproximar o poder público das esferas municipal, estadual e federal e dividir responsabilidades para firmar o compromisso com o produtor, buscando novos mercados e benefícios, como o pagamento de subvenções e melhoria da infraestrutura para as cadeias produtivas”, explica o presidente da Cooperacre.

O 1º Encontro de Organizações Agroextrativistas do Acre é realizado pela Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetacre), SOS Amazônia, Conselho Nacional de Populações Tradicionais (CNS) e Organização das Cooperativas do Brasileiras no Acre (OCB/AC), com o apoio da empresa Veja, GIZ Brasil, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan), por meio do Programa REM Acre - Fase II, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Universidade Federal do Acre (Ufac) e Instituto de Estudos da Amazônia (IEA).

Sobre a Cooperacre

Sua missão é trabalhar pelo desenvolvimento econômico de atividades agroflorestais sustentáveis do ponto vista ambiental, econômico e socialmente justo. Em 2023, a Cooperacre gera cerca de 200 empregos diretos e agrega 32 associações e cooperativas ligadas à produção florestal de castanha-da-amazônia e borracha, destacando-se como a principal compradora desses produtos no Acre. Também trabalha com a produção de café, polpa de fruta e palmito.

Em Brasília, Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre e bancada federal debatem estratégias para o fortalecimento do setor

Em Brasília, Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre e bancada federal debatem estratégias para o fortalecimento do setor

Em reunião com a Bancada Federal do Acre e representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), debateram nesta quarta-feira, 15, estratégias para o fortalecimento do setor. A reunião foi realizada no gabinete do senador Sérgio Petecão.

Entre as pautas, a nova estruturação da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo no Congresso Nacional e a criação de mecanismos para dar celeridade e acesso ao crédito para o pequeno e médio produtor, entre eles projetos de lei que se referem ao fundos constitucionais.

O senador Sérgio Petecão reafirmou o apoio e o compromisso do seu mandato para a defesa de pautas que garantam o fortalecimento do setor cooperativista.

“Essa é uma luta que não começou agora, nós avançamos com algumas questões, mas é preciso avançar ainda mais, um estado como o nosso que precisa dessas linhas de crédito, principalmente o pequeno e o médio produtor, temos que buscar meios para desburocratizar processos e garantir acesso ao crédito para os nossos produtores e empreendedores. A bancada está sensibilizada e empenhada nesse processo”, disse o senador.

Socorro Neri, Eduardo Veloso e Sérgio Petecão

Valdemiro Rocha, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), agradeceu a participação dos parlamentares e o empenho no apoio ao fortalecimento do cooperativismo acreano.

“Nosso objetivo era nivelar com os deputados e senadores os principais anseios do setor, entre eles destacamos os recursos operados pelas cooperativas por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO, além da questão do tiket médio que a intenção é aumentar de R$ 200 mil para R$ 1 milhão, o que vai possibilitar uma série de operações, limitação do público alvo com renda bruta anual até R$ 16 milhões, e também sobre a possibilidade de aumento do teto operacional do FNO de 10% para 15 ou 20% para as cooperativas”, detalhou.

Valdemiro Rocha, Eduardo Queiroz e Emerson Gomes.

Estiveram presentes no encontro o senador Sérgio Petecão, os deputados federais Zezinho Barbary, Eduardo Velloso, Gerlen Diniz, as deputadas Socorro Neri e Meire Serafim, Valdemiro Rocha, presidente da OCB/AC, Eduardo Queiroz, Coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, o superintendente do Sistema OCB/AC, Emerson Gomes, o diretor do Ramo Agropecuário e secretário-geral da OCB/AC, Edilson Araújo, e Rodrigo Forneck, das Relações Institucionais do Sistema OCB/AC, também participaram de forma remota Uelligton Júlio da Silva, representante da Cooperativa Sicred Biomas e Osvaldo Floravante, do Sicred.

Mulheres ganham espaço e força no cooperativismo acreano

Mulheres ganham espaço e força no cooperativismo acreano

Cada vez mais as mulheres ganham protagonismo no cooperativismo no Brasil, é o que aponta o levantamento do Anuário Brasileiro do Cooperativismo de 2022. Os dados mostram que a força de trabalho das mulheres cresceu e ganhou espaço nos últimos anos. Em 2020, por exemplo, apenas 39% das cooperadas eram do gênero feminino. Um ano depois, esse percentual passou para 49%.

No Brasil, as cooperativas atuam em sete setores - agropecuário, crédito, consumo, infraestrutura, saúde, transporte e em trabalho, produção de bens e serviços. Em 2021, havia 4.880 cooperativas no país, com 18,8 milhões de cooperados, um acréscimo de 9% em relação ao ano anterior.

No Acre, estima-se que se tenha mais de 40 mil cooperados, desse total, cerca de 16% são mulheres. O destaque é para as cooperativas de crédito, seguido pelas de saúde, onde a quantidade de mulheres já se aproxima dos 50% do total da força de trabalho.

De estagiária a presidente: Ediana Magela, presidente da Uniodonto Rio Branco, relata como superou as dificuldades até chegar no topo da carreira profissional

Ediana Magela, presidente da Uniodonto Rio Branco

Mãe de três filhos, com duas formações superiores – Ciências Contábeis e Odontologia, Ediana Magela, reeleita presidente da Uniodonto - Sociedade Cooperativa de Serviços Odontológicos de Rio Branco, é uma das mulheres de destaque nesse setor. Ela relata os desafios que enfrentou para conseguir enfrentar a tripla jornada – estudar, trabalhar e cuidar dos filhos, e os segredos para ter sucesso na profissão que escolheu.

