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Durante agenda institucional em Brasília, dirigentes do cooperativismo acreano se reuniram com a diretora de Economia Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, para agradecer e fortalecer a parceria que tem impulsionado o desenvolvimento de cadeias produtivas no estado, especialmente por meio do programa Coopera+.
A ABDI é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) que tem como missão promover a transformação digital, a inovação e a sustentabilidade na indústria brasileira. Atuando como ponte entre o setor produtivo e o governo federal, a agência desenvolve políticas públicas, projetos estratégicos e articulações voltadas à modernização da economia e ao fortalecimento de setores-chave, como o cooperativismo.
A comitiva acreana foi liderada pelo presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, que destacou a relevância dos investimentos realizados com o apoio da ABDI, especialmente na implantação do Complexo Industrial do Café da Coopercafé, em Mâncio Lima, no Vale do Juruá. A iniciativa representa um marco para a agroindustrialização da produção regional e para o fortalecimento da economia local.
“Hoje é um dia de reconhecimento e gratidão à ABDI e, em especial, à diretora Perpétua Almeida, que há décadas tem sido uma grande aliada do cooperativismo acreano. Os investimentos destinados à indústria do café no Juruá vão transformar a realidade dos cooperados, que agora poderão oferecer um produto de altíssima qualidade, dentro dos padrões exigidos pelo mercado. Além disso, há a previsão de implantação de novas agroindústrias no Alto e no Baixo Acre, ampliando ainda mais o alcance dessa transformação”, afirmou Valdemiro Rocha.
A diretora Perpétua Almeida, por sua vez, reiterou o compromisso da ABDI com o desenvolvimento regional sustentável por meio do fomento às cooperativas, destacando o papel do programa Coopera+, criado para apoiar a industrialização da produção cooperativista em todo o país.
“É uma grande satisfação para nós da ABDI apoiar o cooperativismo, especialmente no Acre, onde essa força tem promovido mudanças reais na vida das pessoas. O Coopera+ foi criado justamente para isso: apoiar a produção, agregar valor e estimular a industrialização nos territórios. O cooperativismo é uma potência que transforma comunidades, e essa parceria com o Sistema OCB/AC está contribuindo diretamente para melhorar a renda de inúmeras famílias acreanas”, ressaltou Perpétua.
O encontro reforça a importância de parcerias institucionais para a consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável, baseado na valorização da produção local, no fortalecimento da agricultura familiar e na geração de oportunidades por meio do cooperativismo. A atuação da ABDI, por meio de programas estruturantes e investimentos direcionados, tem sido fundamental para transformar o cenário econômico de diversas regiões do Acre.
Texto: Andréia Oliveira
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Representantes de cooperativas acreanas participam, entre os dias 9 e 11 de junho, da Semana da Competitividade 2025, promovida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília. Neste ano, o evento, que se consolidou como um dos mais relevantes do setor, tem como tema central a Comunicação — elemento estratégico para fortalecer a imagem, os valores e o impacto do cooperativismo no Brasil.
A delegação do Acre é liderada pelo presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, e pelo superintendente Rodrigo Forneck, e conta com a presença de cooperativas de diversos municípios, além de dirigentes dos ramos Transporte, Produção, Saúde, Agricultura Familiar, Crédito, Agropecuário e Agroextrativista.
Pela primeira vez, a Semana da Competitividade é inteiramente dedicada aos profissionais de comunicação e marketing das cooperativas, reunindo mais de 700 participantes de todo o país. A proposta do evento é promover uma imersão nas tendências que estão moldando o futuro da comunicação cooperativista, integrando teoria, prática e inspiração em uma programação intensa e diversificada.
“A presença do Acre neste encontro nacional é fundamental para que possamos ampliar nossa visão estratégica sobre a comunicação no cooperativismo, fortalecendo ainda mais as nossas ações locais”, destacou Valdemiro Rocha.
A abertura oficial, realizada nesta segunda-feira (9), reuniu lideranças do setor e especialistas em comunicação para momentos inspiradores, reflexões sobre os desafios contemporâneos e apresentação de cases de sucesso.
De acordo com Samara Araújo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, a edição de 2025 representa um marco no processo de valorização dos profissionais que atuam na promoção do movimento cooperativista.
“Vamos reunir comunicadores de todas as regiões do país para trocar experiências, debater estratégias e, principalmente, fortalecer o orgulho de fazer parte do cooperativismo. Será uma oportunidade única de aprendizado e conexão”, afirmou.
A programação contempla palestras, painéis e laboratórios práticos conduzidos por especialistas reconhecidos nacionalmente. Entre os temas abordados estão:
- O papel da comunicação na geração de valor;
- Construção de marcas fortes e conectadas com seus públicos;
- Estratégias de personalização de mensagens;
- Uso de ferramentas digitais e análise de dados para potencializar o impacto das ações.
As atividades são organizadas em quatro trilhas temáticas:
Planejamento e Dados, Branding, Comunicação Institucional e Marketing. Os participantes poderão escolher os conteúdos conforme seus interesses e áreas de atuação, o que garante uma abordagem personalizada e aplicável à realidade de suas cooperativas.
Para Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação da OCB, o evento representa mais que a troca de técnicas e ferramentas.
“A comunicação nas cooperativas precisa ir além da divulgação de produtos. Ela deve traduzir propósitos, gerar valor e fortalecer o vínculo com os cooperados e com a comunidade. A integração entre branding, dados e estratégia é essencial para preparar o setor para os desafios futuros”, explicou.
A Semana da Competitividade será encerrada na quarta-feira (11), com reflexões sobre o futuro da comunicação no cooperativismo, além de debates sobre reputação institucional e presença das cooperativas no cenário nacional.
A participação da delegação acreana reafirma o compromisso do Sistema OCB/AC com a inovação, o fortalecimento da identidade cooperativista e o aprimoramento contínuo da comunicação como ferramenta estratégica de desenvolvimento.
Texto: Andréia Oliveira
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O Sistema OCB no Acre realizou, nesta quarta-feira (28), uma reunião estratégica com a diretoria da Cooperativa de Logística e Transporte Rodoviário de Cargas Transoceânica do Estado do Acre (Coop Transoceânica). A iniciativa teve como objetivo alinhar ações voltadas ao fortalecimento da cooperativa e ao desenvolvimento sustentável do setor de transporte de cargas no estado.
Participaram do encontro o presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, o superintendente Rodrigo Forneck, a presidente da Coop Transoceânica, Nazaré Santos da Cunha, o diretor administrativo, José Coutinho Ramos, e o diretor financeiro, Valdemir Barbosa dos Santos.
Durante a reunião, foram discutidos temas essenciais como o aperfeiçoamento da gestão cooperativista, a consolidação da identidade do modelo cooperativo, a promoção de ações formativas, o fortalecimento da representação institucional da cooperativa e a realização de intercâmbios com outras organizações do setor.
Para o superintendente Rodrigo Forneck, o diálogo e o alinhamento de estratégias são fundamentais para o avanço do cooperativismo em áreas-chave da economia acreana. “O Sistema OCB tem atuado de forma propositiva para apoiar o crescimento das cooperativas e contribuir com soluções conjuntas aos desafios enfrentados, especialmente em setores estratégicos como o de transporte de cargas”, destacou.
O presidente Valdemiro Rocha ressaltou que o setor logístico é uma engrenagem essencial para a integração regional e o escoamento da produção. “Estamos comprometidos com a construção de um ambiente favorável à profissionalização e sustentabilidade das cooperativas. A Coop Transoceânica tem um papel importante nesse processo e contará com nosso apoio para se fortalecer e crescer”, afirmou.
A presidente da cooperativa, Nazaré Santos da Cunha, avaliou o encontro como produtivo e necessário. “Essa reunião nos dá mais clareza sobre os caminhos que podemos trilhar com o apoio do Sistema OCB. É muito importante saber que não estamos sozinhos e que há uma estrutura institucional disposta a nos orientar, formar e representar. Nosso compromisso é fazer com que a Coop Transoceânica seja cada vez mais forte, eficiente e alinhada aos princípios cooperativistas”, enfatizou.
A agenda integra um conjunto de articulações promovidas pelo Sistema OCB/AC com cooperativas de diferentes ramos, reafirmando seu papel como agente de desenvolvimento econômico, inclusão produtiva e promoção de um modelo baseado na cooperação, na autogestão e na sustentabilidade.
