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Com o objetivo de fortalecer a organização dos produtores e preservar a floresta, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) e a Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia (Coopaeb) estão realizando uma série de reuniões comunitárias nas comunidades localizadas na Reserva Extrativista Chico Mendes, nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia.
Os encontros, que acontecem ao longo do mês de maio, têm como finalidade alinhar estratégias para melhorar a produção, assegurar a sustentabilidade das cadeias produtivas da borracha, castanha, café, frutas e, futuramente, do cacau. A iniciativa conta com a parceria das associações locais, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da própria Cooperacre, reforçando o compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável e a valorização do modo de vida extrativista.
Preservar a floresta, gerar renda e fortalecer as comunidades
“Estamos na décima primeira reunião desta rodada, que tem como foco a organização da produção agroextrativista na Resex Chico Mendes, em Brasiléia e Epitaciolândia. Esse trabalho é fundamental para fortalecer nossa atuação nas cadeias produtivas e garantir que a floresta em pé continue sendo fonte de sustento, dignidade e conservação ambiental”, destaca José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre e da Coopaeb, que também é diretor do Ramo Agroextrativista da OCB e acompanha pessoalmente os encontros nas comunidades.
De acordo com Araújo, durante as reuniões são discutidos temas como: logística de escoamento, planejamento da safra, melhorias nos processos de comercialização, além de estratégias para ampliar a participação dos cooperados nas decisões coletivas. As ações também reforçam a importância da conservação ambiental, uma vez que o modelo extrativista sustentável depende diretamente da manutenção da floresta em pé.
Compromisso com o futuro
Reconhecida como uma das principais unidades de conservação do Acre e símbolo da luta dos povos da floresta, a Resex Chico Mendes é prova de que o desenvolvimento econômico pode caminhar lado a lado com a preservação ambiental. As reuniões reafirmam esse compromisso, promovendo inclusão social, geração de renda e fortalecimento das comunidades tradicionais.
“Nosso compromisso é seguir organizando a produção, aprimorando a comercialização e, acima de tudo, preservando a floresta. Quando fortalecemos a organização dos extrativistas, também fortalecemos a luta pela conservação do meio ambiente e pela valorização dos nossos territórios”, reforça José Rodrigues de Araújo.
Seringais e comunidades visitados
As reuniões seguem até o dia 22 de maio, percorrendo comunidades e seringais como:
- Nossa Senhora Aparecida do Amapá,
- Seringal Apudi,
- Seringal Amapá,
- Tabatinga,
- Nova Olinda,
- Pindamonhangaba,
- São Cristóvão,
- Venezuela,
- Cajá de Cima,
- Wilson Pinheiro II,
- São Sebastião e
- Bom Fim.
O presidente da Cooperacre e Coopaeb destaca a relevância desses encontros:
“A participação dos extrativistas é essencial para fortalecer a representatividade, garantir melhores condições de trabalho, uma comercialização justa e, sobretudo, assegurar que as futuras gerações encontrem a floresta preservada, produtiva e capaz de gerar dignidade e sustento para quem dela vive”, conclui Araújo.
Texto: Andréia Oliveira
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A marca francesa de calçados sustentáveis Veja realizou, esta semana, o 4º Comitê da Borracha, reunindo representantes de cooperativas e associações extrativistas da Amazônia para debater temas ligados à produção sustentável do látex, qualidade da borracha e preservação ambiental. O encontro ocorreu em Rio Branco dias 13 e 14 de maio e contou com a participação de 21 organizações de cinco estados, sob articulação da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre).
“O encontro debateu várias pautas, mas esta edição foi muito voltada para a questão da qualidade da borracha e do desmatamento”, afirmou François-Ghislain Morillion, cofundador da Veja. “Tem também o cuidado com a seringueira e o cooperativismo, que fazem parte dos quatro zelos que norteiam essa parceria”.
François relembrou o início do trabalho da marca no Brasil: “Sou cofundador da Veja e desembarquei aqui há 20 anos para procurar borracha da Amazônia para fazer um tênis. Na época a gente só tinha um escritório na França, e depois o projeto cresceu. Hoje é um tênis feito com a borracha daqui, com algodão agroecológico, feito no Brasil e vendido no Brasil como no exterior”.
Comitê da Borracha
O Comitê da Borracha é realizado anualmente e serve como espaço de troca entre a empresa e os produtores da matéria-prima. “Todos os anos a gente tem esse encontro, que a gente chama de Comitê da Borracha, que é o momento em que encontramos todas as cooperativas parceiras, tanto do Acre como dos outros estados da Amazônia”, explicou François.
A parceria entre a Veja e os produtores locais é mediada por cooperativas, especialmente as que compõem a Rede Cooperacre, que articula atualmente 21 cooperativas e associações. Destas, 12 são do Acre e da Rede Cooperacre. “A empresa não compra borracha diretamente de seringueiro. Só com organização social, cooperativa ou associação. Isso é parte do zelo cooperativo”, reforçou o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo.
De Araújo, como é mais conhecido, explica que este modelo de atuação começou em 2007 com um contrato assinado com a Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes (Amoprebe), em Assis Brasil, e se expandiu para outros municípios do Acre e estados, e segue princípios dos quatro zelos: o zelo pela floresta, pela seringueira, pela qualidade da borracha e pelo cooperativismo.
Moda, sustentabilidade e justiça social
“Desde o início estamos pagando um preço melhor do que o mercado, e essa relação veio se fortalecendo. Há quatro anos, começamos a pagar também uma prestação de serviço socioambiental, que é basicamente a preservação da floresta. Então a família recebe pela produção, mas também recebe pela preservação”, explicou François.
Atualmente, a Veja mantém contratos que envolvem meio milhão de quilos de borracha por ano, oriunda de áreas de manejo sustentável. A borracha é usada na fabricação de tênis comercializados em diversos países, reforçando uma cadeia que une moda, sustentabilidade e justiça social.
“A floresta é o meu lugar”: produtora do Acre relata transformação na vida de seringueiros após parceria com empresa internacional
Natural do município de Capixaba, no Acre, Nilva da Cunha de Lima é presidente da Cooperativa Agroextrativista Santa Fé (Copasfe) e também produtora de borracha. Com orgulho de suas raízes, Dona Nilva carrega consigo a história de gerações de trabalhadores da floresta, marcada por lutas, desafios e conquistas.
“Nasci e me criei em seringal. Desde os oito anos de idade já acompanhava minha mãe nas estradas de seringa, ajudando a levar o balde, a farofa. Foi assim que cresci, dentro da floresta, e não me vejo morando na cidade. O que eu gosto mesmo é da mata”, conta.
Dona Nilva lidera uma das cooperativas que integram a cadeia produtiva da borracha fornecida à empresa francesa Veja, que utiliza matéria-prima da floresta amazônica em seus produtos. Segundo ela, a chegada da empresa à região representou uma virada de chave para centenas de famílias que vivem do extrativismo.
“A relação com a Veja é muito boa. Eu sempre digo que, depois que a empresa trouxe esse contrato, mudou a vida de muita gente. Antes, meu pai vendia borracha por 50 centavos o quilo. Às vezes, nem vendia: trocava por açúcar, por mercadoria, e a gente vivia endividado com o patrão. Hoje, a Veja compra direto da cooperativa, que compra do produtor e paga em dinheiro — e com preço justo”, afirma.
Atualmente, o quilo da borracha é vendido por R$ 15, um valor significativamente mais alto do que o oferecido por outros compradores no mercado. “Não tem nem comparação. Outras empresas já nos procuraram, mas querem pagar bem menos. A Veja reconhece o valor do nosso trabalho”, reforça.
Com duas estradas de seringa sob sua responsabilidade, Dona Nilva ainda encontra tempo para atuar diretamente na extração do látex. “Quando tenho um tempo, vou lá cortar. Gosto muito. Isso faz parte de quem eu sou.”
Seu depoimento reflete a realidade de muitos produtores da floresta que, por meio da organização cooperativista e de parcerias sustentáveis, estão construindo novos caminhos para a valorização do extrativismo, com dignidade, autonomia e respeito à floresta.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Sérgio Vale
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A Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) realizou no sábado, 26 de abril, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da instituição para apreciar e votar a prestação de contas do exercício de 2024, o plano de trabalho de 2025 e eleger a nova diretoria para os próximos quatro anos. A atividade contou com a participação de dirigentes de 44 cooperativas filiadas a OCB de diversos municípios, e aconteceu no formato híbrido (presencial e on-line), no auditório da Fecomércio, no Bosque, em Rio Branco.
A AGO é o principal fórum para a tomada de decisões coletivas e democráticas de uma organização. Um espaço aberto para votar, aprovar ou reprovar questões importantes. Este ano, 51 cooperativas filiadas e ou registradas ao Sistema OCB do Acre estavam aptas a participar do processo. A prestação de contas, acompanhada pelo parecer do Conselho Fiscal, Relatório de Gestão e Demonstrações Contábeis do exercício de 2024, foi aprovada por unanimidade, assim como o orçamento de 2025 da instituição.
Processo eleitoral
O processo eleitoral para renovação da Diretoria do Sistema OCB 2025-2029, reforça transparência e gestão democrática da instituição. Durante os meses de março e abril foram realizadas pré-assembleias dos oito ramos de atuação do Sistema, onde foram indicados diretores titulares e suplentes para a nova gestão, que foram votados e aprovados na Assembleia Geral Ordinária deste sábado.