“Comecei como estagiária na Uniodonto em 1999. Nessa época eu era estudante de Ciências Contábeis, mas já era mãe de dois meninos e de uma menina, casei muito jovem. A decisão de cursar odontologia foi bem repentina, apesar de já ter vontade de fazer o curso, mas não tinha condições de pagar, surgiu a oportunidade de conseguir uma bolsa de 50% do valor da mensalidade, fui lá e fiz. Não foi fácil conciliar tudo, eu precisava trabalhar para pagar a faculdade, mas com muito esforço e o apoio de muita gente, consegui”, conta.

Ediana lembra que logo que se formou, já encarou a especialização em Endodontia, que fez em Campinas, e que muitas vezes precisou se deslocar até Porto Velho de ônibus, para de lá pegar o voo até São Paulo, mas uma etapa que também venceu e concluiu com mérito. Depois veio mais uma especialização em Saúde Pública, dessa vez pela Universidade Federal do Acre. Nesse período, já graduada em Ciências Contábeis, veio a promoção para o setor financeiro da instituição, depois foi promovida a gerente e em seguida convidada a fazer parte da diretoria da Uniodonto como secretária. Ao mesmo tempo conciliava os afazeres de seu consultório, onde exercia com plenitude a profissão de odontóloga.

Cooperativismo alia inovação e responsabilidade social

Ediana Magela, presidente da Uniodonto Rio Branco

Reeleita recentemente para presidir a Uniodonto Rio Branco por mais quatro anos, cooperativa que hoje reúne 30 cooperados na área de odontologia na capital acreana, Ediana Magela, fala da satisfação e das metas propostas para esse novo mandato, com vistas a melhorar os serviços e ampliar a rede de atendimento à população.

“Esse modelo de trabalho em cooperativa é inovador e veio para ficar. A filosofia que norteou a fundação da Uniodonto permanece até hoje no sistema. O compromisso foi o de eliminar intermediários na assistência odontológica, oferecendo um serviço de qualidade e com preços acessíveis, atuando pela constante redução nos custos do tratamento odontológico, para que mais pessoas tenham acesso aos consultórios. A Uniodonto é uma das líderes deste segmento de mercado, seja pelo número de usuários ou pela diversidade dos planos que sempre oferece aos seus clientes”, finalizou.

Atualização dos dados no Sou.Coop 2023

Atualização dos dados no Sou.Coop 2023

Todos os anos, o Sistema OCB traça um panorama do cooperativismo brasileiro para demonstrar a força do movimento e desenvolver ações para alavancar os serviços e produtos ofertados pelas cooperativas. Os encaminhamentos do Sistema OCB junto aos Três Poderes e instituições que podem contribuir para o avanço do movimento são balizados nas informações prestadas pelas cooperativas para a elaboração do Anuário do Cooperativismo. 

Os dados compartilhados vão nos ajudar a impulsionar o nosso modelo de negócios, por meio de leis, políticas públicas e serviços especializados do Sistema OCB. Para isso, o Sistema OCB conta com o engajamento das cooperativas na atualização dos dados na plataforma Sou.Coop até o dia 16 de junho.  

Assim, se a sua cooperativa ainda não fez os registros, não perca tempo. A participação de cada uma é fundamental para que seja possível um retrato fiel e consolidado do modelo de negócios cooperativista. Vale lembrar que os dados registrados na plataforma são sigilosos.  

Com o registro e cadastro atualizados, a cooperativa tem acesso a todos os produtos oferecidos pelo Sistema OCB como capacitações, eventos, premiações, manuais, oportunidades de negócios e programas de aperfeiçoamento. Estas vantagens são oferecidas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e pela Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).  

Acesse Sou.Coop e colabore para um Brasil mais cooperativo. 

O cooperativismo de crédito cresce no Acre

O cooperativismo de crédito cresce no Acre

Nova agência Sicredi Biomas em Sena Madureira

Sicredi Biomas inaugura agência ampla e moderna em Sena Madureira, com foco em trazer um atendimento personalizado e confortável aos seus cooperados.  A coop oferece os benefícios do cooperativismo de crédito aos moradores da cidade desde março de 2021, quando inaugurou a sua primeira agência de negócios no município.

A agência é ampla e oferece conforto, proximidade e segurança para os cooperados. Outro detalhe é que ela foi projetada no conceito Smart e não opera com caixas presenciais. Para operações com dinheiro, disponibiliza terminais de autoatendimento. Além disso, a agência conta com uma sala de treinamentos e coworking que fica à disposição dos associados.

Terminais de autoatendimento Sicredi Biomas

Para o gerente da agência Wellington Miranda, “a cidade de Sena Madureira abraçou e acreditou no nosso modelo de negócios e antes mesmo de inaugurar a nossa primeira agência, já contamos com mais de 1.400 associados.”

O presidente da Sicredi Biomas, Eduardo Ferreira, diz que “os associados movimentam e fortalecem a cooperativa, permitindo a realização de investimentos como por exemplo, a inauguração desse novo prédio da Cooperativa em Sena Madureira”. Além disso, o presidente diz que espera que mais pessoas tenham a oportunidade de conhecer a Sicredi Biomas e fazer parte desse modelo de negócio que valoriza o associado e as comunidades.

Valdemiro Rocha, Presidente do Sistema OCB/AC, expressa que “onde há cooperativismo, há desenvolvimento para a comunidade onde está inserido. Logo, destaco em nome do Sistema OCB/AC, o reconhecimento por todo o trabalho e desenvolvimento que o Sicredi Biomas tem feito pelo Estado do Acre”.