Texto: Andréia Oliveira
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O Sistema OCB do Acre teve participação destacada no 1º Seminário do Programa de Formação Paul Singer de Economia Popular e Solidária, realizado nesta terça-feira (27), no auditório do Sebrae, em Rio Branco. Promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego no Acre (MTE), o evento reuniu representantes do poder público, instituições parceiras, movimentos sociais e cooperativas de diversas regiões do estado.
O seminário teve como objetivo apresentar as diretrizes da nova Política Nacional de Economia Solidária, instituída pela Lei Federal nº 15.068/2024, além de oficializar a criação da Comissão Especial de Cadastro, Informação e Comércio Justo e Solidário (Cadsol), responsável por validar empreendimentos econômicos solidários e orientá-los no processo de registro nacional.
Representando o cooperativismo acreano, o superintendente do Sistema OCB/AC, Rodrigo Forneck, destacou o papel estratégico das cooperativas na construção de uma nova economia, pautada pela inclusão produtiva, justiça social e sustentabilidade.
“Este seminário marca um importante reencontro do Brasil com as políticas de economia solidária, e muitas cooperativas já atuam alinhadas a esse modelo. O Sistema OCB celebra este avanço e reafirma seu compromisso em fortalecer as cooperativas existentes e apoiar grupos que desejam se organizar de forma cooperativista. Estamos à disposição para orientar, formar e caminhar junto com quem acredita que é possível empreender com base na cooperação, na autogestão e no compromisso com o desenvolvimento sustentável”, afirmou Forneck.
O evento contou com a presença de diversas cooperativas filiadas ao Sistema OCB, que participaram ativamente dos debates e atividades do seminário, reafirmando o protagonismo do cooperativismo na construção de alternativas econômicas solidárias e sustentáveis.
A programação foi aberta com a apresentação poética da artista Medusa, seguida da exibição do vídeo institucional sobre o Programa Paul Singer. Participaram da mesa de abertura o superintendente do MTE no Acre, Leonardo Lani, a diretora de Empreendedorismo da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), Patrícia Parente, a presidente da Acisa, Patrícia Dossa, o superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, o vereador de Rio Branco, André Kamai, o superintendente do Sistema OCB, Rodrigo Forneck, além de lideranças do movimento de economia solidária no estado.
As coordenadoras estaduais do programa, Camila Marcelino e Maria José Barbosa Lopes, apresentaram os eixos e objetivos da formação de agentes de economia solidária, com foco na articulação territorial, inclusão produtiva e valorização de práticas sustentáveis e comunitárias.
A programação incluiu ainda a palestra “A Força de Quem se Une”, ministrada pelo gestor de projetos do Sebrae/AC, Aldemar Maciel, e foi concluída com a eleição da Comissão Estadual do Cadsol, conduzida por Leonardo Lani.
O evento foi promovido pelo MTE, em parceria com o Governo do Estado do Acre, por meio da Sete, com apoio do Sebrae/AC, da Acisa, do Sistema OCB e de entidades da sociedade civil organizada.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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A Rede Cooperacre recebeu esta semana a visita de representantes internacionais da ciência e da gestão ambiental. Estiveram presentes o Dr. William Boyd, do Instituto do Meio Ambiente e Sustentabilidade da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), a Dra. Colleen Scanlan Lyons, do Departamento de Estudos Ambientais da Universidade do Colorado em Boulder, e Martha Fontes, gerente de operações do Secretariado Global da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas (GCF Task Force).
A visita técnica foi articulada com o apoio do presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, e teve como objetivo apresentar o modelo de negócios da Cooperacre, estruturado a partir da produção agroextrativista de base familiar, da organização cooperativista e da agregação de valor aos produtos florestais. A iniciativa promove uma economia sustentável, que alia desenvolvimento à conservação da floresta em pé.
Durante a visita ao complexo agroindustrial da Cooperacre — que abriga a unidade de beneficiamento de castanha-do-brasil e, em fase final de construção, a de frutas tropicais — os visitantes destacaram o caráter inovador das operações e da governança do sistema cooperativo. O modelo, que já apresenta resultados positivos na geração de emprego, renda e conservação ambiental, foi reconhecido como referência internacional para iniciativas de desenvolvimento de baixo carbono.
A programação incluiu ainda a apresentação do Laboratório de Estudos Geopolíticos da Amazônia Legal (LEGAL), criado em 2021 e formado por pesquisadores de instituições de ensino superior dos nove estados da Amazônia Legal. A professora Dra. Luci Teston, da Universidade Federal do Acre (UFAC) e coordenadora estadual do LEGAL, apresentou as principais linhas de atuação e resultados do grupo, com foco na produção de indicadores e análises que contribuem para a compreensão dos processos econômicos, políticos e ambientais na região.
O encontro foi avaliado como extremamente positivo pelas instituições envolvidas, ao reforçar a convergência de propósitos em torno de um modelo de desenvolvimento que integra inovação, justiça social, sustentabilidade e valorização dos territórios amazônicos.
Mais do que uma visita institucional, o momento consolidou-se como um espaço de escuta e intercâmbio entre ciência, cooperativismo e iniciativas sustentáveis. A experiência fortaleceu parcerias e ampliou as possibilidades de cooperação global, reafirmando o papel do Acre como protagonista na construção de uma nova economia: inclusiva, sustentável e comprometida com a preservação da floresta e o bem-estar das comunidades.
Texto: Andréia Oliveira
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A atuação da Mesa Consensual do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) foi decisiva para viabilizar a entrega de duas caminhonetes ao Sistema OCB, com o objetivo de fortalecer ações de formação profissional, promoção social e monitoramento desenvolvidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-AC). Os veículos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Leo de Brito (PT).
A entrega oficial ocorreu nesta terça-feira (27), no gabinete da presidente do TCE-AC, conselheira Dulce Benício. Na ocasião, foi assinado o Termo de Cessão de Uso dos veículos, com a presença de dirigentes do Sistema OCB/AC e representantes da gestão municipal.
A Mesa Consensual, espaço institucional voltado ao diálogo e à construção de soluções pactuadas, foi coordenada pela equipe da Diretoria de Desenvolvimento e Inovação (DDI), do TCE, teve papel fundamental para destravar o impasse e garantir que os bens públicos fossem devidamente destinados ao fortalecimento dos sete ramos do cooperativismo no estado.
A presidente do TCE-AC, conselheira Dulce Benício, ressaltou que o trabalho da Corte de Contas vai além da fiscalização tradicional e agradeceu as partes envolvidas pela disposição em solucionar questões importantes através do diálogo.
“O papel do Tribunal é também de mediação e construção de soluções que atendam ao interesse público. A Mesa Consensual tem se mostrado um instrumento eficiente para resolver conflitos administrativos de forma ágil, colaborativa e efetiva. Agradeço, em nome do Tribunal, a Prefeitura de Rio Branco na pessoa do secretário Valtim José e ao Sistema OCB na pessoa do presidente Valdemiro Rocha, pela disposição ao diálogo para a construção de soluções coletivas que beneficiam a sociedade”, afirmou.
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, agradeceu a atuação do Tribunal e destacou a economia gerada com a cessão dos veículos.
“O TCE teve um papel decisivo. Sem essa mediação, esse processo talvez ainda estivesse paralisado. As caminhonetes representam mais do que transporte: são ferramentas fundamentais para fortalecer nossas cooperativas em todos os ramos de atuação — Saúde, Crédito, Trabalho, Bens e Serviços, Produção, Agricultura Familiar, Agroextrativismo e Agropecuário. Com isso, estimamos uma economia de aproximadamente R$ 200 mil por ano, já que não será mais necessário alugar veículos para nossas atividades. Esses recursos poderão ser reinvestidos diretamente nas cooperativas, especialmente nas de menor porte”, destacou.
Os veículos serão utilizados em atividades de capacitação, promoção social, monitoramento e ações de representação institucional promovidas pelo Sistema OCB/Sescoop no estado.
A iniciativa evidencia a relevância da articulação entre instituições públicas, organizações da sociedade civil e o cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Acre.
O secretário da Casa Civil da Prefeitura de Rio Branco, Valtinho José, também ressaltou a importância da parceria institucional.