Foram eleitos para a gestão de 2025 a 2029:
Presidente: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
Diretor do Ramo Saúde:
Titular: Ediana de Fátima Melo Magela
Suplente: Marcus Vinícius Shoiti Yomura
Diretor do Ramo Agropecuário:
Titular: Jonas de Souza Lima
Suplente: Ezequiel Rodrigues de Oliveira
Diretor do Ramo Crédito:
Titular: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
Suplente: Antônio José Vaglieri
Diretor do Ramo Transporte:
Titular: Raimundo Oliveira de Souza
Suplente: Maria de Nazaré Santos da Cunha
Diretor do Ramo Trabalho:
Titular: Joelma Brasil Lima
Suplente: Pedro Moraes
Diretor do Ramo Produção:
Titular: Jorge Melo de Lima
Suplente: Sebastião José de Oliveira
Diretor do Ramo Agricultura Familiar:
Titular: Fátima Maria Pedrosa Maciel
Suplente: Adauto Messias de Paula.
Diretor do Ramo Agroextrativista
Titular: José Rodrigues de Araújo
Suplente: Sebastião Nascimento de Aquino.
Fortalecimento do cooperativismo
O presidente reeleito do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, destacou os principais resultados obtidos nesta gestão nos últimos quatro anos e enfatizou a missão institucional da OCB para o fortalecimento do cooperativismo no Acre e sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social do estado e o seu compromisso nesta nova gestão a qual foi reeleito.
“Os últimos quatro anos foram de muitas realizações, a partir do esforço de cada uma das nossas cooperativas foi possível alcançarmos resultados extraordinários, tivemos intercâmbios, missões, encontros, capacitações e muita representatividade das cooperativas do Acre, nosso trabalho tem buscado parcerias, ajudando e fortalecendo as cooperativas em todos os ramos, só temos a agradecer a toda a diretoria, funcionários do Sistema OCB, cooperados, dirigentes de cooperativas e instituições parceiras”, disse.
Valdemiro Rocha reafirmou seu compromisso com o fortalecimento do cooperativismo em seu novo mandato. “Esse é um trabalho feito a muitas mãos, nossa diretoria foi renovada, temos novos diretores em vários ramos, e uma expectativa de muita coisa boa para os próximos anos, de minha parte, agradeço pela recondução e reafirmo meu compromisso de continuar esse trabalho de fortalecimento e crescimento do cooperativismo em nosso estado”, finalizou o presidente reeleito.
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Em cumprimento ao calendário de pré-assembleias do Sistema OCB do Acre, foram realizados no decorrer do mês de abril, encontros com dirigentes dos ramos: Extrativista; Agricultura Familiar; Trabalho; Produção; Transporte; Saúde; Crédito; Agropecuário, ocasião em que debateram os avanços e as prioridades dos setores, também indicaram os nomes dos novos diretores dos ramos, que serão aprovados durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), dia 26 de abril de 2025.
As pré-assembleias seguem o princípio da gestão democrática e são preparatórias para a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que acontece uma vez ao ano para aprovar contas, eleger dirigentes, definir diretrizes estratégicas para o setor.
Foram indicados para diretor do Ramo Trabalho, a presidente da Cooperparquet, Joelma Brasil Lima, e como suplente o presidente da Cooperativa Catar, Pedro Morais. No Ramo Produção, houve empate na escolha do diretor, foram indicados o presidente da Coopermóveis, Jorge Melo e o presidente da Cooperfarinha, Sebastião José Oliveira do Nascimento. No Ramo Transporte, os indicados foram o presidente da Coopervel, Raimundo Oliveira e como suplente a diretora da Coop Transoceânica, Maria de Nazaré Santos da Cunha; já no Ramo Saúde, a indicada como titular foi a presidente da Uniodonto, Ediana Magela, tendo como suplente o presidente da Unimed Rio Branco, Marcus Yomura; no Ramo Crédito, o indicado para o cargo de diretor foi o representante da Sicoob Uni Acre, Valdemiro Rocha, e como suplentes foram indicados os senhores Edilson Araújo e Antônio Vaglieri; no Ramo Agropecuário, foram indicados para diretor o presidente da Coopercafé, Jonas Lima e como suplente, o presidente da Coopel, Ezequiel Rodrigues de Oliveira. Os indicados serão submetidos a apreciação e votação durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), dia 26 de abril de 2025, das 8h às 12h, no auditório da Fecomércio.
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Pré-assembleias dos ramos reforçam transparência e gestão democrática do processo
Dirigentes de cooperativas do ramo agricultura familiar do Sistema OCB do Acre estiveram reunidos nesta sexta-feira, 4, em cumprimento ao calendário de pré-assembleias dos ramos. A reunião aconteceu no formato híbrido, presencial na sede do Sistema, e online, e contou com a participação de representantes de 13 cooperativas.
Os encontros seguem o princípio da gestão democrática e são preparatórios para a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que serão realizadas dia 26 de abril de 2025. A assembleia acontece uma vez ao ano para aprovar contas, eleger dirigentes, definir diretrizes estratégicas para o setor.
Na ocasião, presidentes e representantes de cooperativas debateram os avanços e os desafios do setor, e puderam esclarecer dúvidas e discutir temas que serão deliberados na AGO e AGE.
Durante o encontro, houve votação para indicação do Diretor do Ramo, a presidente da Unicafes, Fátima Pedrosa Maciel foi escolhida para ser a diretora titular, e como suplente, o escolhido foi o presidente da Juruá Alimentos, Adauto Messias de Paula, de Cruzeiro do Sul, decisão que será homologada na AGO do dia 26 de abril.
Participaram presencialmente: Fátima Maria Pedrosa Maciel, representante da UNICAFES; Jonisete de Lima Mendes, presidente da COOPAF; Antônio Werneck Cezar Castro, presidente da COOPAFES; Adalgiso Valdeca da Costa; presidente da Cooperativa PHP; Thiago Teles da Mota, representante da Cooperviva; Elza Rodrigues da Silva, representante da Coopermix; Lucimar Alvez da Costa Mendonça, representante da Acre Verde; Estefany Silva e Silva, presidente da COOPERARCE; Cosmo de Moura Lopes, representante da COOPLIMOEIRO, e online: Jaira da Silva, presidente da COOPERGRAOS (Brasiléia); Maria Simone Oliveira Cruz, presidente da COOPERPURUS (Manoel Urbano); Adauto Messias de Paula, representante da Juruá Alimentos (Cruzeiro do Sul); José Márcio Malveira da Silva, representante da COOPAB (Brasiléia).
Texto: Andréia Oliveira
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Documento reúne iniciativas voltadas para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil
O Sistema OCB apresentou, nesta terça-feira (18), a Agenda Institucional do Cooperativismo 2025, documento estratégico que reúne as principais políticas públicas, projetos de lei e decisões judiciais com impactos para o setor cooperativista no Brasil.
A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o deputado Pedro Lupion (PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); o deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); o ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil, Paulo Teixeira; a senadora e membro da Frencoop, Tereza Cristina (MS); Márcio Elias Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Tadeu Alencar, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
O Acre esteve representado pelos senadores da República Sérgio Petecão e Alan Rick, e pelo presidente e o superintendente do Sistema OCB do Acre, Valdemiro Rocha e Rodrigo Forneck, respectivamente.
Em seu discurso, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que este ano será um marco para o cooperativismo mundial, principalmente após a Organização das Nações Unidas (ONU) declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas. Com o tema Cooperativas Constroem um Mundo Melhor, a iniciativa reconhece o impacto positivo das coops na construção de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis.
Para ele, diante de um cenário econômico altamente competitivo, o modelo de negócio demonstra sua capacidade de se manter forte no mercado, por meio de um movimento bem estruturado. "Além de gerar resultados sustentáveis para seus cooperados, as cooperativas se destacam especialmente em períodos de crise e oferecem maior acolhimento e estabilidade”, disse.
Outro destaque para o setor, segundo o presidente Márcio, será a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), marcada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA). Ele enfatizou a atuação das cooperativas brasileiras em iniciativas de combate ao desmatamento, à transição para fontes energéticas limpas e à adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Durante o evento, Márcio entregou o Manifesto do Cooperativismo na COP30 ao representante da Organização das Nações Unidas no Brasil, Gustavo Chianca.
“O cooperativismo vai mostrar ao mundo seu compromisso com a sustentabilidade e levará à conferência um conjunto sólido de ações voltadas à mitigação dos impactos das mudanças climáticas”, afirmou Márcio. O presidente destacou ainda que as cooperativas desenvolvem soluções inovadoras. “É o momento de mostrar ao mundo que a cooperação é a melhor forma de construir um futuro mais sustentável”, declarou.
Para o deputado Pedro Lupion, o cooperativismo brasileiro é um exemplo de força e desenvolvimento, que desempenha um papel fundamental no crescimento socioeconômico do país. Lupion acredita que o setor se consolida, cada vez mais, como uma vitrine exemplar para o mundo e demonstra seu impacto positivo nas comunidades e na economia. “Os desafios são grandes, mas reforçam a importância de valorizar os cooperativistas, que diariamente contribuem para um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável.” Para ele, trabalhar pelo cooperativismo é uma grande responsabilidade e, ao mesmo tempo, um imenso orgulho. "Esse movimento é forte, transformador e representa o desenvolvimento socioeconômico do Brasil de forma significativa”.