Sobre a Cooperativa

A Sicredi Biomas está atuando há 34 anos contribuindo com a qualidade de vida das pessoas e das comunidades. Tem área de atuação em 15 municípios de Mato Grosso, todos os 22 do Acre e mais 22 municípios do sul do Amazonas. Teve resultado financeiro em 2021 de mais de 54 milhões de reais e administra um montante de mais 2 bilhões de reais.

Investimento da Fundação Banco do Brasil acelera desenvolvimento da Cooperaçaí

Investimento da Fundação Banco do Brasil acelera desenvolvimento da Cooperaçaí

Criada no ano de 2013 por produtores rurais que viram no modelo cooperativista uma oportunidade de valorizar a produção e garantir futuro justo e próspero para a comunidade onde está inserida, nasce a Cooperativa de Trabalho de Produção e Comercialização de Produtos Agroextrativista da Vila Campinas do Município de Plácido De Castro – Cooperaçaí.

A Cooperaçaí trabalha com a produção e beneficiamento de polpas de frutas regionais e açaí, realizando a comercialização para servidores de instituições públicas e privadas na cidade de Rio Branco, Acrelândia e na comunidade local.

Buscando ampliar a sua capacidade de produção e armazenagem de polpas de frutas, aumentar a sua competitividade no mercado local e expandir seu quadro social, a Cooperaçaí, com apoio do Sistema OCB/AC e a empresa Master Ideias, participou do edital Plano Safra Segura da Fundação Banco do Brasil, tendo seu projeto aprovado e patrocinado no montante equivalente a R$390.622,00 não reembolsáveis.

Todo o recurso foi investido  pela instituição financeira, possibilitou a reforma e ampliação do espaço físico, aquisição de insumos e novos equipamentos, aprimoramento da gestão, produção e manejo de produtos, instalação software gerencial para controle de gestão administrativo financeiro e comercial.

Ao final da execução prevista no projeto Safra Segura, os cooperados celebram o resultado e sentem-se realizados com o crescimento do empreendimento, é o que diz a cooperada Sebastiana de Almeida Santiago.

"Melhorou muito o ambiente, agora não faz mais vergonha, é bonito,  tem o piso, o teto, antes  era chão e os equipamentos são mais adequados, através desse projeto melhorou muito."

Sebastiana de Almeida Santiago

 Já a cooperada Maria Betânia dos Santos, comemora as melhores condições no ambiente de trabalho e expansão do quadro social.

“Melhorou o ambiente, nós trabalhamos mais tranquilos, antes era muito calor, melhor a parte financeira e entrou novas pessoas."

Maria Betânia dos Santos

Deivide Santiago da Silva, notabiliza a ampliação, desenvolvimento e o crescimento da competitividade de mercado da cooperativa.

"O que a gente pode fazer é agradecer, o ambiente de trabalho era muito complicado, devido muitos problemas que tinha devido até a desorganização. Isso foi muito bom a ajuda do banco, tá cada vez mais crescendo,  estrutura está melhor, agora já está previsto vender para os colégios e já podemos vender para o mercado, pois a estrutura está legalizada"

Deivide Santiago da Silva

Para o presidente da Cooperaçaí Francisco, conhecido por Chico Loro, o investimento da Fundação do Banco do Brasil possibilitou o alcance de novos mercados e ampliação do quadro social.

"Estamos muito contentes, muito felizes com essa ampliação, esse benefício que veio para a gente, agora podemos participar do projeto do governo para entrega da merenda escolar. Vai melhorar muito, e iremos alcançar a nossa meta de cem cooperados.”

Francisco, presidente da Cooperaçaí

Os investimentos da fundação Banco do Brasil, contribuiram para o desenvolvimento do cooperativismo, gerando mais produção e renda para a comunidade local, mostrando que a força do jeito cooperativista de fazer negócio.

CONTRIBUIÇÃO COOPERATIVISTA 2023

Visando orientar as cooperativas e reforçar as disposições legais sobre os procedimentos e prazos dos recolhimentos obrigatórios destinadas à OCB/AC, divulgamos as informações abaixo, que podem ser úteis para as cooperativas programarem os seus pagamentos.

O que é a Contribuição Coopertivista?

Contribuição anual feita à Organização das Cooperativas Brasileiras, entidade que tem por missão “promover um ambiente favorável para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras, por meio da representação político-institucional”, dentro e fora do país.

Essa contribuição é obrigatória?

Sim, para todas as cooperativas. A Contribuição Cooperativista, instituída no artigo 108 da Lei 5.764/71, é recolhida uma vez ao ano, após o encerramento do exercício social da cooperativa, em favor da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Para onde vai esse dinheiro?

A arrecadação é dividida entre a Unidade Nacional e as Unidades Estaduais da OCB, da seguinte maneira:

  • 50% para a Unidade Nacional
  • 50% para a Unidade Estadual

Qual o valor dessa contribuição?

Não existe um valor fixo, pois o cálculo é feito com base no capital social de cada cooperativa. A contribuição cooperativista é de 0,2% do valor do capital integralizado e fundos da sociedade cooperativa, referente ao exercício social do ano anterior.

No caso das cooperativas centrais ou federações, a contribuição é calculada sobre os fundos e reservas existentes. Já para as cooperativas de Eletrificação Rural, Habitacionais e Educacionais, de 1º, 2º e 3º graus, existe redução de 50% da base de cálculo. No caso de Centrais e Federações de cooperativas, a contribuição não incidirá sobre o capital integralizado, mas sim sobre os fundos e reservas de qualquer natureza, existentes no balanço do exercício.