“A parceria entre a Prefeitura de Rio Branco e o Tribunal de Contas do Acre é de extrema importância. O TCE, além de fiscalizador, tem atuado como órgão orientador. A gestão da presidente Dulce tem demonstrado esse compromisso com o papel social, contribuindo efetivamente com a sociedade. Hoje, com a assinatura do termo de cessão dos veículos ao Sescoop, estamos ajudando a fortalecer a produção agrícola e a melhorar a vida da população de Rio Branco. Essa é a nossa missão enquanto gestores públicos”, afirmou.
Texto e fotos: Andréia Oliveira
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Em agenda oficial no Acre nesta sexta-feira (23), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, visitou a indústria de beneficiamento de castanha e as obras da unidade de frutas tropicais da Rede Cooperacre, localizada no Distrito Industrial de Rio Branco. A cooperativa é referência nacional na promoção do desenvolvimento sustentável, gerando emprego, renda a partir de produtos compatíveis com a floresta em pé.
Recebida pelo superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, a ministra esteve acompanhada de diversas autoridades, entre elas o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), Ronald Polanco; o deputado estadual Edvaldo Magalhães; o presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha; o vereador André Kamai; o superintendente da Secretaria do Patrimônio da União no Acre (SPU/AC), Tiago Mourão; além de representantes do ICMBio e de órgãos ambientais.
Cooperativas que conservam e desenvolvem
Durante a visita, Marina Silva destacou que a Cooperacre representa um modelo de desenvolvimento que alia geração de renda à conservação da floresta, fortalecendo cadeias produtivas sustentáveis, como a da castanha, do açaí e demais frutas tropicais, e da borracha (látex).
“A Cooperacre é a prova viva de que é possível desenvolver uma economia próspera com inclusão social, provendo a conservação da floresta. Esse modelo comunitário mostra ao mundo que existem alternativas ao desmatamento”, afirmou a ministra.
Ela também destacou os avanços do governo federal na redução do desmatamento — queda de 32% no Brasil e de 46% na Amazônia —, o que tem possibilitado a ampliação dos recursos do Fundo Amazônia, que praticamente dobrou, saindo de R$ 3 bilhões para mais de R$ 6,5 bilhões.
“A Cooperacre tem todas as condições de acessar os recursos do Fundo Amazônia, assim como os do Fundo Clima, que são mecanismos financeiros fundamentais para fortalecer empreendimentos que promovem desenvolvimento sustentável e justiça social”, acrescentou Marina.
Preservação que gera futuro
Ao final da visita, a ministra parabenizou a cooperativa pela amplitude dos impactos econômicos, ambientais e sociais que gera para as milhares de famílias agroextrativistas que compõem a Rede de Cooperativas, fortalecendo a bioeconomia no estado do Acre e na Amazônia.
“A Cooperacre é exemplo concreto de como é possível construir um modelo econômico próspero e justo que beneficia quem protege a floresta. Assim como acontece com as centrais de catadores de resíduos sólidos, aqui temos uma estrutura que acolhe os pequenos, permitindo que todos cresçam juntos, protegendo a natureza e gerando dignidade”, concluiu.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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O Sistema OCB/AC participou, nesta sexta-feira (23), de uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal de Rio Branco, realizada no Campus do Ifac, no Km 19 da Estrada Transacreana. O evento teve como objetivo discutir os desafios enfrentados pela população rural da capital. Representado pelo presidente Valdemiro Rocha, o Sistema OCB/AC reafirmou seu compromisso com o fortalecimento do cooperativismo e com o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.
O encontro reuniu produtores, lideranças comunitárias, parlamentares e representantes de órgãos públicos, que debateram soluções para problemas históricos da região, como a precariedade dos ramais, a dificuldade de acesso a serviços públicos, gargalos na logística de escoamento da produção e entraves na execução de programas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Durante sua intervenção, Valdemiro Rocha destacou a importância da audiência como espaço de participação social e construção coletiva de políticas públicas eficazes e aderentes às necessidades dos produtores. Na ocasião, ele propôs a criação de um Observatório das Políticas Públicas para a Zona Rural, com a participação ativa das comunidades, cooperativas, órgãos de controle e gestores públicos.
“O Observatório seria um mecanismo permanente de monitoramento, avaliação e aprimoramento das ações destinadas à zona rural. Isso garantirá mais transparência, eficiência e, principalmente, o protagonismo dos trabalhadores e trabalhadoras que vivem da produção agrícola”, ressaltou Valdemiro Rocha.
O presidente da OCB/AC também colocou a entidade à disposição dos produtores da Transacreana, enfatizando que o cooperativismo é uma ferramenta estratégica para promover geração de renda, desenvolvimento local e inclusão social.
Fortalecimento das cooperativas e desenvolvimento rural
Além da necessidade urgente de melhorias na infraestrutura, Valdemiro reforçou que é essencial que os investimentos públicos estejam alinhados com políticas que incentivem a organização produtiva local. Isso inclui o fortalecimento das cooperativas, a ampliação da assistência técnica, o acesso ao crédito e a garantia de execução dos programas PNAE e PAA.
“Fortalecer as cooperativas é fortalecer a comunidade. O cooperativismo é um caminho seguro para promover desenvolvimento econômico, social e sustentável, especialmente na zona rural”, pontuou.
Criação do conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável
Ao final da audiência, foi pactuada a construção de um cronograma de ações conjuntas, com participação efetiva das comunidades, do poder público e dos órgãos de fiscalização. As prioridades incluem a recuperação dos ramais, o monitoramento da execução das obras e o aperfeiçoamento das políticas públicas voltadas ao setor produtivo rural.
Além disso, o vereador André Kamai propôs a criação de um Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável, com a finalidade de discutir permanentemente as demandas do setor e acompanhar a implementação das políticas públicas para a zona rural.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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Com o objetivo de fortalecer a organização dos produtores e preservar a floresta, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) e a Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia (Coopaeb) estão realizando uma série de reuniões comunitárias nas comunidades localizadas na Reserva Extrativista Chico Mendes, nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia.
Os encontros, que acontecem ao longo do mês de maio, têm como finalidade alinhar estratégias para melhorar a produção, assegurar a sustentabilidade das cadeias produtivas da borracha, castanha, café, frutas e, futuramente, do cacau. A iniciativa conta com a parceria das associações locais, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da própria Cooperacre, reforçando o compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável e a valorização do modo de vida extrativista.
Preservar a floresta, gerar renda e fortalecer as comunidades
“Estamos na décima primeira reunião desta rodada, que tem como foco a organização da produção agroextrativista na Resex Chico Mendes, em Brasiléia e Epitaciolândia. Esse trabalho é fundamental para fortalecer nossa atuação nas cadeias produtivas e garantir que a floresta em pé continue sendo fonte de sustento, dignidade e conservação ambiental”, destaca José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre e da Coopaeb, que também é diretor do Ramo Agroextrativista da OCB e acompanha pessoalmente os encontros nas comunidades.
De acordo com Araújo, durante as reuniões são discutidos temas como: logística de escoamento, planejamento da safra, melhorias nos processos de comercialização, além de estratégias para ampliar a participação dos cooperados nas decisões coletivas. As ações também reforçam a importância da conservação ambiental, uma vez que o modelo extrativista sustentável depende diretamente da manutenção da floresta em pé.
Compromisso com o futuro
Reconhecida como uma das principais unidades de conservação do Acre e símbolo da luta dos povos da floresta, a Resex Chico Mendes é prova de que o desenvolvimento econômico pode caminhar lado a lado com a preservação ambiental. As reuniões reafirmam esse compromisso, promovendo inclusão social, geração de renda e fortalecimento das comunidades tradicionais.
“Nosso compromisso é seguir organizando a produção, aprimorando a comercialização e, acima de tudo, preservando a floresta. Quando fortalecemos a organização dos extrativistas, também fortalecemos a luta pela conservação do meio ambiente e pela valorização dos nossos territórios”, reforça José Rodrigues de Araújo.
Seringais e comunidades visitados
As reuniões seguem até o dia 22 de maio, percorrendo comunidades e seringais como:
- Nossa Senhora Aparecida do Amapá,
- Seringal Apudi,
- Seringal Amapá,
- Tabatinga,
- Nova Olinda,
- Pindamonhangaba,
- São Cristóvão,
- Venezuela,
- Cajá de Cima,
- Wilson Pinheiro II,
- São Sebastião e
- Bom Fim.