Como presidente da Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim afirmou que este é um momento de celebração para o cooperativismo brasileiro, que avança em reconhecimento e se consolida no cenário econômico nacional. Ele destacou ainda que a aprovação da Reforma Tributária representa um marco importante, com garantia de um tratamento justo e adequado ao setor.
Além disso, ele ressaltou que o cooperativismo evolui e se profissionaliza a cada ano, e mantém, contudo, a sua essência. “Seguimos confirmando nossa identidade como um modelo que valoriza o ser humano e promove a equidade entre os cooperados. Somos, cada vez mais, um movimento forte, jovem e comprometido com o desenvolvimento, sem perder nossa particularidade, tão especial, de olhar para as pessoas e garantir equidade. SomosCoop”, comemorou.
Para a senadora Tereza Cristina as cooperativas demonstram uma visão clara de futuro ao unir pequenos produtores em um movimento sólido e bem estruturado. “Com um propósito definido, elas fortalecem a economia, promovem inclusão e geram desenvolvimento sustentável, e deixam evidente que sabem exatamente onde querem chegar”.
Márcio Elias Rosa, representante do vice-presidente Geraldo Alckmin, reforçou o compromisso do Governo Federal com o setor cooperativista, visto como um pilar essencial para o desenvolvimento do país. “Nosso objetivo é sempre colaborar com o crescimento sustentável e fortalecer ainda mais esse modelo econômico. Dentro das possibilidades do MDIC, estaremos sempre prontos para apoiar e incentivar esse movimento”.
O ministro Paulo Teixeira afirmou que, diante dos desafios globais que afetam a produção de alimentos, como a pandemia, a crise climática e os conflitos internacionais, o Brasil segue consolidado como protagonista do setor agrícola mundial. “Mesmo em um cenário de instabilidade, o sistema cooperativista demonstra sua resiliência e grande potencial, ao agregar valor aos produtores e garantir a segurança alimentar”, destacou. Para ele, as cooperativas brasileiras provam sua força em tempos de incertezas globais. “Com produtos lucrativos e práticas sustentáveis, esse modelo se consolida como uma solução estratégica para enfrentar os desafios atuais e futuros da produção de alimentos”, finalizou.
Tadeu Alencar explicou que seu ministério foi criado com o intuito de realizar um papel de avanço estratégico para fortalecer os pequenos negócios no Brasil. “Com desafios que vão desde o acesso ao crédito até a redução da burocracia, é fundamental que o governo ofereça suporte real aos empreendedores e promova um ambiente mais favorável ao crescimento e à inovação”. Ele assegurou que o cooperativismo, como modelo econômico sustentável e inclusivo, possui um papel central nesse processo, alinhado às demandas globais por produtividade e desenvolvimento sustentável. “Nosso compromisso é abrir as portas do Memp para apoiar o movimento e enfrentar, junto às cooperativas e instituições parceiras, os desafios da sustentabilidade e da produtividade no Brasil”.
Ao receber o Manifesto da COP30, Gustavo Chianca destacou a relevância do documento e seu impacto global. Ele ressaltou que a celebração do Ano Internacional das Cooperativas, pela segunda vez, não é uma coincidência, mas um reflexo da importância crescente do cooperativismo diante dos desafios mundiais. “Com um modelo baseado na colaboração e no desenvolvimento sustentável, esse modelo se apresenta como uma solução concreta para promover a paz e impulsionar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
O representante da ONU afirmou que o Manifesto foi uma surpresa muito positiva. “O mundo precisa do movimento coop, especialmente em um momento em que os desafios são maiores do que nunca. Segurança alimentar, valorização das comunidades, transição energética, bioeconomia e mitigação das mudanças climáticas são o DNA dos ODS, e esse documento será um exemplo para o cooperativismo mundial. O Brasil levará sua contribuição para o mundo inteiro”, concluiu. Atuação nos Três Poderes
Neste ano tão significativo, o Sistema OCB pretende intensificar a atuação junto aos Três Poderes. No âmbito do Executivo, a entidade trabalhará na regulamentação de legislações aprovadas recentemente, como a Lei Complementar 214/25, que trata da Reforma Tributária, considerada uma das maiores conquistas do cooperativismo na última década; a Lei Complementar 213/15, que regulamenta a atuação das cooperativas no mercado de seguros; e a Lei 15.072/24, que protege os direitos previdenciários dos cooperados rurais classificados como segurados especiais.
O Sistema OCB continuará sua atuação na defesa de medidas para ampliar o acesso ao crédito e seguro rural, com garantia de maior previsibilidade ao setor agropecuário. Além disso, seguirá em busca da aprovação do PL 1.303/2022, que autoriza a participação das cooperativas no setor de telecomunicações e amplia o acesso à tecnologia para milhares de brasileiros.
A entidade também trabalhará para que a legislação reconheça o cooperativismo como um modelo competitivo e apto a prestar serviços ao setor público, além de buscar a implementação de regulamentações que viabilizem a gestão de recursos municipais por cooperativas de crédito, que fortalecem a economia local e ampliam o papel dessas instituições.
No contexto da sustentabilidade, o Sistema OCB seguirá acompanhando os desdobramentos da Lei 15.042/24, que regulamenta o mercado de carbono, e da Lei 14.119/21, que dispõe sobre o Pagamento por Serviços Ambientais e assegura remuneração para produtores que adotam práticas de preservação ambiental.
Prioridades no Poder Legislativo
No Congresso Nacional, a Casa do Cooperativismo trabalhará pela aprovação de pautas estratégicas, como o PL 357/2025, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), que propõe o reconhecimento do cooperativismo como manifestação cultural nacional.
Outro projeto prioritário é o PL 815/2022, que disciplina procedimento de superação de crises econômico-financeiras das sociedades cooperativas, capaz de permitir a continuidade do empreendimento cooperativo, com respeito às suas peculiaridades e princípios.
O presidente Márcio elogiou o papel da Frencoop na defesa dos interesses do cooperativismo e destacou o empenho dos parlamentares na aprovação de matérias fundamentais para o setor. "Os desafios são muitos, mas estamos otimistas. O diálogo com o governo e o mercado tem sido produtivo, e 2025 será um ano de avanços significativos", concluiu.
Em um ano marcado pelo reconhecimento global do modelo cooperativista como uma solução inovadora para o desenvolvimento sustentável e inclusivo, o setor se prepara para alcançar novas conquistas. O compromisso das cooperativas brasileiras com a inclusão econômica reforça seu papel essencial na construção de um futuro mais próspero para todos.
Nosso estado tem um enorme potencial para a exportação de produtos como farinha, açaí, castanha, óleos vegetais, sementes, bambu, cacau, carnes e tantos outros itens que representam a riqueza da nossa terra. Como senador, coloco meu mandato à disposição para buscar alternativas que ampliem o acesso desses produtos ao mercado internacional, abrindo novas oportunidades para os produtores acreanos.
Tenho um compromisso firme com as cooperativas, especialmente aquelas ligadas à agricultura familiar, porque sei que são um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável do nosso estado. Apoiar o cooperativismo significa fortalecer a base produtiva do Acre e impulsionar a economia local.
Senadores do Acre destacam a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do país
Presente no lançamento da Agenda Institucional 2025 do Sistema OCB, o senador da República, Sérgio Petecão, agradeceu o convite para participar do evento e reafirmou as parcerias de seu mandato com o setor cooperativista.
“Quero agradecer ao presidente da OCB do Acre, amigo Valdemiro Rocha, que me fez o convite para participar desta importante agenda para o nosso país, onde tive a oportunidade de encontrar colegas, senadores, deputados federais, autoridades do governo federal e autoridades do Brasil todo, que são parceiros e comprometidos como o cooperativismo. O presidente Márcio Lopes fez uma fala muito esclarecedora sobre o trabalho da OCB em todos os estados, enfatizou a importância do cooperativismo no Brasil, o que levou a ONU a celebrar o ano de 2025 como o ano do cooperativismo. Portanto, eu quero agradecer e parabenizar o presidente Márcio Lopes pelo convite e pela entrega da agenda legislativa, aonde todos os parlamentares tiveram a oportunidade de receber, para que nós possamos focar o nosso trabalho. Eu tenho procurado fazer parcerias com o cooperativismo nacional através da OCB, fazer parcerias para que nós possamos ajudar o setor produtivo. E, por fim, destacar e reconhecer o maravilhoso trabalho que a OCB realiza no Brasil e em especial o trabalho da unidade do Acre, que não mede esforços para melhorar a vida das pessoas”, disse.
De seu lado, o senador Alan Rick reafirmou o compromisso do seu mandato com setor cooperativista. “Desde o início do meu primeiro mandato, já destinei cerca de R$ 60 milhões para associações de agricultores, pescadores, recicladores e diversas cooperativas. Esses recursos foram fundamentais para a construção de ramais, pontes e portos, além da aquisição de equipamentos, veículos, insumos e outras iniciativas essenciais para o crescimento sustentável do setor. Esse compromisso segue firme! Acredito no cooperativismo como um motor de crescimento econômico e inclusão social e continuarei trabalhando incansavelmente para garantir que esse setor prospere e gere mais oportunidades para nossa gente. Reafirmo aqui meu compromisso com o desenvolvimento do cooperativismo no Acre e em todo o Brasil. Seguiremos em busca de mais investimentos e políticas públicas que garantam crescimento, inovação e mais oportunidades para os nossos cooperados!”, finalizou.