As Cooperativas de Crédito que, por determinação do Conselho Monetário Nacional e Banco Central registram o FATES (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social) no Passivo Circulante, devem considerá-lo para efeito de apuração da Contribuição Cooperativista a ser recolhida, nos termos do artigo 108, Parágrafo primeiro, da Lei 5.764/71.

Para recolhimento em cota única, a contribuição cooperativista poderá ser recolhida nas seguintes condições:

Prazos

  1. Com 10% (dez por cento) de desconto – até o dia 31 de janeiro de 2023;
  2. Com 8% (oito por cento) de desconto – até o dia 29 de fevereiro de 2023;
  3. Com 6% (seis por cento) de desconto – até o dia 31 de março de 2023;
  4. Sem desconto e sem multa – do dia 1º de abril ao dia 31 de maio de
    2023.

A contribuição cooperativista poderá ser paga, ainda, em até 4 (quatro) parcelas mensais e sucessivas, opção na qual serão elas acrescidas de encargo de 1% (um por cento) ao mês. Conforme determina o Estatuto Social da OCB/AC, é obrigação da cooperativa encaminhar uma via do balanço patrimonial encerrado em 31/12 de cada ano, para efeito de cálculo da contribuição, e uma cópia da GFIP/GPS mensal.

Segue em anexo o Convênio para Recolhimento e Arrecadação da Contribuição Cooperativista, confira!

Expocoop, a Primeira feira do cooperativismo acreano

Expocoop, a Primeira feira do cooperativismo acreano

Uma ideia premiada durante a Maratona Futuro, realizada pela Sicredi Biomas em 2021, tomou forma e se materializa na primeira feira de cooperativismo do Acre, a Expocoop, cujo lançamento foi nesta quinta-feira, 15, na Praça de Alimentação do Via Verde Shopping, e ficará aberta até o próximo dia 18 de dezembro.

O projeto que resultou na Expocoop é vencedor da Maratona Futuro, escolhido entre 20 equipes participantes do evento de inovação social que reuniu Sicredi, representantes da comunidade, prefeitura, pesquisadores, universidades, estudantes e colaboradores. Mais de 150 pessoas atuaram juntas durante uma semana, período em que receberam mentorias e palestras como forma de potencializar seus projetos.

Cada uma das equipes vencedoras recebeu como prêmio um valor de R$ 50 mil para desenvolver seus projetos e aplicá-los na prática, entregando para a população.

Mais de 20 equipes participaram da competição que teve dois eixos temáticos principais: “Problema do lixo na cidade de Rio Branco” e “Como expandir o cooperativismo no Acre”, sendo o segundo, o responsável por premiar o projeto da ExpoCoop.

Kayo Matheus, analista de Desenvolvimento do Cooperativismo do Sicredi Biomas, informa que a exposição pretende unir as várias cooperativas do Acre.

“É um momento muito especial para gente, porque estamos trabalhando a intercooperação, que é a união dessas cooperativas em prol de único propósito: que elevar o cooperativismo, mostrar para as pessoas como esses produtos e serviços tem um diferencial”, declara.

Essa intercooperação resultou com a participação de cooperativas de vários ramos. O presidente da Organização de Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), Valdemiro Rocha, falou sobre a importância da exposição.

“As pessoas que vierem ao Shopping, poderão receber informações completas sobre como funciona uma cooperativa e até sobre como montar uma e sobre como se tornar um cooperado. É um ganho inimaginável”, disse.

https://www.youtube.com/watch?v=z0rcZFmnXZ4
&lt;strong&gt;Cooperacre é premiada em &lt;a&gt;1º lugar &lt;/a&gt;no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano&lt;/strong&gt;

<strong>Cooperacre é premiada em <a>1º lugar </a>no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano</strong>

O Sistema OCB divulgou na quarta-feira (7) as coops campeãs da 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. A cerimônia realizada em Brasília e transmitida ao vivo pelo Youtube, contou com a presença de mais de 200 cooperativistas que prestigiaram as iniciativas que inspiram nas sete categorias da premiação: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; Intercooperação; e Influenciador Coop.

Os números da 13ª edição do prêmio bateram vários recordes. Foram 787 projetos submetidos por 431 coops de todas as regiões do país. Destes, 18 foram os escolhidos por duas comissões: técnica e julgadora. Já o Influenciador Coop foi escolhido por meio de votação popular. Além dos troféus, os primeiros colocados de cada categoria receberam bolsas para intercâmbios internacionais.

A Cooperativa Central De Comercialização Extrativista Do Estado Do Acre Ltda (COOPERACRE) concorreu nas categorias Desenvolvimento Ambiental, Fidelização e Inovação, categoria na qual a coop foi vencedora em 1º lugar.

Inovação

O reconhecimento em Inovação é concedido às coops que utilizam soluções inovadoras para promover mudanças na rotina diária das coops, como modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão e outras que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.

A Cooperacre (AC) conquistou o primeiro lugar da categoria com o projeto Fortalecendo o Extrativismo e Viabilizando o Desenvolvimento Sustentável Através da Tecnologia. A cooperativa modernizou seu processo de seleção e classificação da castanha-do-Brasil com investimentos em maquinários e tecnologia de ponta para aumentar a quantidade e qualidade do produto, reduzindo riscos de contaminação e alcançando certificações.

O resultado foi o aumento da produção, que subiu de 45 para 900 toneladas/ano. O impacto foi significativo na vida de mais de 7,4 mil pessoas entre cooperados, colaboradores e familiares. Outro impacto positivo desta automação de processo, além do aumento de escala, foi a reflexão sobre a importância de reduzir o desmatamento da floresta para preservar a fonte de renda.