O presidente da Cooperacre e Coopaeb destaca a relevância desses encontros:
“A participação dos extrativistas é essencial para fortalecer a representatividade, garantir melhores condições de trabalho, uma comercialização justa e, sobretudo, assegurar que as futuras gerações encontrem a floresta preservada, produtiva e capaz de gerar dignidade e sustento para quem dela vive”, conclui Araújo.
Texto: Andréia Oliveira
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A marca francesa de calçados sustentáveis Veja realizou, esta semana, o 4º Comitê da Borracha, reunindo representantes de cooperativas e associações extrativistas da Amazônia para debater temas ligados à produção sustentável do látex, qualidade da borracha e preservação ambiental. O encontro ocorreu em Rio Branco dias 13 e 14 de maio e contou com a participação de 21 organizações de cinco estados, sob articulação da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre).
“O encontro debateu várias pautas, mas esta edição foi muito voltada para a questão da qualidade da borracha e do desmatamento”, afirmou François-Ghislain Morillion, cofundador da Veja. “Tem também o cuidado com a seringueira e o cooperativismo, que fazem parte dos quatro zelos que norteiam essa parceria”.
François relembrou o início do trabalho da marca no Brasil: “Sou cofundador da Veja e desembarquei aqui há 20 anos para procurar borracha da Amazônia para fazer um tênis. Na época a gente só tinha um escritório na França, e depois o projeto cresceu. Hoje é um tênis feito com a borracha daqui, com algodão agroecológico, feito no Brasil e vendido no Brasil como no exterior”.
Comitê da Borracha
O Comitê da Borracha é realizado anualmente e serve como espaço de troca entre a empresa e os produtores da matéria-prima. “Todos os anos a gente tem esse encontro, que a gente chama de Comitê da Borracha, que é o momento em que encontramos todas as cooperativas parceiras, tanto do Acre como dos outros estados da Amazônia”, explicou François.
A parceria entre a Veja e os produtores locais é mediada por cooperativas, especialmente as que compõem a Rede Cooperacre, que articula atualmente 21 cooperativas e associações. Destas, 12 são do Acre e da Rede Cooperacre. “A empresa não compra borracha diretamente de seringueiro. Só com organização social, cooperativa ou associação. Isso é parte do zelo cooperativo”, reforçou o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo.
De Araújo, como é mais conhecido, explica que este modelo de atuação começou em 2007 com um contrato assinado com a Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes (Amoprebe), em Assis Brasil, e se expandiu para outros municípios do Acre e estados, e segue princípios dos quatro zelos: o zelo pela floresta, pela seringueira, pela qualidade da borracha e pelo cooperativismo.
Moda, sustentabilidade e justiça social
“Desde o início estamos pagando um preço melhor do que o mercado, e essa relação veio se fortalecendo. Há quatro anos, começamos a pagar também uma prestação de serviço socioambiental, que é basicamente a preservação da floresta. Então a família recebe pela produção, mas também recebe pela preservação”, explicou François.
Atualmente, a Veja mantém contratos que envolvem meio milhão de quilos de borracha por ano, oriunda de áreas de manejo sustentável. A borracha é usada na fabricação de tênis comercializados em diversos países, reforçando uma cadeia que une moda, sustentabilidade e justiça social.
“A floresta é o meu lugar”: produtora do Acre relata transformação na vida de seringueiros após parceria com empresa internacional
Natural do município de Capixaba, no Acre, Nilva da Cunha de Lima é presidente da Cooperativa Agroextrativista Santa Fé (Copasfe) e também produtora de borracha. Com orgulho de suas raízes, Dona Nilva carrega consigo a história de gerações de trabalhadores da floresta, marcada por lutas, desafios e conquistas.
“Nasci e me criei em seringal. Desde os oito anos de idade já acompanhava minha mãe nas estradas de seringa, ajudando a levar o balde, a farofa. Foi assim que cresci, dentro da floresta, e não me vejo morando na cidade. O que eu gosto mesmo é da mata”, conta.
Dona Nilva lidera uma das cooperativas que integram a cadeia produtiva da borracha fornecida à empresa francesa Veja, que utiliza matéria-prima da floresta amazônica em seus produtos. Segundo ela, a chegada da empresa à região representou uma virada de chave para centenas de famílias que vivem do extrativismo.
“A relação com a Veja é muito boa. Eu sempre digo que, depois que a empresa trouxe esse contrato, mudou a vida de muita gente. Antes, meu pai vendia borracha por 50 centavos o quilo. Às vezes, nem vendia: trocava por açúcar, por mercadoria, e a gente vivia endividado com o patrão. Hoje, a Veja compra direto da cooperativa, que compra do produtor e paga em dinheiro — e com preço justo”, afirma.
Atualmente, o quilo da borracha é vendido por R$ 15, um valor significativamente mais alto do que o oferecido por outros compradores no mercado. “Não tem nem comparação. Outras empresas já nos procuraram, mas querem pagar bem menos. A Veja reconhece o valor do nosso trabalho”, reforça.
Com duas estradas de seringa sob sua responsabilidade, Dona Nilva ainda encontra tempo para atuar diretamente na extração do látex. “Quando tenho um tempo, vou lá cortar. Gosto muito. Isso faz parte de quem eu sou.”
Seu depoimento reflete a realidade de muitos produtores da floresta que, por meio da organização cooperativista e de parcerias sustentáveis, estão construindo novos caminhos para a valorização do extrativismo, com dignidade, autonomia e respeito à floresta.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Sérgio Vale
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A Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) realizou no sábado, 26 de abril, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da instituição para apreciar e votar a prestação de contas do exercício de 2024, o plano de trabalho de 2025 e eleger a nova diretoria para os próximos quatro anos. A atividade contou com a participação de dirigentes de 44 cooperativas filiadas a OCB de diversos municípios, e aconteceu no formato híbrido (presencial e on-line), no auditório da Fecomércio, no Bosque, em Rio Branco.
A AGO é o principal fórum para a tomada de decisões coletivas e democráticas de uma organização. Um espaço aberto para votar, aprovar ou reprovar questões importantes. Este ano, 51 cooperativas filiadas e ou registradas ao Sistema OCB do Acre estavam aptas a participar do processo. A prestação de contas, acompanhada pelo parecer do Conselho Fiscal, Relatório de Gestão e Demonstrações Contábeis do exercício de 2024, foi aprovada por unanimidade, assim como o orçamento de 2025 da instituição.
Processo eleitoral
O processo eleitoral para renovação da Diretoria do Sistema OCB 2025-2029, reforça transparência e gestão democrática da instituição. Durante os meses de março e abril foram realizadas pré-assembleias dos oito ramos de atuação do Sistema, onde foram indicados diretores titulares e suplentes para a nova gestão, que foram votados e aprovados na Assembleia Geral Ordinária deste sábado.
Foram eleitos para a gestão de 2025 a 2029:
Presidente: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
Diretor do Ramo Saúde:
Titular: Ediana de Fátima Melo Magela
Suplente: Marcus Vinícius Shoiti Yomura
Diretor do Ramo Agropecuário:
Titular: Jonas de Souza Lima
Suplente: Ezequiel Rodrigues de Oliveira
Diretor do Ramo Crédito:
Titular: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
Suplente: Antônio José Vaglieri
Diretor do Ramo Transporte:
Titular: Raimundo Oliveira de Souza
Suplente: Maria de Nazaré Santos da Cunha
Diretor do Ramo Trabalho:
Titular: Joelma Brasil Lima
Suplente: Pedro Moraes
Diretor do Ramo Produção:
Titular: Jorge Melo de Lima
Suplente: Sebastião José de Oliveira
Diretor do Ramo Agricultura Familiar:
Titular: Fátima Maria Pedrosa Maciel
Suplente: Adauto Messias de Paula.
Diretor do Ramo Agroextrativista
Titular: José Rodrigues de Araújo
Suplente: Sebastião Nascimento de Aquino.
Fortalecimento do cooperativismo
O presidente reeleito do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, destacou os principais resultados obtidos nesta gestão nos últimos quatro anos e enfatizou a missão institucional da OCB para o fortalecimento do cooperativismo no Acre e sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social do estado e o seu compromisso nesta nova gestão a qual foi reeleito.