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A Unimed Rio Branco reafirma sua trajetória de crescimento e comprometimento com a saúde ao reeleger sua diretoria para o quadriênio 2025-2029. Em uma Assembleia Geral Ordinária marcada pela ampla participação dos médicos cooperados, a atual gestão foi aclamada por unanimidade, reflexo do avanço financeiro e da ampliação dos serviços ofertados desde 2021.
A novidade nesta nova fase é a chegada da médica pediatra Kátia Simone Menezes, que assume a superintendência da cooperativa.
Durante a Assembleia, a Diretoria Executiva apresentou os projetos em andamento, como o Espaço Unimed Mais e o Complexo Hospitalar Unimed, iniciativas que buscam fortalecer a assistência terapêutica, ambulatorial e hospitalar.
“Hoje apresentamos aos cooperados uma Unimed Rio Branco com seus princípios resgatados, focada na valorização do médico cooperado e na ampliação da assistência ao beneficiário de forma sustentável”, destaca o presidente reeleito, Dr. Marcus Yomura.
Complexo Hospitalar Unimed
A nova unidade ampliará a assistência em urgência e emergência para adultos e crianças, além de contar com apartamentos e centros cirúrgicos modernos.
Espaço Unimed Mais
Com inauguração prevista para abril, o empreendimento reunirá mais de 52 salas para atendimentos terapêuticos e ambulatoriais, além de centralizar os serviços de medicina preventiva.
O diretor de mercado reeleito, Dr. Fernando Ribeiro, ressaltou as novas oportunidades de negócios da cooperativa, como a comercialização dos produtos da Seguros Unimed, que garantem acesso a hospitais de excelência, como Albert Einstein e Sírio-Libanês.
“Nosso crescimento sustentável é fruto do diálogo e de estudos de viabilidade, sempre buscando o equilíbrio para atender nossos clientes empresariais, associações e sindicatos”, afirma o diretor.
Superintendência
A função do superintendente na Unimed Rio Branco tem a missão de liderar e aprimorar os serviços próprios e credenciados, assegurando a qualidade da assistência. Um exemplo é o Pronto Atendimento Infantil 24h, que se consolidou como referência em urgência e emergência pediátrica.
“É uma honra integrar esta diretoria que tem elevado a qualidade da assistência a mais de 35 mil beneficiários. Nosso compromisso é continuar expandindo os serviços e investindo na experiência do cliente”, destaca a nova superintendente, Dra. Kátia Simone Menezes.
Crescimento e Valorização
A Unimed Rio Branco se destaca entre as operadoras de saúde do Brasil, especialmente na Região Norte, superando desafios geográficos e de composição de equipes técnicas. Para o vice-presidente e agora também diretor administrativo, Dr. Renato Correia, a cooperativa é uma das principais geradoras de renda para médicos no Acre.
“Os resultados são fruto de um trabalho cooperado e coletivo. Investimos na valorização do médico e na geração de empregos diretos e indiretos, sempre com foco na assistência de qualidade”, ressalta o cardiologista.
Parte dos investimentos realizados na formação e capacitação de médicos cooperados e colaboradores é fruto da parceria institucional da Unimed Rio Branco com o SESCOOP/OCB-AC, entidade que tem o objetivo de promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável.
Assessoria Unimed Rio Branco
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Para homenagear, reconhecer e agradecer as mulheres que protagonizam no cooperativismo acreano, a Diretoria Executiva do Sistema OCB, promoveu na tarde desta segunda-feira, 10, encontro com mulheres dirigentes, colaboradoras e funcionárias de cooperativas de Rio Branco.
A atividade, que marca as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, contou com roda de conversa onde foram compartilhadas histórias de vida e experiências de mulheres que ocupam lugar de destaque em suas cooperativas, teve ainda homenagens e um lanche compartilhado.
O presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha acompanhado pelo superintendente Rodrigo Forneck, deu as boas-vindas as mulheres presentes, parabenizou e agradeceu a cada uma que se dedica para fortalecer o cooperativismo no estado. “Precisamos ter mais mulheres em postos de comando nas cooperativas, defendemos a equidade de gênero, e reconhecemos a importância de cada uma de vocês no processo de fortalecimento do cooperativismo no nosso estado”, disse.
A diretora do Ramo da Agricultura Familiar da OCB, que também é presidente da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar e presidente da Cooperativa AcreVerde, Fátima Maciel, dividiu com as mulheres presentes a sua trajetória como produtora rural, sindicalista e dirigente de cooperativa, ao mesmo tempo que em assumiu a responsabilidade muito cedo de ser chefe de família e criar as seis filhas sozinha. “Me considero uma vendedora, tive uma vida muito difícil desde a infância, mas com muito trabalho e determinação, e com Deus a frente do tudo, consegui criar as minhas filhas, e ter uma vida digna fruto do trabalho. A mensagem que deixo para as mulheres é de que somos mais forte do que até nós mesmas acreditamos e de que juntas somos mais fortes, e o cooperativismo é o caminho para a gente crescer e se fortalecer”, disse.
Com formação em Ciências Contábeis e Odontologia, Ediana Magela relatou a sua trajetória profissional que começou como estagiária até chegar à presidência da Uniodonto Rio Branco. Ela contou como superou as dificuldades até chegar no topo da carreira profissional.
“Comecei como estagiária na Uniodonto em 1999, nessa época eu era estudante de Ciências Contábeis, mas já era mãe de dois meninos e de uma menina, casei muito jovem. A decisão de cursar odontologia foi bem repentina, apesar de já ter vontade de fazer o curso, mas não tinha condições de pagar, surgiu a oportunidade de conseguir uma bolsa de 50% do valor da mensalidade, fui lá e fiz. Não foi fácil conciliar tudo, eu precisava trabalhar para pagar a faculdade, mas com muito esforço e o apoio de muita gente, consegui”, contou.
Ediana lembrou que logo que se formou, já encarou a especialização em Endodontia, que fez em Campinas, e que muitas vezes precisou se deslocar até Porto Velho de ônibus, para de lá pegar o voo até São Paulo, mas uma etapa que também venceu e concluiu com mérito. Depois veio mais uma especialização em Saúde Pública, dessa vez pela Universidade Federal do Acre. Nesse período, já graduada em Ciências Contábeis, veio a promoção para o setor financeiro da instituição, depois foi promovida a gerente e em seguida convidada a fazer parte da diretoria da Uniodonto como secretária. Ao mesmo tempo conciliava os afazeres de seu consultório, onde exercia com plenitude a profissão de odontóloga.
Outra história inspiradora compartilhada foi a de Edinar Monteiro, que é Gerente Administrativa da Cooperacre, ela contou que também começou a trabalhar na Cooperativa como estagiária e passou por quase todos os setores até chegar ao lugar de destaque que ocupa atualmente.
“Nós mulheres somos muito fortes, sou de origem humilde, nascida em Xapuri, acreana só pé rachado, batalhei muito na vida, estudei, me dediquei e me dedico todos os dias para superar os desafios e alcançar os meus objetivos”, pontuou.
Cada vez mais as mulheres ganham protagonismo no cooperativismo no Brasil, é o que aponta o levantamento do Anuário Brasileiro do Cooperativismo de 2023, que aponta crescimento no número de mulheres em relação ao ano anterior, passando de 39% em 2022 para 49% em 2023.
No Acre, estima-se que se tenha mais de 50 mil cooperados, desse total, cerca de 16% são mulheres. O destaque é para as cooperativas de crédito, seguido pelas de saúde, onde a quantidade de mulheres já se aproxima dos 50% do total da força de trabalho.
Texto: Andréia Oliveira
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O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi oficialmente lançado no Acre nesta quinta-feira, 27, na sede da Superintendência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Rio Branco. A cerimônia reuniu produtores rurais e autoridades para marcar a abertura do novo processo no estado.
Através do PAA, o governo adquire produtos diretamente de agricultores familiares a preços médios de mercado, sem necessidade de licitação, garantindo renda aos produtores e destinando os alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade.
A superintendente da Conab no Acre, Alessandra Ferraz, explicou a operacionalização do programa. “Este programa é uma iniciativa do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com a operacionalização da Conab, que permite a compra direta da produção da agricultura familiar. A Conab, em nível federal, realiza essas aquisições diretamente junto às cooperativas e associações do setor”, disse. “O sistema já está aberto para receber propostas de venda dessas cooperativas e associações. Toda a produção adquirida será destinada a instituições sociais, como bancos de alimentos, hospitais, CRAS, CREAS, Centro POP e outras entidades que atendem a população em situação de vulnerabilidade”, acrescentou.
O PAA incentiva a participação de diferentes categorias de agricultores familiares com a inclusão da produção dos povos indígenas, dos povos e comunidades tradicionais e quilombolas, dos assentados da reforma agrária, mulheres, juventude rural, agricultores urbanos e periurbanos e pescadores artesanais.
O Superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, ressaltou a importância da ampliação do programa e o compromisso em alcançar mais municípios na nova edição deste ano.
“A expectativa é alta, nossa meta é expandir e alcançar os 22 municípios do Estado. No edital do ano passado, não conseguimos atingir todos, mas estamos empenhados em fortalecer parcerias com cooperativas, associações e sindicatos. O evento de hoje é um exemplo desse esforço, reunindo diversos parceiros para que possamos levar o programa ainda mais longe e beneficiar um número maior de agricultores e comunidades.”