Emocionado, o presidente da coop, José de Araújo, ressaltou que só o cooperativismo permite chegar tão longe. “Somos um time de pessoas com compromisso, leais e que busca sabedoria para chegar ainda não foi possível. Se as políticas públicas contribuem, conseguimos chegar mais rápido e em mais lugares. Se não tivermos essa ajuda, chegamos também. Pode ser um pouco mais lento, mas chegamos”.

O prêmio

A cada dois anos, um seleto grupo de cooperativas recebe do Sistema OCB o título de “Melhores do Ano” – um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio.

O Prêmio SomosCoop Melhores do Ano é uma forma de destacar as boas práticas de cooperativas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade. O coop acreano faz muito, e faz bem.

https://www.youtube.com/watch?v=VwCGff4-AaQ&list=PLd_xS9FKk7V-TRbd3cutn6-szXRlGpQfy&index=4
Sistema OCB-SESCOOP, SEICT e FRENCOOP/AC discutem Programa de Apoio ao Cooperativismo Acreano

Sistema OCB-SESCOOP, SEICT e FRENCOOP/AC discutem Programa de Apoio ao Cooperativismo Acreano

O Sistema OCB/AC participou de reunião, nesta quinta-feira (17), com o Deputado Estadual, Pedro Longo, e o Secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT), Assurbanipal Mesquita.

O encontro teve como objetivo discutir a criação de uma comissão governamental de apoio ao cooperativismo no estado do Acre. Na ocasião, também foi discutido a elaboração do programa de fortalecimento e fomento do cooperativismo (Programa Acre Mais Cooperativo).

O programa do Governo Estado do Acre terá como objetivo apoiar o cooperativismo acreano através da oferta de assistência especializada, promoção da intercooperação, formação técnica, qualificação dos processos de gestão, produção e comercialização para os mercados institucionais e privados.

Programa Acre Mais Cooperativo

O programa de fortalecimento e fomento do cooperativismo acreano será estruturado em cinco eixos temáticos.

1 – Promoção e fortalecimento da organização social: Visa qualificar os processos de gestão e a organização produção nas cooperativas;

2- Apoio a intercooperação: Promoção da intercooperação por meio da criação de redes produtivas e intercâmbios de conhecimento;

3- Acesso ao mercado: Fomento ao acesso ao mercado privado e nas compras públicas;

4- Formação e assistência técnica: Apoiar a implantação de ações educacionais de formação e capacitação em cooperativismo voltados para técnicos, dirigentes, cooperados e familiares de cooperados;

5- Acesso ao mercado Interno e externo: Promover acesso aos mercados municipais, estaduais e internacionais.

A iniciativa beneficiara as cooperativas acreanas promovendo incentivos para a produção, geração de emprego e renda e garantindo o fortalecimento do cooperativismo no estado do Acre.

Sistema OCB lança Manual Operacional dos Títulos do Agronegócio 2022

Sistema OCB lança Manual Operacional dos Títulos do Agronegócio 2022

A atualização do Manual Operacional dos Títulos do Agronegócios (Mota) 2022 foi disponibilizada durante o evento Desenvolvimento Econômico e Financeiro promovido pelo Sistema Ocepar. A publicação é uma parceria entre o Sistema OCB e o Sistema Ocepar e contempla opções de crédito para o setor agrícola e dessa forma as recomendações presentes na publicação tem como objetivo auxiliar as cooperativas e cooperados na captação de novos recursos para maior prosperidade em seus negócios

O livro detalha a operacionalização dos títulos do agronegócio, como o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), o Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), o Certificado de Depósito Agropecuário e Warrant Agropecuário (CDA-WA), a Cédula de Produtor Rural (CPR) e os Fundos de Investimentos do Agronegócio (Fiagros).

O material traz ainda, de maneira detalhada, quais são, para essas alternativas de financiamento agrícola e pecuário, as instituições participantes; os investidores; os modelos de documentos; os anexos sobre lista de requisitos obrigatórios e facultativos; os protocolos de registos; quadros comparativos; e um glossário. Há ainda a relação de legislação que abrange o segmento e outras informações gerais.

Ficou interessado? Para acessar a publicação, on-line e gratuita, clique no link.

Programa Aprendiz Cooperativo 2023

Programa Aprendiz Cooperativo 2023

As primeiras experiências de contato com o mercado de trabalho são essenciais para o desenvolvimento de um profissional, sobretudo quando essa trajetória começa desde cedo.  Com este propósito, o Programa Aprendiz Cooperativo proporciona que jovens entre 14 e 24 anos aprendam uma profissão e contribuam com a rotina profissional de uma cooperativa.

O Sescoop/AC, participou, nesta quarta-feira (26), da reunião de alinhamento para a abertura de mais uma turma do Programa Aprendiz Cooperativo em 2023.  Estavam presentes os coordenadores das cooperativas Cooperacre, Unimed Rio Branco, Sicoob Uni Acre, Sicred Biomas, CreSIS Capitalcredi.

Os aprendizes contratados terão carga horária de 8 horas semanais (período matutino), contemplando horas de qualificação teórica e horas de prática na Cooperativa, com duração de aproximadamente um ano.

Quero participar

Podem participar do Aprendiz Cooperativo jovens de 14 anos completos no início do curso até 24 anos incompletos no momento do encerramento, que estejam cursando o ensino regular ou já tenham concluído o Ensino Médio. Para ingressar, é necessário realizar uma seleção diretamente em uma das cooperativas participantes. O período da seleção varia e é definido por cada cooperativa. Portanto, é recomendável entrar em contato com as cooperativas de seu interesse para buscar informações.