“Os últimos quatro anos foram de muitas realizações, a partir do esforço de cada uma das nossas cooperativas foi possível alcançarmos resultados extraordinários, tivemos intercâmbios, missões, encontros, capacitações e muita representatividade das cooperativas do Acre, nosso trabalho tem buscado parcerias, ajudando e fortalecendo as cooperativas em todos os ramos, só temos a agradecer a toda a diretoria, funcionários do Sistema OCB, cooperados, dirigentes de cooperativas e instituições parceiras”, disse.
Valdemiro Rocha reafirmou seu compromisso com o fortalecimento do cooperativismo em seu novo mandato. “Esse é um trabalho feito a muitas mãos, nossa diretoria foi renovada, temos novos diretores em vários ramos, e uma expectativa de muita coisa boa para os próximos anos, de minha parte, agradeço pela recondução e reafirmo meu compromisso de continuar esse trabalho de fortalecimento e crescimento do cooperativismo em nosso estado”, finalizou o presidente reeleito.
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Em cumprimento ao calendário de pré-assembleias do Sistema OCB do Acre, foram realizados no decorrer do mês de abril, encontros com dirigentes dos ramos: Extrativista; Agricultura Familiar; Trabalho; Produção; Transporte; Saúde; Crédito; Agropecuário, ocasião em que debateram os avanços e as prioridades dos setores, também indicaram os nomes dos novos diretores dos ramos, que serão aprovados durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), dia 26 de abril de 2025.
As pré-assembleias seguem o princípio da gestão democrática e são preparatórias para a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que acontece uma vez ao ano para aprovar contas, eleger dirigentes, definir diretrizes estratégicas para o setor.
Foram indicados para diretor do Ramo Trabalho, a presidente da Cooperparquet, Joelma Brasil Lima, e como suplente o presidente da Cooperativa Catar, Pedro Morais. No Ramo Produção, houve empate na escolha do diretor, foram indicados o presidente da Coopermóveis, Jorge Melo e o presidente da Cooperfarinha, Sebastião José Oliveira do Nascimento. No Ramo Transporte, os indicados foram o presidente da Coopervel, Raimundo Oliveira e como suplente a diretora da Coop Transoceânica, Maria de Nazaré Santos da Cunha; já no Ramo Saúde, a indicada como titular foi a presidente da Uniodonto, Ediana Magela, tendo como suplente o presidente da Unimed Rio Branco, Marcus Yomura; no Ramo Crédito, o indicado para o cargo de diretor foi o representante da Sicoob Uni Acre, Valdemiro Rocha, e como suplentes foram indicados os senhores Edilson Araújo e Antônio Vaglieri; no Ramo Agropecuário, foram indicados para diretor o presidente da Coopercafé, Jonas Lima e como suplente, o presidente da Coopel, Ezequiel Rodrigues de Oliveira. Os indicados serão submetidos a apreciação e votação durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), dia 26 de abril de 2025, das 8h às 12h, no auditório da Fecomércio.
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Pré-assembleias dos ramos reforçam transparência e gestão democrática do processo
Dirigentes de cooperativas do ramo agricultura familiar do Sistema OCB do Acre estiveram reunidos nesta sexta-feira, 4, em cumprimento ao calendário de pré-assembleias dos ramos. A reunião aconteceu no formato híbrido, presencial na sede do Sistema, e online, e contou com a participação de representantes de 13 cooperativas.
Os encontros seguem o princípio da gestão democrática e são preparatórios para a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que serão realizadas dia 26 de abril de 2025. A assembleia acontece uma vez ao ano para aprovar contas, eleger dirigentes, definir diretrizes estratégicas para o setor.
Na ocasião, presidentes e representantes de cooperativas debateram os avanços e os desafios do setor, e puderam esclarecer dúvidas e discutir temas que serão deliberados na AGO e AGE.
Durante o encontro, houve votação para indicação do Diretor do Ramo, a presidente da Unicafes, Fátima Pedrosa Maciel foi escolhida para ser a diretora titular, e como suplente, o escolhido foi o presidente da Juruá Alimentos, Adauto Messias de Paula, de Cruzeiro do Sul, decisão que será homologada na AGO do dia 26 de abril.
Participaram presencialmente: Fátima Maria Pedrosa Maciel, representante da UNICAFES; Jonisete de Lima Mendes, presidente da COOPAF; Antônio Werneck Cezar Castro, presidente da COOPAFES; Adalgiso Valdeca da Costa; presidente da Cooperativa PHP; Thiago Teles da Mota, representante da Cooperviva; Elza Rodrigues da Silva, representante da Coopermix; Lucimar Alvez da Costa Mendonça, representante da Acre Verde; Estefany Silva e Silva, presidente da COOPERARCE; Cosmo de Moura Lopes, representante da COOPLIMOEIRO, e online: Jaira da Silva, presidente da COOPERGRAOS (Brasiléia); Maria Simone Oliveira Cruz, presidente da COOPERPURUS (Manoel Urbano); Adauto Messias de Paula, representante da Juruá Alimentos (Cruzeiro do Sul); José Márcio Malveira da Silva, representante da COOPAB (Brasiléia).
Texto: Andréia Oliveira
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Documento reúne iniciativas voltadas para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil
O Sistema OCB apresentou, nesta terça-feira (18), a Agenda Institucional do Cooperativismo 2025, documento estratégico que reúne as principais políticas públicas, projetos de lei e decisões judiciais com impactos para o setor cooperativista no Brasil.
A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o deputado Pedro Lupion (PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); o deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); o ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil, Paulo Teixeira; a senadora e membro da Frencoop, Tereza Cristina (MS); Márcio Elias Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Tadeu Alencar, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
O Acre esteve representado pelos senadores da República Sérgio Petecão e Alan Rick, e pelo presidente e o superintendente do Sistema OCB do Acre, Valdemiro Rocha e Rodrigo Forneck, respectivamente.
Em seu discurso, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que este ano será um marco para o cooperativismo mundial, principalmente após a Organização das Nações Unidas (ONU) declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas. Com o tema Cooperativas Constroem um Mundo Melhor, a iniciativa reconhece o impacto positivo das coops na construção de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis.
Para ele, diante de um cenário econômico altamente competitivo, o modelo de negócio demonstra sua capacidade de se manter forte no mercado, por meio de um movimento bem estruturado. "Além de gerar resultados sustentáveis para seus cooperados, as cooperativas se destacam especialmente em períodos de crise e oferecem maior acolhimento e estabilidade”, disse.
Outro destaque para o setor, segundo o presidente Márcio, será a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), marcada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA). Ele enfatizou a atuação das cooperativas brasileiras em iniciativas de combate ao desmatamento, à transição para fontes energéticas limpas e à adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Durante o evento, Márcio entregou o Manifesto do Cooperativismo na COP30 ao representante da Organização das Nações Unidas no Brasil, Gustavo Chianca.
“O cooperativismo vai mostrar ao mundo seu compromisso com a sustentabilidade e levará à conferência um conjunto sólido de ações voltadas à mitigação dos impactos das mudanças climáticas”, afirmou Márcio. O presidente destacou ainda que as cooperativas desenvolvem soluções inovadoras. “É o momento de mostrar ao mundo que a cooperação é a melhor forma de construir um futuro mais sustentável”, declarou.
Para o deputado Pedro Lupion, o cooperativismo brasileiro é um exemplo de força e desenvolvimento, que desempenha um papel fundamental no crescimento socioeconômico do país. Lupion acredita que o setor se consolida, cada vez mais, como uma vitrine exemplar para o mundo e demonstra seu impacto positivo nas comunidades e na economia. “Os desafios são grandes, mas reforçam a importância de valorizar os cooperativistas, que diariamente contribuem para um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável.” Para ele, trabalhar pelo cooperativismo é uma grande responsabilidade e, ao mesmo tempo, um imenso orgulho. "Esse movimento é forte, transformador e representa o desenvolvimento socioeconômico do Brasil de forma significativa”.
Como presidente da Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim afirmou que este é um momento de celebração para o cooperativismo brasileiro, que avança em reconhecimento e se consolida no cenário econômico nacional. Ele destacou ainda que a aprovação da Reforma Tributária representa um marco importante, com garantia de um tratamento justo e adequado ao setor.