Na última chamada, em 2024, foram 42 projetos inscritos e distribuídos em 13 municípios, perfazendo um total de R$14 milhões. Cerca de 900 famílias de agricultores das Cooperativas e Associações foram beneficiadas, aproximadamente 230 mil pessoas alimentadas, e 1.800.000 kg de alimentos distribuídos no Acre.
A coordenadora da Cozinha Solidária, Marielle Franco, localizada no bairro Montanhês, em Rio Branco, afirmou a importância do PAA para a iniciativa, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade social.
"Recebemos os alimentos do PAA e, por meio deles, conseguimos oferecer refeições balanceadas gratuitamente à população que mais precisa. Nada disso seria possível sem o apoio do programa, do Governo Federal e da Conab. Sabemos que esses alimentos vêm da agricultura familiar e chegam diretamente a quem realmente necessita."
O presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, destacou a importância do programa para o avanço do cooperativismo e da agricultura familiar no estado. “O PAA é fundamental para o setor cooperativista, pois assegura a compra da produção da agricultura familiar, garantindo renda aos produtores e, ao mesmo tempo, levando alimento de qualidade para quem mais precisa. É uma iniciativa que fortalece as cooperativas, impulsiona a economia local e contribui diretamente para a redução da insegurança alimentar”, afirmou.
Jonisete Mendes, presidente da Coopaf, ressaltou a longa trajetória da cooperativa com o Programa de Aquisição de Alimentos e os benefícios que sua retomada traz para os produtores.
"Nossa experiência vem desde o início. Fomos um dos pioneiros em 2003, quando o PAA foi lançado no governo Lula, e desde então estamos atuando ativamente. Quando o programa é interrompido, enfrentamos grandes dificuldades, pois ficamos sem um canal para escoar nossa produção. Mas quando ele retorna, é uma alegria para todos e voltamos a ter para quem vender e garantir nossa renda. O PAA é um dos melhores programas do Governo Federal", pontuou.
Participaram da cerimônia de lançamento, o superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, o presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, o representante do senador Sérgio Petecão, Solino de Matos Filho, o presidente da Emater, Rynaldo Lúcio, o presidente da Fetacre, Sergione Paiva, o representante do Sebrae, Marcelo Macedo, entre outras autoridades.
Como participar
Os projetos devem ser transmitidos para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio do sistema PAANet,, disponível no site oficial da Conab, até o dia 20 de março de 2025.
Documentações
Entre as documentações exigidas, tanto as cooperativas e associações quanto seus cooperados e associados devem ter a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP jurídica ou familiar) ou o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF jurídica ou familiar). No caso de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais também é aceito o Número de Identificação Social (NIS), e para os assentados é permitido o uso do Registro de Beneficiário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
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O Festival Internacional da Castanha da Amazônia destacou a riqueza da cultura agroextrativista com o Concurso Guardião da Castanha, que incentivou a criatividade e a participação das comunidades locais. Com 11 categorias premiadas e um total de R$ 3.400 distribuídos em prêmios, a competição foi um dos destaques do festival.
A premiação celebrou não apenas os vencedores, mas todos aqueles que mantêm viva a tradição do agroextrativismo e contribuem para a sustentabilidade da Amazônia. A proposta do concurso foi anunciada pelo presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, que destacou a importância de integrar os participantes do festival em atividades que ressaltam suas habilidades e tradições.
Categorias do Concurso Guardião da Castanha
Os participantes puderam competir em diferentes categorias, que abrangeram tanto aspectos e habilidades tradicionais do extrativismo quanto expressões artísticas:
1. Maior e menor castanha;
2. Maior e menor ouriço;
3. Quebra de ouriço em menor tempo;
4. Descascar a castanha em menor tempo;
5. Melhor prato culinário;
6. Melhor artesanato;
7. Melhor poesia;
8. Melhor música.
As provas trouxeram momentos de grande emoção, onde os participantes demonstraram suas habilidades e conhecimentos tradicionais. O concurso também se tornou um espaço para o reconhecimento da importância do trabalho das comunidades agroextrativistas e da valorização dos produtos amazônicos.
A vencedora da categoria “quebra de ouriço em menor tempo” foi Irene Dias, de 58 anos. Irene é moradora do Seringal Triunfo há 33 anos, e mostrou para o público a força da mulher extrativista. “A minha rotina envolve essa prática, e estou aqui representando a minha colocação Panorama. Estou muito feliz em ter ganhado a premiação”.
O coordenador do concurso, Tiago Mourão, explicou que a iniciativa foi criada para envolver ainda mais a população no festival, trazendo uma dinâmica interativa e promovendo a valorização das habilidades, culinária e cultura local.
“O concurso veio para trazer mais dinamismo para o festival e envolver ainda mais os participantes, com categorias variadas, passando por habilidades manuais, criatividade e culinária”, disse.
Anacleto Marciel, vencedor da categoria “maior ouriço”, é membro do Conselho Nacional das Populações Extrativistas e apresentou um impressionante ouriço de 49,5 cm.
“Esse ouriço representa a grandiosidade da nossa floresta. Sou do movimento social e representante do núcleo de base da minha comunidade e esse evento gera um intercâmbio de conhecimentos entre a nossa comunidade, com várias representações de muito valor”, afirmou.
Já o vencedor da categoria “Melhor Poesia” foi Aldacides Ferreira, professor de Ciências e agricultor, com a obra "A Luta do Seringueiro”. Para ele, o Festival Internacional da Castanha da Amazônia é um evento que fortalece a cultura local e incentiva a valorização das tradições.
“Nunca pensei que ganharia um concurso com a minha poesia. Esse tipo de atividade é importante e faz as pessoas acreditarem no seu potencial. A mensagem que eu quis passar com a minha poesia foi a defesa da floresta e a luta dos extrativistas, que muitas vezes são desvalorizados”, acrescentou.
Vencedores do concurso Guardião da Castanha 2025
Maior Ouriço: Anacleto Marciel
Menor ouriço: José Rodrigues de Araújo
Maior castanha: Marco Ribeiro
Menor castanha: Gabriela Manasque
Quebra de ouriço em menor tempo: Irene Dias
Quebra de Castanha em menor tempo: Antônia Dias
Melhor prato culinário salgado: Elisângela, Delícias da Eli
Melhor prato culinário doce: Mileide da Silva
Melhor artesanato: Daracy Macedo
Melhor poesia: Aldacides Ferreira
Melhor música: Thaís Bandeira.
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O seminário “Agroextrativismo Cooperativo e Bioeconomia: diálogos para o fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis”, realizado neste sábado, 22, durante a programação do Festival Internacional da Castanha da Amazônia, em Epitaciolândia, reuniu especialistas, gestores públicos, lideranças cooperativistas e comunidades para discutir o papel do cooperativismo e da gestão estratégica no fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis, no desenvolvimento regional e na conservação da floresta.
A programação incluiu cinco painéis temáticos, abordando desde os desafios e oportunidades para o agroextrativismo até inovação e pesquisa aplicada no setor. Entre os painelistas estão representantes da Cooperacre, Coopaeb, Cooperxapuri, Copasfe, Cooperbonal, Ufac, Embrapa, ICMBio, Conab, Incra, Seagri, Seict, Ibama, Sebrae, prefeitos do Alto Acre e especialistas em bioeconomia e certificação de produtos da sociobiodiversidade amazônica.
Durante a programação, o superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, apresentou um panorama sobre resultados e impactos da rede cooperativa no Estado.
“A central, hoje, abrange todo o Acre, através das cooperativas singulares, O nosso cooperativismo não envolve somente a produção, mas possui um papel social e ambiental. Precisamos continuar avançando com inovação, pesquisa e políticas públicas que apoiem esse modelo sustentável de desenvolvimento. Este evento é uma grande oportunidade para discutirmos e ampliarmos esse diálogo com a comunidade”, afirmou.
O seminário também proporcionou um espaço para a troca de experiências entre diferentes atores do setor, fortalecendo o diálogo entre cooperativas, instituições de pesquisa e órgãos governamentais. Além das discussões sobre políticas públicas e incentivos, foram apresentadas iniciativas de produção sustentável, agregação de valor aos produtos da sociobiodiversidade e estratégias para ampliar a comercialização em mercados nacionais e internacionais.
José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre, ressaltou a importância da articulação entre as três esferas de governo e a comunidade agroextrativista. "Reunir representantes dos governos federal, estadual e municipal em um debate com o público extrativista é uma oportunidade única. As discussões promovidas são valiosas para o setor”, disse.
Confira a programação:
Painel 1 - Resultados, desafios e oportunidades para as Cadeias Produtivas da Rede Cooperacre
Mediador: Edvaldo Magalhães
Painelistas: Manoel Monteiro, Superintendente da Rede Cooperacre; José Rodrigues de Araújo, Presidente Coopaeb e Rede Cooperacre; Raimundo da Silva, presidente Coopliber; Tião Aquino, presidente da Cooperxapuri; Nilva de Lima, Presidente da Coopasfe; Raimundo Macedo, Cooperbonal.
Painel 2 - Gestão Municipal: Desafios e Oportunidades no Fortalecimento do Agroextrativismo e do Desenvolvimento Territorial Sustentável
Mediador: Ronald Polanco, economista e Conselheiro do TCE AC
Painelistas: Sérgio Lopes, prefeito de Epitaciolândia; Carlinhos do Pelado, Prefeito de Brasiléia; Jerry Correia, Prefeito de Assis Brasil; Maxsuel Maia, Prefeito de Xapuri; Manoel Maia, Prefeito de Capixaba; Ana Lucía Reis, Alcaldesa de Cobija.