CapacitaCoop oferta 100 cursos à distância

CapacitaCoop oferta 100 cursos à distância

CapacitaCoop, plataforma de aprendizagem do Sistema OCB, alcançou o número de 100 cursos à distância (EAD) ofertados. Criada em 2020, a iniciativa vem se consolidando como a principal plataforma de ensino à distância do coop brasileiro, com mais de 32 mil alunos cadastrados desde seu lançamento.

Claudia Moreno, analista do Sistema OCB, atribui a alta adesão ao conteúdo robusto e ao design moderno e intuitivo, além da facilidade de acesso que pode ser realizado pelo computador, tablet ou celular. “Os recursos educacionais da CapacitaCoop materializam o 5º princípio do cooperativismo, que foca na educação, formação e informação de seus cooperados, ao promover a participação ativa do aluno em seu processo de aprendizagem”, diz.

Os diversificados cursos de gestão, finanças e tributação, comunicação, legislação, entre outros, representam mais uma conquista do coop brasileiro. A plataforma é um convite para cooperados, cidadãos comuns e alunos de países de língua portuguesa (Angola, Moçambique e Portugal) se capacitarem em diversos segmentos e receberem certificação.

Atualmente, quase 3 mil cooperativas utilizam a plataforma para ampliar os conhecimentos de seus cooperados e funcionários. Desde o lançamento, o índice de satisfação dos alunos é 9, em um total de 10.  

A CapacitaCoop é gratuita e quem não é ligado à uma cooperativa também pode fazer os cursos, além das Trilhas de Aprendizagem que foram planejadas cuidadosamente para cada tipo de necessidade. A plataforma conta com diferenciais como vitrine de informações dos cursos e trilhas; biblioteca atualizada com materiais sobre o coop; integração com sistema de web conferência; aplicativo para acessar conteúdo dos cursos, mesmo que o aluno esteja off-line; suporte técnico gratuito, pelo número 0800 642 4025; cursos com tutores para tirar dúvidas; e gameficação, para que o aluno que avance em seus estudos acumule pontos e suba no ranking geral da CapacitaCoop.

Até o final desde ano, serão lançados novos cursos que versam sobre Ética para as Cooperativas; Fundamentos de Marketing, Acesso a Crédito; Excelência no Atendimento a Clientes; Produtividade; Liderança; Comunicação; ESG; Vendas e Soft Skills. Será disponibilizada também uma trilha de aprendizagem voltada para pesquisadores do cooperativismo.

Acesse e comece a aprender agora mesmo: https://www.capacita.coop.br/  

Unimed promove corrida beneficente em alusão ao Dia do Médico

Unimed promove corrida beneficente em alusão ao Dia do Médico

A cooperativa do ramo saúde, Unimed Rio Branco, em alusão ao Dia do Médico, realizou a 2ª edição da Corrida do Médico.

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Acre - SESCOOP/AC, teve participação fundamental em incentivar a intercooperação através da promoção ao esporte e estilo de vida.

Incentivar o esporte é uma das maneiras que o cooperativismo encontra para contribuir com o aumento da qualidade de vida de seus cooperados e, consequentemente, impactar a comunidade. Por isso, o coop não mede esforços para fomentar iniciativas neste sentido.

De acordo com o diretor de mercado da cooperativa de saúde, médico otorrinolaringologista Fernando Ribeiro, a Corrida Unimed se consolida como um evento que faz parte do calendário de comemorações em alusão ao profissional médico. "Nosso objetivo é agradecer e parabenizar a todos os colegas médicos pelo zelo que exercem na medicina. Em parceria com empresas e entidades médicas, a Corrida é um ótimo momento para confraternizar e ajudar ao próximo", destaca o diretor.

A cooperativa de crédito Sicoob foi um dos principais incentivadores do evento e destaca a importância do momento. "Queremos parabenizar nossos cooperados médicos pela missão de cuidar de todos, passamos por uma pandemia e certamente eles também foram essenciais para que hoje possamos confraternizar com segurança", destacou o médico Arnaldo Barbosa, presidente do Sicoob UniAcre.

O evento aconteceu em parceria com outras entidades médicas e cooperativistas, tendo o objetivo a divulgação da campanha Mude1Hábito e arrecadar alimentos não perecíveis.

O evento contou a participação de médicos e convidados, e arrecadou mais de 500 quilos de alimentos que serão doados para instituições de caridade.

Cooperativismo: a força necessária para impulsionar o Acre

Cooperativismo: a força necessária para impulsionar o Acre

Mais que um modelo de negócio, o coop acreano fortalece as práticas econômicas e busca transformar o Acre em um lugar mais justo, feliz, equilibrado, com melhores oportunidades para todos.

Nos últimos anos, o cooperativismo acreano tem firmado sua participação e posição de destaque na economia do Acre, construindo uma sociedade mais justa com indicadores econômicos e sociais representativos.

Estamos contribuindo de forma significativa para a redução dos índices de desemprego em todo o estado, gerando oportunidades de trabalhos diretos e indiretos para aqueles que veem no cooperativismo uma forma justa e compartilhada de fazer negócio.

ONDE ESTAMOS?

O cooperativismo acreano está em todos os lugares, bem perto de você, cuidando do desenvolvimento sustentável do estado, embora nem sempre você perceba.

O coop está em boa parte dos alimentos que chega à sua mesa por meio das cooperativas agro, também faz diferença na saúde, cuidando do bem-estar de milhares de acreanos. E quando o assunto é dinheiro, o coop dá aula, com as nossas cooperativas de crédito.