Além disso, ele ressaltou que o cooperativismo evolui e se profissionaliza a cada ano, e mantém, contudo, a sua essência. “Seguimos confirmando nossa identidade como um modelo que valoriza o ser humano e promove a equidade entre os cooperados. Somos, cada vez mais, um movimento forte, jovem e comprometido com o desenvolvimento, sem perder nossa particularidade, tão especial, de olhar para as pessoas e garantir equidade. SomosCoop”, comemorou.
Para a senadora Tereza Cristina as cooperativas demonstram uma visão clara de futuro ao unir pequenos produtores em um movimento sólido e bem estruturado. “Com um propósito definido, elas fortalecem a economia, promovem inclusão e geram desenvolvimento sustentável, e deixam evidente que sabem exatamente onde querem chegar”.
Márcio Elias Rosa, representante do vice-presidente Geraldo Alckmin, reforçou o compromisso do Governo Federal com o setor cooperativista, visto como um pilar essencial para o desenvolvimento do país. “Nosso objetivo é sempre colaborar com o crescimento sustentável e fortalecer ainda mais esse modelo econômico. Dentro das possibilidades do MDIC, estaremos sempre prontos para apoiar e incentivar esse movimento”.
O ministro Paulo Teixeira afirmou que, diante dos desafios globais que afetam a produção de alimentos, como a pandemia, a crise climática e os conflitos internacionais, o Brasil segue consolidado como protagonista do setor agrícola mundial. “Mesmo em um cenário de instabilidade, o sistema cooperativista demonstra sua resiliência e grande potencial, ao agregar valor aos produtores e garantir a segurança alimentar”, destacou. Para ele, as cooperativas brasileiras provam sua força em tempos de incertezas globais. “Com produtos lucrativos e práticas sustentáveis, esse modelo se consolida como uma solução estratégica para enfrentar os desafios atuais e futuros da produção de alimentos”, finalizou.
Tadeu Alencar explicou que seu ministério foi criado com o intuito de realizar um papel de avanço estratégico para fortalecer os pequenos negócios no Brasil. “Com desafios que vão desde o acesso ao crédito até a redução da burocracia, é fundamental que o governo ofereça suporte real aos empreendedores e promova um ambiente mais favorável ao crescimento e à inovação”. Ele assegurou que o cooperativismo, como modelo econômico sustentável e inclusivo, possui um papel central nesse processo, alinhado às demandas globais por produtividade e desenvolvimento sustentável. “Nosso compromisso é abrir as portas do Memp para apoiar o movimento e enfrentar, junto às cooperativas e instituições parceiras, os desafios da sustentabilidade e da produtividade no Brasil”.
Ao receber o Manifesto da COP30, Gustavo Chianca destacou a relevância do documento e seu impacto global. Ele ressaltou que a celebração do Ano Internacional das Cooperativas, pela segunda vez, não é uma coincidência, mas um reflexo da importância crescente do cooperativismo diante dos desafios mundiais. “Com um modelo baseado na colaboração e no desenvolvimento sustentável, esse modelo se apresenta como uma solução concreta para promover a paz e impulsionar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
O representante da ONU afirmou que o Manifesto foi uma surpresa muito positiva. “O mundo precisa do movimento coop, especialmente em um momento em que os desafios são maiores do que nunca. Segurança alimentar, valorização das comunidades, transição energética, bioeconomia e mitigação das mudanças climáticas são o DNA dos ODS, e esse documento será um exemplo para o cooperativismo mundial. O Brasil levará sua contribuição para o mundo inteiro”, concluiu. Atuação nos Três Poderes
Neste ano tão significativo, o Sistema OCB pretende intensificar a atuação junto aos Três Poderes. No âmbito do Executivo, a entidade trabalhará na regulamentação de legislações aprovadas recentemente, como a Lei Complementar 214/25, que trata da Reforma Tributária, considerada uma das maiores conquistas do cooperativismo na última década; a Lei Complementar 213/15, que regulamenta a atuação das cooperativas no mercado de seguros; e a Lei 15.072/24, que protege os direitos previdenciários dos cooperados rurais classificados como segurados especiais.
O Sistema OCB continuará sua atuação na defesa de medidas para ampliar o acesso ao crédito e seguro rural, com garantia de maior previsibilidade ao setor agropecuário. Além disso, seguirá em busca da aprovação do PL 1.303/2022, que autoriza a participação das cooperativas no setor de telecomunicações e amplia o acesso à tecnologia para milhares de brasileiros.
A entidade também trabalhará para que a legislação reconheça o cooperativismo como um modelo competitivo e apto a prestar serviços ao setor público, além de buscar a implementação de regulamentações que viabilizem a gestão de recursos municipais por cooperativas de crédito, que fortalecem a economia local e ampliam o papel dessas instituições.
No contexto da sustentabilidade, o Sistema OCB seguirá acompanhando os desdobramentos da Lei 15.042/24, que regulamenta o mercado de carbono, e da Lei 14.119/21, que dispõe sobre o Pagamento por Serviços Ambientais e assegura remuneração para produtores que adotam práticas de preservação ambiental.
Prioridades no Poder Legislativo
No Congresso Nacional, a Casa do Cooperativismo trabalhará pela aprovação de pautas estratégicas, como o PL 357/2025, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), que propõe o reconhecimento do cooperativismo como manifestação cultural nacional.
Outro projeto prioritário é o PL 815/2022, que disciplina procedimento de superação de crises econômico-financeiras das sociedades cooperativas, capaz de permitir a continuidade do empreendimento cooperativo, com respeito às suas peculiaridades e princípios.
O presidente Márcio elogiou o papel da Frencoop na defesa dos interesses do cooperativismo e destacou o empenho dos parlamentares na aprovação de matérias fundamentais para o setor. "Os desafios são muitos, mas estamos otimistas. O diálogo com o governo e o mercado tem sido produtivo, e 2025 será um ano de avanços significativos", concluiu.
Em um ano marcado pelo reconhecimento global do modelo cooperativista como uma solução inovadora para o desenvolvimento sustentável e inclusivo, o setor se prepara para alcançar novas conquistas. O compromisso das cooperativas brasileiras com a inclusão econômica reforça seu papel essencial na construção de um futuro mais próspero para todos.
Nosso estado tem um enorme potencial para a exportação de produtos como farinha, açaí, castanha, óleos vegetais, sementes, bambu, cacau, carnes e tantos outros itens que representam a riqueza da nossa terra. Como senador, coloco meu mandato à disposição para buscar alternativas que ampliem o acesso desses produtos ao mercado internacional, abrindo novas oportunidades para os produtores acreanos.
Tenho um compromisso firme com as cooperativas, especialmente aquelas ligadas à agricultura familiar, porque sei que são um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável do nosso estado. Apoiar o cooperativismo significa fortalecer a base produtiva do Acre e impulsionar a economia local.
Senadores do Acre destacam a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do país
Presente no lançamento da Agenda Institucional 2025 do Sistema OCB, o senador da República, Sérgio Petecão, agradeceu o convite para participar do evento e reafirmou as parcerias de seu mandato com o setor cooperativista.
“Quero agradecer ao presidente da OCB do Acre, amigo Valdemiro Rocha, que me fez o convite para participar desta importante agenda para o nosso país, onde tive a oportunidade de encontrar colegas, senadores, deputados federais, autoridades do governo federal e autoridades do Brasil todo, que são parceiros e comprometidos como o cooperativismo. O presidente Márcio Lopes fez uma fala muito esclarecedora sobre o trabalho da OCB em todos os estados, enfatizou a importância do cooperativismo no Brasil, o que levou a ONU a celebrar o ano de 2025 como o ano do cooperativismo. Portanto, eu quero agradecer e parabenizar o presidente Márcio Lopes pelo convite e pela entrega da agenda legislativa, aonde todos os parlamentares tiveram a oportunidade de receber, para que nós possamos focar o nosso trabalho. Eu tenho procurado fazer parcerias com o cooperativismo nacional através da OCB, fazer parcerias para que nós possamos ajudar o setor produtivo. E, por fim, destacar e reconhecer o maravilhoso trabalho que a OCB realiza no Brasil e em especial o trabalho da unidade do Acre, que não mede esforços para melhorar a vida das pessoas”, disse.