Painel 3 - Políticas Públicas e Estratégias Institucionais para o Fortalecimento do Agroextrativismo e Desenvolvimento Regional
Mediador: Valdemiro Rocha, Presidente Sistema OCB Acre
Painelistas: Pedro Longo, Deputado Estadual e Presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo; Edivan Azevedo, Secretário Adjunto de Agricultura do Acre; Assurbanipal Mesquita, Secretário Estadual de Indústria, Ciência e Tec. do Acre; Perpétua Almeida, Diretora de Economia Sustentável e Industrialização.
Painel 4 - Mecanismos e incentivos para Impulsionar o Agroextrativismo Sustentável
Mediador: Dande Tavares, Economista
Painelistas: Cesário Braga, Superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Acre; Marcio Alécio e Hildebrando Veras,| INCRA (Políticas Públicas da Reforma Agrária para Resex Chico Mendes); André Marques, Gerente de Operações CONAB (Política de Garantia de Preços Mínimos- PGPM-Bio); Cibele Correia, Ponto Focal Gestão Socioambiental da Resex Chico Mendes ICMBio; Antônio Santos, Engenheiro Florestal; Júlio Almeida, Engenheiro Florestal IBAMA AC (Aspectos legais relacionados ao uso econômico da espécie Castanheira (Bertholletia excelsa); Eneide Taumaturgo, Chefe Divisão de Extrativismo e Sociobiodiversidades da SEAGRI (Ações de fortalecimento para cadeia produtiva da castanha da Amazônia no Acre);
Painel 5 - “Inovação e Pesquisa no Agroextrativismo”
Mediador: Dande Tavares, Economista
Painelistas: Prof.ª Andrea Alexandre, Centro de Ciências Agrárias e da Natureza-CCBN da UFAC (Restauração Produtiva e Mitigação das Mudanças Climáticas); Antônio Germano, Produtor Familiar; Francinei Santos, Analista do SEBRAE/AC - Projeto de Bioeconomia e Marca Coletiva da Castanha; Fábio Teixeira, Economista; e Francisco Edemburgo, Chefe ICMBio AP (Programa Castanheiras no AP).
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Evento reuniu extrativistas e produtores rurais do Brasil, Peru e Bolívia, de 21 a 23 de fevereiro, em Epitaciolândia-Acre
Teve início nesta sexta-feira, 21, o primeiro Festival Internacional da Castanha da Amazônia, em Epitaciolândia (AC), que celebra a força do agroextrativismo da região amazônica. A cerimônia de abertura ocorreu às 18h, na Praça da Juventude, no bairro Aeroporto Velho, reunindo extrativistas, agricultores familiares, autoridades parceiras e a comunidade de municípios como Brasileia, Xapuri, Assis Brasil e Rio Branco, além da Bolívia e do Peru.
Com uma programação que une tradição e inovação, o evento celebra o agroextrativismo cooperativo, destacando a importância da economia sustentável para a geração de renda e a conservação da floresta, assim como o intercâmbio de saberes e a valorização da sociobiodiversidade amazônica.
O prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes, expressou sua satisfação de sediar o primeiro FIC e ver o resultado de todo o planejamento do evento. “O nosso município recebe com grande alegria a primeira edição do Festival Internacional da Castanha. É um momento de celebração para nossa cidade e para toda a região, estamos reunindo produtores, extrativistas, agricultores familiares e parceiros do Peru e Bolívia para valorizar o trabalho e a produção da nossa região”, afirmou.
Durante a cerimônia, o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, enfatizou a intenção de expandir futuras edições do festival para todos os municípios do Alto Acre, fortalecendo a economia regional e promovendo o desenvolvimento sustentável.
“É com muita alegria que estamos realizando o primeiro Festival Internacional da Castanha da Amazônia. O nosso objetivo é achar o caminho de melhoria de qualidade de vida para os extrativistas, as pessoas que cuidam da floresta. Essa é a primeira de muitas edições, pretendemos levar o FIC para todos os municípios do Alto Acre”, disse.
O evento segue sua programação neste sábado (22), com a realização do seminário sobre Agroextrativismo Cooperativo e Bioeconomia, apresentações culturais e concurso que elegerá a maior e menor castanha, maior e menor ouriço, melhor poesia e melhor música, com premiações em dinheiro.
Durante os dois últimos dias de evento, o público poderá conhecer um amplo portfólio de produtos e serviços compatíveis com a floresta em pé, além de desfrutar de atrações culturais, como gastronomia, artesanato, música e arte.
Estiveram presentes na cerimônia de abertura, o presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha; o Superintendente da Rede Cooperacre, Manoel Monteiro; o prefeito de Brasiléia, Carlinhos do Pelado; o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia; o prefeito de Xapuri, Maxsuel Maia; o prefeito de Capixaba, Manoel Maia; a Alcaidessa de Cobija, Ana Lúcia Reis; o presidente do Conselho das Populações Extrativistas (CNS), Julio Barbora; a representante do Sebrae no Acre, Kelma Araújo;; a Conselheira do Tribunal de Contas do Acre, Naluh Gouveia; o presidente da frente parlamentar de apoio ao cooperativismo e Deputado Estadual, Pedro Longo; o Deputado Estadual, Edvaldo Magalhães; o secretário adjunto da Seagri, Edivan Maciel; o superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga; e a Diretoria da ABDI, Perpétua Almeida.
Parceiros
O Festival Internacional da Castanha da Amazônia foi idealizado pela Rede Cooperacre e Coopaeb e conta a parceria do Sistema OCB, Sebrae, gabinete do deputado Estadual Pedro Longo, Governo do Estado do Acre por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT) e Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete); Conab; Copasfe; Coopergrãos; Incra; MDA; Ibama, SPU; ICMBio; STR de Brasiléia, de Epitaciolândia, de Xapuri e de Assis Brasil; Unisol Acre; a coordenação do Programa Paul Singer, da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária do Governo Federal (Senaes); ApexBrasil; Prefeitura de Cobija; Prefeituras de Epitaciolândia; Brasiléia; Assis Brasil; Xapuri e Capixaba; Sicoob; Amoprelândia; COOPERXAPURI; gabinete do Deputado Estadual Edvaldo Magalhães; Coletivo Varadouro; Fundacentro; Amopreab; Amoprex.
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Entre os dias 21 e 23 de fevereiro de 2025, Epitaciolândia (AC) recebe o Festival Internacional da Castanha da Amazônia (FIC) 2025, evento que celebra o agroextrativismo cooperativo e sustentável. O festival reunirá extrativistas, agricultores familiares e especialistas do Brasil e Bolívia para promover negócios sustentáveis, intercâmbio de saberes e valorização da sociobiodiversidade amazônica.
A cerimônia de abertura acontece nesta sexta-feira (21), às 18h, na Praça da Juventude, no bairro Aeroporto Velho, em Epitaciolândia. A programação do festival busca conectar tradição e inovação, destacando a importância da economia sustentável para a geração de renda e a conservação da floresta.
O FIC é uma iniciativa da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Estado do Acre (Cooperacre) e da Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia (COOPAEB), com apoio de diversos órgãos e instituições do governo federal, estadual e das prefeituras dos municípios do Alto Acre (Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil). Sindicatos, ONGs e associações também são parceiros na realização do evento.
Durante os três dias de evento, o público poderá conhecer um amplo portfólio de produtos e serviços compatíveis com a floresta em pé, além de desfrutar de atrações culturais, como gastronomia, artesanato, música e arte.
Seminário sobre agroextrativismo e bioeconomia
Dentro da programação do festival, no sábado (22), acontece o Seminário Agroextrativismo Cooperativo e Bioeconomia: Diálogos para o Fortalecimento das Cadeias Produtivas Sustentáveis. O evento visa apresentar um panorama dos resultados e impactos da Rede Cooperacre, discutir políticas públicas e incentivos ao agroextrativismo familiar, além de explorar oportunidades de inovação e pesquisa aplicada.
Especialistas, gestores públicos e lideranças cooperativistas participarão de debates sobre como o cooperativismo e a gestão estratégica podem fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, ampliar a geração de renda, promover o desenvolvimento regional e garantir a conservação da floresta.
A programação inclui cinco painéis temáticos, abordando desde os desafios e oportunidades para o agroextrativismo até inovação e pesquisa aplicada no setor. Entre os painelistas confirmados estão representantes da Cooperacre, Coopaeb, Cooperxapuri, Sistema OCB, Ufac, Embrapa, ICMBio, Incra, Seagri, Ibama, Sebrae, deputados estaduais, prefeitos do Alto Acre e especialistas em bioeconomia e certificação de produtos da sociobiodiversidade amazônica.
Concurso e premiações
Para incentivar a participação da comunidade agroextrativista, o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, anunciou premiações em dinheiro para os vencedores de um concurso especial que elegerá a maior e menor castanha, maior e menor ouriço, melhor poesia e melhor música.