Estamos nas estradas de todo o Acre, fazendo com excelência o transporte de passageiros e cargas.          O coop também abre as do mercado de trabalho para de profissionais que buscam por um jeito diferente de ganhar a vida, com mais propósito, mais oportunidades e mais reconhecimento, por meio do ramo de Trabalho, produção de bens e serviços.

Agora que você já sabe que estamos por toda parte, atentos ao desenvolvimento sustentável do Acre e do Brasil. Somos um movimento feito de pessoas e para pessoas, que faz muito e faz bem. Nós Somos o Coop!

Cooperaçaí inaugura agroindústria de polpas de frutas

Cooperaçaí inaugura agroindústria de polpas de frutas

O Sistema OCB/AC participou da inauguração da Agroindústria de Polpas de Frutas da Cooperativa de Trabalho de Produção e Comercialização de Produtos Agroextrativista da Vila Campinas do Município de Plácido De Castro – Cooperaçaí.

A ampliação da agroindústria e aquisição de novas tecnologias irá alavancar a sua capacidade de produção e armazenagem de polpas de frutas, aumentando a sua competitividade no mercado local e ampliação do seu quadro social.

Criada no ano de 2013, e localizada em Vila Campinas, produtores rurais que viram no modelo cooperativista uma oportunidade de valorizar a produção e garantir futuro justo e próspero para a comunidade onde está inserida, apostando no jeito colaborativo de fazer negócios. A Cooperaçaí trabalha com a produção e beneficiamento de polpas de frutas regionais e açaí, realizando a comercialização para servidores de instituições públicas e privadas na cidade de Rio Branco, Acrelândia e na comunidade local.

Parcerias

As obras de ampliação da agroindústria foram possíveis graças à parceria de importantes instituições, como a Fundação Banco do Brasil, que investiu cerca de R$ 390 mil em recurso não reembolsável na estruturação da agroindústria.

O Governo do Estado do Acre, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, doou um caminhão baú frigorifico e uma câmara fria a partir de emenda parlamentar da Deputada Federal Vanda Milani, garantindo a armazenagem e escoamento da produção de poupas de frutas da cooperativa. A Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio – SEPA, atuou na contrapartida da emenda parlamentar do Deputado Estadual Marcus Cavalcante.

A Cooperaçaí, teve apoio do Sistema OCB/AC, Superintendência do Banco do Brasil e Master Ideias para o desenvolvimento e realização do projeto de ampliação e modernização da infraestrutura da cooperativa, desde reforma e ampliação do espaço físico, aquisição de insumos e novos equipamentos, gestão e acompanhamento do projeto, aprimoramento da gestão, produção e manejo de produtos, instalação software gerencial para controle de gestão administrativo financeiro e comercial.

Os investimentos da fundação Banco do Brasil, somado os esforços dos demais órgãos parceiros contribuirão para o desenvolvimento do cooperativismo, gerando mais produção e renda para a comunidade local, mostrando que a força do jeito cooperativista de fazer negócio.

Sistema OCB lança cartilha para orientar captação de recursos da União

Sistema OCB lança cartilha para orientar captação de recursos da União

Auxiliar as cooperativas na captação de recursos federais é o objetivo da Cartilha Emendas Parlamentares - Oportunidades para o Coop . Por meio de convênios decorrentes de transferências voluntárias da União derivadas de emendas parlamentares, o Sistema OCB quer aumentar o volume de recursos aplicados no coop.

A gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, reforçou que o acesso a estes recursos simboliza mais oportunidades para o cooperativismo. "A temática de recursos às vezes é um fator limitante para a atuação das cooperativas. Com essa cartilha vamos conhecer oportunidades que podem ser aproveitadas para transformar os negócios cooperativistas e gerar mais prosperidade. Minha dica é que acessem a cartilha e estejam atentos aos prazos. Temos espaço para crescer, considerando nossa relevância nas áreas onde atuamos", observou.

O consultor de Orçamento, Marcos Mognatti, esclareceu pontos da cartilha e tirou dúvidas dos cooperativistas que participaram do encontro virtual. Segundo ele, o ciclo das emendas tem início quando o Poder Executivo encaminha ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA).

Mognatti acrescentou que após a aprovação da LOA pelo Congresso, geralmente em dezembro, a proposta segue para sanção, que ocorre em janeiro. Após 20 dias da sanção, as cooperativas formalizam junto à União seus convênios, ou seja, a parceria.

De acordo com o consultor, a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2023 (14.436/22) contempla as cooperativas que têm entre seus membros pessoas em situação de risco social e desempenham atividades de coleta e processamento de material reciclável; atividade extrativista; manejo de floresta de baixo impacto; sistemas agroecológicos; pesca; aquicultura; e agricultura de pequeno porte desempenhadas por povos indígenas e comunidades tradicionais e agricultores familiares.

A cartilha também traz dados para reflexão. Em 2019, as transferências da União para entidades sem fins lucrativos somaram R$ 3,2 bilhões e as cooperativas participaram deste grupo, porém recebendo R$ 1,9 milhão (0,06%). Em 2020, o percentual subiu de forma tímida, 0,20%, o que equivale a R$ 6,7 milhões do total de R$ 3,3 bilhões.

Exemplos

O presidente da OCDF e diretor da OCB Nacional, Remy Gorga Neto, apresentou cases de cooperativas que atuam no segmento da reciclagem no Distrito Federal e que acessaram recursos via emendas. “Essa cartilha é um guia prático que será um divisor de águas para que possamos crescer, gerando trabalho e renda. No DF temos feito um trabalho juntos aos parlamentares. Tudo começa com uma boa relação entre nós (cooperativistas) e o parlamentar que reconhece nossa importância social e econômica. Neste sentido, temos tido sucesso e acessado recursos por intermédio de emendas”.