De seu lado, o senador Alan Rick reafirmou o compromisso do seu mandato com setor cooperativista. “Desde o início do meu primeiro mandato, já destinei cerca de R$ 60 milhões para associações de agricultores, pescadores, recicladores e diversas cooperativas. Esses recursos foram fundamentais para a construção de ramais, pontes e portos, além da aquisição de equipamentos, veículos, insumos e outras iniciativas essenciais para o crescimento sustentável do setor. Esse compromisso segue firme! Acredito no cooperativismo como um motor de crescimento econômico e inclusão social e continuarei trabalhando incansavelmente para garantir que esse setor prospere e gere mais oportunidades para nossa gente. Reafirmo aqui meu compromisso com o desenvolvimento do cooperativismo no Acre e em todo o Brasil. Seguiremos em busca de mais investimentos e políticas públicas que garantam crescimento, inovação e mais oportunidades para os nossos cooperados!”, finalizou.
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A Unimed Rio Branco reafirma sua trajetória de crescimento e comprometimento com a saúde ao reeleger sua diretoria para o quadriênio 2025-2029. Em uma Assembleia Geral Ordinária marcada pela ampla participação dos médicos cooperados, a atual gestão foi aclamada por unanimidade, reflexo do avanço financeiro e da ampliação dos serviços ofertados desde 2021.
A novidade nesta nova fase é a chegada da médica pediatra Kátia Simone Menezes, que assume a superintendência da cooperativa.
Durante a Assembleia, a Diretoria Executiva apresentou os projetos em andamento, como o Espaço Unimed Mais e o Complexo Hospitalar Unimed, iniciativas que buscam fortalecer a assistência terapêutica, ambulatorial e hospitalar.
“Hoje apresentamos aos cooperados uma Unimed Rio Branco com seus princípios resgatados, focada na valorização do médico cooperado e na ampliação da assistência ao beneficiário de forma sustentável”, destaca o presidente reeleito, Dr. Marcus Yomura.
Complexo Hospitalar Unimed
A nova unidade ampliará a assistência em urgência e emergência para adultos e crianças, além de contar com apartamentos e centros cirúrgicos modernos.
Espaço Unimed Mais
Com inauguração prevista para abril, o empreendimento reunirá mais de 52 salas para atendimentos terapêuticos e ambulatoriais, além de centralizar os serviços de medicina preventiva.
O diretor de mercado reeleito, Dr. Fernando Ribeiro, ressaltou as novas oportunidades de negócios da cooperativa, como a comercialização dos produtos da Seguros Unimed, que garantem acesso a hospitais de excelência, como Albert Einstein e Sírio-Libanês.
“Nosso crescimento sustentável é fruto do diálogo e de estudos de viabilidade, sempre buscando o equilíbrio para atender nossos clientes empresariais, associações e sindicatos”, afirma o diretor.
Superintendência
A função do superintendente na Unimed Rio Branco tem a missão de liderar e aprimorar os serviços próprios e credenciados, assegurando a qualidade da assistência. Um exemplo é o Pronto Atendimento Infantil 24h, que se consolidou como referência em urgência e emergência pediátrica.
“É uma honra integrar esta diretoria que tem elevado a qualidade da assistência a mais de 35 mil beneficiários. Nosso compromisso é continuar expandindo os serviços e investindo na experiência do cliente”, destaca a nova superintendente, Dra. Kátia Simone Menezes.
Crescimento e Valorização
A Unimed Rio Branco se destaca entre as operadoras de saúde do Brasil, especialmente na Região Norte, superando desafios geográficos e de composição de equipes técnicas. Para o vice-presidente e agora também diretor administrativo, Dr. Renato Correia, a cooperativa é uma das principais geradoras de renda para médicos no Acre.
“Os resultados são fruto de um trabalho cooperado e coletivo. Investimos na valorização do médico e na geração de empregos diretos e indiretos, sempre com foco na assistência de qualidade”, ressalta o cardiologista.
Parte dos investimentos realizados na formação e capacitação de médicos cooperados e colaboradores é fruto da parceria institucional da Unimed Rio Branco com o SESCOOP/OCB-AC, entidade que tem o objetivo de promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável.
Assessoria Unimed Rio Branco
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Para homenagear, reconhecer e agradecer as mulheres que protagonizam no cooperativismo acreano, a Diretoria Executiva do Sistema OCB, promoveu na tarde desta segunda-feira, 10, encontro com mulheres dirigentes, colaboradoras e funcionárias de cooperativas de Rio Branco.
A atividade, que marca as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, contou com roda de conversa onde foram compartilhadas histórias de vida e experiências de mulheres que ocupam lugar de destaque em suas cooperativas, teve ainda homenagens e um lanche compartilhado.
O presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha acompanhado pelo superintendente Rodrigo Forneck, deu as boas-vindas as mulheres presentes, parabenizou e agradeceu a cada uma que se dedica para fortalecer o cooperativismo no estado. “Precisamos ter mais mulheres em postos de comando nas cooperativas, defendemos a equidade de gênero, e reconhecemos a importância de cada uma de vocês no processo de fortalecimento do cooperativismo no nosso estado”, disse.
A diretora do Ramo da Agricultura Familiar da OCB, que também é presidente da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar e presidente da Cooperativa AcreVerde, Fátima Maciel, dividiu com as mulheres presentes a sua trajetória como produtora rural, sindicalista e dirigente de cooperativa, ao mesmo tempo que em assumiu a responsabilidade muito cedo de ser chefe de família e criar as seis filhas sozinha. “Me considero uma vendedora, tive uma vida muito difícil desde a infância, mas com muito trabalho e determinação, e com Deus a frente do tudo, consegui criar as minhas filhas, e ter uma vida digna fruto do trabalho. A mensagem que deixo para as mulheres é de que somos mais forte do que até nós mesmas acreditamos e de que juntas somos mais fortes, e o cooperativismo é o caminho para a gente crescer e se fortalecer”, disse.
Com formação em Ciências Contábeis e Odontologia, Ediana Magela relatou a sua trajetória profissional que começou como estagiária até chegar à presidência da Uniodonto Rio Branco. Ela contou como superou as dificuldades até chegar no topo da carreira profissional.
“Comecei como estagiária na Uniodonto em 1999, nessa época eu era estudante de Ciências Contábeis, mas já era mãe de dois meninos e de uma menina, casei muito jovem. A decisão de cursar odontologia foi bem repentina, apesar de já ter vontade de fazer o curso, mas não tinha condições de pagar, surgiu a oportunidade de conseguir uma bolsa de 50% do valor da mensalidade, fui lá e fiz. Não foi fácil conciliar tudo, eu precisava trabalhar para pagar a faculdade, mas com muito esforço e o apoio de muita gente, consegui”, contou.
Ediana lembrou que logo que se formou, já encarou a especialização em Endodontia, que fez em Campinas, e que muitas vezes precisou se deslocar até Porto Velho de ônibus, para de lá pegar o voo até São Paulo, mas uma etapa que também venceu e concluiu com mérito. Depois veio mais uma especialização em Saúde Pública, dessa vez pela Universidade Federal do Acre. Nesse período, já graduada em Ciências Contábeis, veio a promoção para o setor financeiro da instituição, depois foi promovida a gerente e em seguida convidada a fazer parte da diretoria da Uniodonto como secretária. Ao mesmo tempo conciliava os afazeres de seu consultório, onde exercia com plenitude a profissão de odontóloga.
Outra história inspiradora compartilhada foi a de Edinar Monteiro, que é Gerente Administrativa da Cooperacre, ela contou que também começou a trabalhar na Cooperativa como estagiária e passou por quase todos os setores até chegar ao lugar de destaque que ocupa atualmente.
“Nós mulheres somos muito fortes, sou de origem humilde, nascida em Xapuri, acreana só pé rachado, batalhei muito na vida, estudei, me dediquei e me dedico todos os dias para superar os desafios e alcançar os meus objetivos”, pontuou.
Cada vez mais as mulheres ganham protagonismo no cooperativismo no Brasil, é o que aponta o levantamento do Anuário Brasileiro do Cooperativismo de 2023, que aponta crescimento no número de mulheres em relação ao ano anterior, passando de 39% em 2022 para 49% em 2023.
No Acre, estima-se que se tenha mais de 50 mil cooperados, desse total, cerca de 16% são mulheres. O destaque é para as cooperativas de crédito, seguido pelas de saúde, onde a quantidade de mulheres já se aproxima dos 50% do total da força de trabalho.