Parceiros
O Festival Internacional da Castanha da Amazônia foi idealizado pela Rede Cooperacre e Coopaeb e conta a parceria do Sistema OCB, Sebrae, gabinete do deputado Estadual Pedro Longo, Governo do Estado do Acre por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT) e Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete); Conab; Copasfe; Coopergrãos; Incra; MDA; Ibama, SPU; ICMBio; STR de Brasiléia, de Epitaciolândia, de Xapuri e de Assis Brasil; Unisol Acre; a coordenação do Programa Paul Singer, da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária do Governo Federal (Senaes); ApexBrasil; Prefeitura de Cobija; Prefeituras de Epitaciolândia; Brasiléia; Assis Brasil; Xapuri e Capixaba; Sicoob; Amoprelândia; COOPERXAPURI; gabinete do Deputado Estadual Edvaldo Magalhães; Coletivo Varadouro; Fundacentro; Amopreab; Amoprex.
Fotos: Eldson Júnior
Texto: Andréia Oliveira
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Dirigentes de cooperativas da agricultura familiar participaram nesta terça-feira, 18, na sede do Sistema OCB, de reunião com o ex-deputado federal Leo de Brito, para agradecer a destinação de emendas parlamentares para o fortalecimento do setor. Também estiveram presentes o presidente e o superintendente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha e Rodrigo Forneck, o superintendente do Ministério do Desenvolvimento e Agricultura Familiar no Acre (MDA), Cesário Braga, e o vereador de Rio Branco, André Kamai.
Ao todo, o ex-deputado federal, que atualmente exerce a função de assessor para Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, Leo de Brito, destinou R$1,5 milhão para investimento na estruturação da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária e aquisição de dois veículos tipo caminhonete para atender cooperativas ligadas ao Sistema OCB.
A Federação de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado Acre (Unicafes/AC) foi instituída em novembro de 2024 e é composta pelas cooperativas: Acreverde; Coopermix; CoopQuixadá; Cooperviva; Coopafes; Cooperativa Amigos Solidários; e Coopaf. A iniciativa tem como objetivo fortalecer e estruturar a rede de cooperativas da agricultura familiar e economia solidária para o trabalho sistêmico, com vistas a cooperação estratégica que vai beneficiar as organizações participantes, os agricultores familiares e extrativistas, articulando produção, comercialização e crédito, promovendo a sustentabilidade.
O presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, enfatizou a importância destes recursos para fortalecer a recém-criada Central de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária. “A Central é uma forma de organização que vai fazer as cooperativas crescerem e se fortalecerem, e essa ajuda do deputado Leo de Brito para a estruturação da Central será fundamental neste início, com estes recursos será possível viabilizar a aquisição veículos para o transporte da produção, vai ajudar no processo de organização das cooperativas singulares, na articulação institucional, com ações de formação e capacitação, além de investimento em assessoria e consultoria voltadas para a gestão, governança, negócios e identidade cooperativista, em nome do Sistema OCB registro nosso agradecimento ao deputado Leo”, disse.
De seu lado, o ex-deputado Leo de Brito destacou a relevância do cooperativismo como modelo de negócios e alternativa para o desenvolvimento do estado e registrou a alegria de ver a boa aplicação dos recursos de seu mandato. “Nosso mandato terminou, mas as emendas que destinamos na reta final ainda estão ajudando aos que mais precisam. Nós escolhemos investir na agricultura familiar, na economia solidária, apoiar iniciativas que estão dando resultados, e a Central de Cooperativas além de ser uma solução para os desafios da agricultura familiar, representa um investimento estratégico para o desenvolvimento sustentável do Acre, contribuindo para a segurança alimentar, a geração de renda e a promoção da economia solidária, fico muito feliz de ver que os recursos do nosso mandato estão sendo bem aplicados e geridos pelo Sistema OCB, que faz um trabalho sério e importante com as cooperativas no Acre e no Brasil”, finalizou.
Participaram da reunião a Diretora do Ramo Agricultura Familiar da OCB e presidente as Central da Agricultura Familiar e Economia Solidária, Fátima Maciel; o presidente da Cooperativa de Produtores e Produtoras de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Polo Geraldo Fleming (COOPAF), Jonisete de Lima Mendes; o presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Vale do Baixo Acre (COOPAFES), Antônio Werneck Cezar Castro; o presidente da Cooperativa dos Produtores do Quixadá (CoopQuixadá), Antonino Torres; a presidente da Cooperativa AcreVerde, Iara Pedrosa Maciel; entre outros dirigentes de cooperativas.
Texto: Andréia Oliveira
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Com recursos da ApexBrasil e do Sebrae já garantidos, serão construídas duas agroindústrias para secagem e beneficiamento do café em Rio Branco e Xapuri, que serão gerenciadas pela Cooperliber e Cooperxapuri
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, anunciou no sábado, 15, em Rio Branco, investimentos da ordem de R$ 12 milhões do governo federal para potencializar a cadeia produtiva do café no Acre.
Com recursos da ApexBrasil e do Sebrae já garantidos, serão construídas duas agroindústrias de beneficiamento e secagem de café em Rio Branco e Xapuri, com capacidade para atender produtores dos municípios do Alto e Baixo Acre (Rio Branco, Acrelândia, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil).
“Este é um investimento do governo do presidente Lula que conta com o apoio do Sebrae e do MDA que vai beneficiar os pequenos produtores e incentivar a industrialização de café em regiões do Acre. Hoje já temos um importante projeto sendo executado no Juruá, agora serão construídas as primeiras agroindústrias para beneficiar café em Rio Branco e em Xapuri para atender o Alto e Baixo Acre”, explicou Viana.
O presidente da ApexBrasil conta que o projeto teve início a partir da missão ao Espírito Santo, que levou empresários e representantes de cooperativas para conhecer a experiência exitosa com o café naquele estado.
“Levamos alguns empresários e representantes de cooperativas, entre eles o Manoel Monteiro da Cooperacre, o Valdemiro da OCB, o Jonas Lima da Coopercafé, o engenheiro Sérgio Nakamura, para ver o modelo que está dando certo no Espírito Santo, depois disso, foi elaborado um projeto em parceria com a Cooperacre, envolvendo as cooperativas singulares Cooperliber, que fica em Rio Branco e a Cooperxapuri, em Xapuri. O projeto prevê a construção e instalação, toda a parte elétrica, hidráulica, e aquisição de equipamentos para as unidades de secagem e beneficiamento de café para atender pequenos produtores e agroextrativistas”, disse.
Recursos garantidos
Durante o café oferecido por Jorge Viana em sua propriedade, ele apresentou o projeto que está sendo executado em sua lavoura, feito com financiamento próprio, e fez questão frisar que estas duas unidades que serão construídas em Rio Branco e em Xapuri vão atender exclusivamente os pequenos produtores extrativistas e da agricultura familiar do Alto e Baixo Acre.
“Os recursos estão garantidos pela ApexBrasil e o Sebrae, procurei o presidente Décio do Sebrae e o ministro Paulo Teixeira, do MDA, que prontamente me atenderam e estão junto, o projeto deve ser executado ainda este ano e vai beneficiar exclusivamente pequenos produtores da agricultura familiar e extrativistas em diversos municípios do Acre”, esclareceu.
Cooperativas beneficiadas
O presidente do Sistema OCB do Acre, Valdemiro Rocha, esteve presente no anúncio e aproveitou a oportunidade para agradecer a Jorge Viana pelo apoio dado as cooperativas e o incentivo para o fortalecimento do setor em todo o país.
“Em nome do Sistema OCB do Acre e do Brasil, quero registrar nosso agradecimento pelo apoio e incentivo para o fortalecimento do cooperativismo. A Apex mantém convênio com a OCB Nacional que têm ajudado centenas de cooperativas a crescerem, se capacitarem, e se prepararem para exportar seus produtos para o mundo, além da participação em feiras e eventos internacionais, as cooperativas estão sendo preparadas e incentivadas a levar seus produtos para o mercado internacional, e agora vemos esse investimento aqui no Acre que vai beneficiar diretamente os produtores da agricultura familiar, os agroextrativistas, e centenas de famílias que vão poder investir nessa nova cultura e assim poder melhorar sua renda familiar e diversificar a produção. Hoje é um dia especial para o setor cooperativista que recebe esse investimento com muita gratidão”, disse o representante do setor cooperativista no Acre.
O superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, juntamente com o presidente da Cooperxapuri, Sebastião Aquino, e o presidente da Cooperliber, Tequinha, agradeceram o empenho de Jorge Viana para trazer investimentos e incentivar a industrialização e a exportação do Acre. “Nós fazemos questão de reconhecer que o Jorge Viana sempre foi o grande incentivador do modelo de negócios que beneficia os pequenos produtores, os extrativistas, as pessoas que moram e trabalham na floresta, incentivando a sustentabilidade, isso há mais de 30 anos, sempre apoiou o fortalecimento do cooperativismo, da agricultura familiar, e hoje anuncia esse importante investimento que vai potencializar a cadeia produtiva do café e permitir que possamos diversificar a nossa produção, com isso, teremos a possibilidade de uma vida melhor para centenas de famílias, agradecemos esse olhar para os pequenos, para os agricultores e os extrativistas”, disse Manoel Monteiro, superintendente da Cooperacre.
Participaram do anúncio o presidente do Sistema OCB do Acre, Valdemiro Rocha; o superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro; o presidente da Cooperxapuri, Sebastião Aquino; o presidente da Cooperliber e vice-presidente da Cooperacre, Raimundo da Silva (Tequinha) ; o presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Júlio Barbosa; presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (STR), Paulão; o superintende do Incra, Márcio Alecio; o vereador de Rio Branco (PT), André Kamai; o coordenador de Projetos do Sebrae e coordenador do PEIEX, Aldemar Maciel.