Ele explicou, que os recursos foram utilizados por cooperativas de reciclagem que compraram maquinário e equipamentos robustos, o que acarretou em aumento de renda. “Conseguimos uma emenda de R$ 3 milhões, que foi direcionada para duas centrais de catadores. A primeira recebeu R$ 2 milhões e já está no último estágio de processamento de plástico com aquisição de equipamento específico e caminhões para fazer a coleta seletiva. A compra do maquinário de processamento fez com que o quilo do plástico diferenciado passasse de R$ 6 para R$ 9. A segunda, com R$ 1 milhão, adquiriu máquinas, prensas e caminhões. Tudo isso é renda sendo agregada para os cooperados”, explicou.

Remy destacou que, para além desta emenda, as cooperativas também integram o projeto chamado Roda da Fruticultura que acesa recursos do Ministério de Desenvolvimento Regional. “Com duas emendas, no valor de R$ 1,7 milhão, pudemos equipar as cooperativas com 33 caminhões, 42 micro tratores e 53 câmaras frias. Para assegurar o acompanhamento e desenvolvimento da gestão, aplicamos o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e, quando encerrar, aplicaremos novamente para conferir os indicadores. Neste mesmo Ministério conseguimos R$ 150 mil para uma análise da cadeia de reciclagem. O estudo será sobre quais tipos de materiais e qual processamento é melhor para agregar valor”.

O presidente da OCDF disse ainda que pretende buscar recursos junto ao Ministério da Agricultura, no Programa Agro Mais Coop, para desenvolver trabalho de qualificação e gestão das cooperativas. “Essa cartilha traz muitos esclarecimentos importantes. Tivemos uma situação em que seis cooperativas se inscreveram em um edital da Funasa, mas apenas uma foi beneficiada. Às vezes a coop fica de fora por conta de um detalhe”, concluiu.

Clara Maffia reforçou que ainda não são todas as cooperativas que podem participar e que há variação de programas em cada ministério. “O mais importante é que nossas coops estejam profissionalizadas, porque é tudo estruturado em modelo de projetos. Às vezes temos uma boa ideia, mas não uma boa estruturação de projeto, o que acarreta na não contemplação”, frisou.

Dúvidas

Marcos Mognatti também respondeu questionamentos de participantes. Antes, porém, ele informou que há um trabalho do Sistema OCB pela ampliação desse público participante por meio de alteração de regras na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Há este movimento para que os recursos cheguem a mais cooperativas”, endossou.

Sobre o pagamento de despesas que podem ser custeadas com os recursos, o consultor disse que os valores são direcionados a investimentos e pagamentos, exceto dos funcionários da própria cooperativa. Segundo ele, para participar, as coops devem estar funcionando há pelo menos três anos. Sobre a comprovação da situação social, cada convênio tem suas exigências específicas. Para o cadastro, na Plataforma +Brasil, Marcos assegurou que tem um manual simples e intuitivo.

Para encerrar o encontro, a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, falou sobre a importância da cartilha. “Estamos felizes em poder entregar essa inteligência a vocês. Como vimos, as emendas estão disponíveis e é chegada a hora de nos apropriarmos desse acesso e promovermos melhorias para nossos cooperados, nossa base. Nossa intenção é que todos os anos façamos a reciclagem de conhecimentos e as atualizações da própria lei. Contamos com o apoio do nosso grupo de trabalho de relações institucionais, que são ponto de apoio para tratar do assunto. Vamos em frente”.

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Sistema OCB disponibiliza manual de orientação para acesso ao Fates

Sistema OCB disponibiliza manual de orientação para acesso ao Fates

Manual de orientação do Sistema OCB de acesso ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) já está disponível para download e consultas. Em cinco capítulos, o documento versa sobre a reserva destinada à prestação de assistência aos associados das coops, seus familiares e, em caso de previsão no estatuto social, também aos empregados. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que a iniciativa busca sanar dúvidas em relação às obrigações legais, formas de aplicação dos recursos e as boas práticas de governança.

“O Fates é um importante instrumento de reserva, porque, a partir das sobras líquidas apuradas ao final de cada exercício, podemos atender as sociedades cooperativas. A Lei Complementar 196/22, que atualizou a legislação das coops de crédito, trouxe regras específicas para o Fates, abrindo a possibilidade de destinar benefícios técnicos, educacionais e sociais. Este material, certamente, contribuirá para uniformizar a interpretação e aplicação do fundo de acordo com a Lei das Cooperativas. As recomendações são importantes para tomada de decisões consistentes e juridicamente seguras para a gestão, operacionalização e aplicação destes recursos”, destacou.

Logo no primeiro capítulo, o leitor conhecerá o Fates como instrumento de aplicação e efetividade dos princípios do cooperativismo como promoção da educação, interesse pela comunidade e participação econômica dos cooperados.  O tópico seguinte traz explicações sobre o regime legal e as diretrizes para utilização do fundo, a exemplo dos princípios legais; obrigatoriedade; rol taxativo das hipóteses de utilização; rol taxativo de beneficiários; vinculação do fundo em coops de crédito; e indivisibilidade.

O terceiro capítulo aborda a aplicação dos recursos. Ele orienta sobre as assistências técnica, educacional, social; contextualiza sobre a assistência social no ordenamento jurídico e no âmbito do Sistema Cooperativo. A quarta parte do documento trata da governança cooperativa do Fates e as principais recomendações às cooperativas. O quinto e último capítulo está reservado para perguntas e respostas mais recorrentes.

Acesse o manual agora: https://somoscooperativismo.coop.br/publicacoes