Texto: Andréia Oliveira
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O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi oficialmente lançado no Acre nesta quinta-feira, 27, na sede da Superintendência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Rio Branco. A cerimônia reuniu produtores rurais e autoridades para marcar a abertura do novo processo no estado.
Através do PAA, o governo adquire produtos diretamente de agricultores familiares a preços médios de mercado, sem necessidade de licitação, garantindo renda aos produtores e destinando os alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade.
A superintendente da Conab no Acre, Alessandra Ferraz, explicou a operacionalização do programa. “Este programa é uma iniciativa do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com a operacionalização da Conab, que permite a compra direta da produção da agricultura familiar. A Conab, em nível federal, realiza essas aquisições diretamente junto às cooperativas e associações do setor”, disse. “O sistema já está aberto para receber propostas de venda dessas cooperativas e associações. Toda a produção adquirida será destinada a instituições sociais, como bancos de alimentos, hospitais, CRAS, CREAS, Centro POP e outras entidades que atendem a população em situação de vulnerabilidade”, acrescentou.
O PAA incentiva a participação de diferentes categorias de agricultores familiares com a inclusão da produção dos povos indígenas, dos povos e comunidades tradicionais e quilombolas, dos assentados da reforma agrária, mulheres, juventude rural, agricultores urbanos e periurbanos e pescadores artesanais.
O Superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, ressaltou a importância da ampliação do programa e o compromisso em alcançar mais municípios na nova edição deste ano.
“A expectativa é alta, nossa meta é expandir e alcançar os 22 municípios do Estado. No edital do ano passado, não conseguimos atingir todos, mas estamos empenhados em fortalecer parcerias com cooperativas, associações e sindicatos. O evento de hoje é um exemplo desse esforço, reunindo diversos parceiros para que possamos levar o programa ainda mais longe e beneficiar um número maior de agricultores e comunidades.”
Na última chamada, em 2024, foram 42 projetos inscritos e distribuídos em 13 municípios, perfazendo um total de R$14 milhões. Cerca de 900 famílias de agricultores das Cooperativas e Associações foram beneficiadas, aproximadamente 230 mil pessoas alimentadas, e 1.800.000 kg de alimentos distribuídos no Acre.
A coordenadora da Cozinha Solidária, Marielle Franco, localizada no bairro Montanhês, em Rio Branco, afirmou a importância do PAA para a iniciativa, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade social.
"Recebemos os alimentos do PAA e, por meio deles, conseguimos oferecer refeições balanceadas gratuitamente à população que mais precisa. Nada disso seria possível sem o apoio do programa, do Governo Federal e da Conab. Sabemos que esses alimentos vêm da agricultura familiar e chegam diretamente a quem realmente necessita."
O presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, destacou a importância do programa para o avanço do cooperativismo e da agricultura familiar no estado. “O PAA é fundamental para o setor cooperativista, pois assegura a compra da produção da agricultura familiar, garantindo renda aos produtores e, ao mesmo tempo, levando alimento de qualidade para quem mais precisa. É uma iniciativa que fortalece as cooperativas, impulsiona a economia local e contribui diretamente para a redução da insegurança alimentar”, afirmou.
Jonisete Mendes, presidente da Coopaf, ressaltou a longa trajetória da cooperativa com o Programa de Aquisição de Alimentos e os benefícios que sua retomada traz para os produtores.
"Nossa experiência vem desde o início. Fomos um dos pioneiros em 2003, quando o PAA foi lançado no governo Lula, e desde então estamos atuando ativamente. Quando o programa é interrompido, enfrentamos grandes dificuldades, pois ficamos sem um canal para escoar nossa produção. Mas quando ele retorna, é uma alegria para todos e voltamos a ter para quem vender e garantir nossa renda. O PAA é um dos melhores programas do Governo Federal", pontuou.
Participaram da cerimônia de lançamento, o superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, o presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, o representante do senador Sérgio Petecão, Solino de Matos Filho, o presidente da Emater, Rynaldo Lúcio, o presidente da Fetacre, Sergione Paiva, o representante do Sebrae, Marcelo Macedo, entre outras autoridades.
Como participar
Os projetos devem ser transmitidos para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio do sistema PAANet,, disponível no site oficial da Conab, até o dia 20 de março de 2025.
Documentações
Entre as documentações exigidas, tanto as cooperativas e associações quanto seus cooperados e associados devem ter a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP jurídica ou familiar) ou o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF jurídica ou familiar). No caso de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais também é aceito o Número de Identificação Social (NIS), e para os assentados é permitido o uso do Registro de Beneficiário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
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O Festival Internacional da Castanha da Amazônia destacou a riqueza da cultura agroextrativista com o Concurso Guardião da Castanha, que incentivou a criatividade e a participação das comunidades locais. Com 11 categorias premiadas e um total de R$ 3.400 distribuídos em prêmios, a competição foi um dos destaques do festival.
A premiação celebrou não apenas os vencedores, mas todos aqueles que mantêm viva a tradição do agroextrativismo e contribuem para a sustentabilidade da Amazônia. A proposta do concurso foi anunciada pelo presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, que destacou a importância de integrar os participantes do festival em atividades que ressaltam suas habilidades e tradições.
Categorias do Concurso Guardião da Castanha
Os participantes puderam competir em diferentes categorias, que abrangeram tanto aspectos e habilidades tradicionais do extrativismo quanto expressões artísticas:
1. Maior e menor castanha;
2. Maior e menor ouriço;
3. Quebra de ouriço em menor tempo;
4. Descascar a castanha em menor tempo;
5. Melhor prato culinário;
6. Melhor artesanato;
7. Melhor poesia;
8. Melhor música.
As provas trouxeram momentos de grande emoção, onde os participantes demonstraram suas habilidades e conhecimentos tradicionais. O concurso também se tornou um espaço para o reconhecimento da importância do trabalho das comunidades agroextrativistas e da valorização dos produtos amazônicos.
A vencedora da categoria “quebra de ouriço em menor tempo” foi Irene Dias, de 58 anos. Irene é moradora do Seringal Triunfo há 33 anos, e mostrou para o público a força da mulher extrativista. “A minha rotina envolve essa prática, e estou aqui representando a minha colocação Panorama. Estou muito feliz em ter ganhado a premiação”.
O coordenador do concurso, Tiago Mourão, explicou que a iniciativa foi criada para envolver ainda mais a população no festival, trazendo uma dinâmica interativa e promovendo a valorização das habilidades, culinária e cultura local.
“O concurso veio para trazer mais dinamismo para o festival e envolver ainda mais os participantes, com categorias variadas, passando por habilidades manuais, criatividade e culinária”, disse.
Anacleto Marciel, vencedor da categoria “maior ouriço”, é membro do Conselho Nacional das Populações Extrativistas e apresentou um impressionante ouriço de 49,5 cm.
“Esse ouriço representa a grandiosidade da nossa floresta. Sou do movimento social e representante do núcleo de base da minha comunidade e esse evento gera um intercâmbio de conhecimentos entre a nossa comunidade, com várias representações de muito valor”, afirmou.
Já o vencedor da categoria “Melhor Poesia” foi Aldacides Ferreira, professor de Ciências e agricultor, com a obra "A Luta do Seringueiro”. Para ele, o Festival Internacional da Castanha da Amazônia é um evento que fortalece a cultura local e incentiva a valorização das tradições.
“Nunca pensei que ganharia um concurso com a minha poesia. Esse tipo de atividade é importante e faz as pessoas acreditarem no seu potencial. A mensagem que eu quis passar com a minha poesia foi a defesa da floresta e a luta dos extrativistas, que muitas vezes são desvalorizados”, acrescentou.
Vencedores do concurso Guardião da Castanha 2025
Maior Ouriço: Anacleto Marciel
Menor ouriço: José Rodrigues de Araújo
Maior castanha: Marco Ribeiro
Menor castanha: Gabriela Manasque
Quebra de ouriço em menor tempo: Irene Dias
Quebra de Castanha em menor tempo: Antônia Dias
Melhor prato culinário salgado: Elisângela, Delícias da Eli
Melhor prato culinário doce: Mileide da Silva
Melhor artesanato: Daracy Macedo
Melhor poesia: Aldacides Ferreira
Melhor música: Thaís Bandeira.