Texto: Andréia Oliveira
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Evento vai reunir produtores do Brasil, Peru e Bolívia, de 21 a 23 de fevereiro no município de Epitaciolândia, no Acre
Lançado oficialmente nesta sexta-feira, 7, o Festival Internacional da Castanha da Amazônia - FIC 2025, será realizado de 21 a 23 de fevereiro no município de Epitaciolândia, no Alto Acre. O evento vai celebrar a potência do agroextrativismo cooperativo do Acre e da Amazônia, onde tradição, inovação e futuro se conectam para fortalecer a economia sustentável, gerar renda e valorizar quem transforma a conservação da floresta em um caminho de prosperidade.
O lançamento do Festival aconteceu no galpão da Cooperacre, em Brasiléia e contou com a presença de autoridades como o prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes, o vice-prefeito de Brasiléia, Amaral do Gelo; o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo; o superintendente do Sistema OCB, Rodrigo Forneck; o representante da Prefeitura de Cobija, Romeo Beltran; a representante da Seagri, Eneide Taumaturgo; a representante do Sebrae, Kelma Araújo; o coordenador da Unisol Acre, Carlos Omar; a presidente do STR de Brasiléia, Francisca Silva; as coordenadoras do Programa Paul Singer no Acre, Camila Marcelino e Maria José.
O Festival é uma iniciativa da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Estado do Acre (Cooperacre) e da Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia (COOPAEB), e conta com a parceria e colaboração de diversos órgãos e instituições do governo federal, estadual e das prefeituras dos municípios do Alto Acre (Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia, Assis Brasil), além de sindicatos, ONGs e associações, que se uniram para apresentar a força e riqueza da castanha-da-Amazônia e demais produtos da sociobiodiversidade amazônica com o objetivo de impulsionar a produção e negócios sustentáveis, promover o intercâmbio de saberes e valorizar a cultura e identidades agroextrativistas da região.
O evento vai apresentar o melhor da gastronomia, artesanato, música e arte, e um amplo portfólio de produtos e serviços compatíveis com a floresta em pé, o FIC 2025, visa apontar os caminhos da prosperidade econômica com sustentabilidade ambiental, equilíbrio climático e inclusão social.
Premiação
Durante o lançamento, o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, anunciou uma premiação em dinheiro para a melhor poesia, música, maior e menor castanha e menor e maior ouriço, como forma de envolver e agraciar os produtores que vão participar do Festival.
Parceiros
O Festival Internacional da Castanha da Amazônia foi idealizado pela Rede Cooperacre e Coopaeb e conta a parceria do Sistema OCB, Sebrae, gabinete do deputado Estadual Pedro Longo, Governo do Estado do Acre por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri) e Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete); Conab; Incra; MDA; Ibama, SPU; ICMBio; STR de Brasiléia, de Epitaciolândia, de Xapuri e de Assis Brasil; Unisol Acre; a coordenação do Programa Paul Singer, da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária do Governo Federal (Senaes); ApexBrasil; Prefeitura de Cobija; Prefeituras de Epitaciolândia; Brasiléia; Assis Brasil; Xapuri e Capixaba; Coletivo Varadouro; Amopreab; Amoprex; entre outros.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Eldson Júnior
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O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, visitou nesta quinta-feira, 16, a sede do Sistema OCB do Acre, em Rio Branco, onde foi recebido pelo presidente e o superintendente da instituição, Valdemiro Rocha e Rodrigo Forneck. Na oportunidade, foram debatidas estratégias para o fortalecimento do cooperativismo no estado.
Ao destacar a relevância socioeconômica do modelo de negócios cooperativista, Valdemiro Rocha apresentou ao presidente da ApexBrasil o trabalho executado pelo Sistema OCB nos 22 municípios do Acre e pediu apoio para ampliar a atuação junto as cooperativas para que elas possam contribuir ainda mais com o desenvolvimento da região.
“O Sistema OCB no Acre presta apoio e assessoramento a mais de 50 cooperativas, já somos mais de 50 mil cooperados, temos cases de sucesso em diversos ramos, do agroextrativismo ao transporte, da saúde ao agropecuário, são cooperativas que prestam importantes serviços, geram trabalho e renda para milhares de famílias em nosso estado. O apoio da Apex tem sido fundamental nesses dois anos, os resultados positivos são visíveis, basta a gente olhar para o aumento das exportações e a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros. Nosso pedido ao presidente Jorge é para que a gente possa ampliar essa parceria e apoiar mais cooperativas a se tornarem mais fortes e competitivas, estamos felizes e agradecidos pela visita e sua disposição em fortalecer essa parceria com o Sistema OCB do Acre e da região Norte”, disse Valdemiro Rocha.
De seu lado, o presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, aproveitou para apresentar resultados obtidos através do termo de cooperação firmado entre a ApexBrasil e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
“Essa parceria entre a OCB Nacional e a ApexBrasil tem gerado resultados significativos na promoção das exportações das cooperativas brasileiras nesses últimos dois anos. No Acre, o aumento das exportações foi superior a 90% e este número deverá aumentar nos próximos anos, haja vista os investimentos do Governo federal e da Apex nas áreas da produção, extrativismo, agronegócio, indústria, cooperativismo e economia solidária”, disse.
Viana garantiu que em breve ser anunciadas medidas que visam fortalecer ainda mais o cooperativismo no estado.
Resultados Alcançados
Qualificação para Exportação: O Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX Coop) foi implementado para fortalecer as cooperativas brasileiras, aumentando sua capacidade de exportação. Entre dezembro de 2022 e julho de 2024, 50 cooperativas foram qualificadas, impactando mais de 61 mil cooperados, com suporte técnico durante quatro meses, o que resultou em avanços nos processos de exportação de todas elas, que vão desde produtores de café (30%) até fruticultores (26%) e representam 56% dos produtos exportados. As regiões Norte e Nordeste abrigam a maior parte dessas cooperativas (36%), enquanto a maioria dos participantes está localizada no Sudeste (39%). Em 2023, 95 cooperativas foram apoiadas pela ApexBrasil, das quais 81 foram exportadoras e representam 2,5% do total das exportações brasileiras no ano.
Participação em Feiras Internacionais: Graças ao acordo, cooperativas brasileiras tiveram vagas reservadas em diversas feiras internacionais organizadas pela ApexBrasil, facilitando sua inserção no mercado externo.
Renovação do Acordo: Em agosto de 2023, durante a Semana da Competitividade, a ApexBrasil e a OCB renovaram o Acordo de Cooperação Técnica, reforçando o compromisso de promover as exportações das cooperativas brasileiras.
Brasil chega a 23,45 milhões de cooperados
O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024 aponta que o país já soma 23,45 milhões de cooperados, o que equivale a 11,55% da população, com base no último censo do IBGE. O número é 14,5% superior ao registrado em 2023, quando o total de cooperados atingiu 20,5 milhões de brasileiros. Além disso, o movimento engloba 23% da população ocupada, emprega 550.611 profissionais e sua movimentação financeira alcançou R$ 692 bilhões.
São 4.509 cooperativas no total, sendo que a maior concentração está no Ramo Agropecuário, que soma 1.179 coops, seguido pelos ramos Transporte (790); Saúde (702); Crédito (700); Trabalho; Produção de Bens e Serviços (641); Infraestrutura (276); e Consumo (221). O modelo de negócios está presente em 1.398 municípios brasileiros.
Exportação
O Anuário 2024 traz ainda números expressivos do cooperativismo no mercado internacional. Apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), as cooperativas brasileiras somaram US$ 8,3 bilhões em negócios em 2023. Com a participação, 2,5% de tudo o que foi vendido pelo Brasil ao exterior foi exportado por cooperativas, enquanto 7,1%dos embarques do agronegócio também foi feito por uma coop. No total, 96 cooperativas são apoiadas pela ApexBrasil e 81 realizaram exportações. Dentre elas, aproximadamente 75% estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste. Os principais produtos comercializados são carnes de aves, soja triturada, café não torrado e carne suína.
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O primeiro pagamento de serviços socioambientais pela produção da castanha do Brasil para os cooperados da Cooperxapuri aconteceu nesta sexta-feira, 10 de janeiro, durante a Assembleia Ordinária realizada na sede da cooperativa em Xapuri.
130 produtores agroextrativistas foram beneficiados com o pagamento da bonificação do Selo Biodiesel Social (SBS) de R$ 6,00 por lata de castanha, totalizando R$ 274 mil reais pagos pela Grupo Amaggi como compensação pela emissão de carbono.
O Selo Biocombustível Social (SBS) é um componente de identificação concedido pelo Mapa às Unidades Produtoras de Biodiesel (UPB) que incluírem em seus arranjos produtivos agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O selo promove a inclusão socioprodutiva, contribuindo para a geração de emprego e renda, por meio do fornecimento da matéria-prima da agricultura familiar para a produção do biodiesel.
O presidente da Cooperxapuri, Sebastião Aquino, evidenciou a satisfação da cooperativa ter recebido, juntamente com os sócios, a bonificação em dinheiro pela produção sustentável.
“Estamos realizando a primeira Assembleia Ordinária da Cooperxapuri de 2025, e este ano o diferencial é que estamos fazendo o repasse do SBS, um bônus que o Grupo Amaggi está pagando em cima da venda da castanha. Esse recurso está sendo dividido entre a Central, a cooperativa singular, que é a Cooperxapuri e os cooperados, além disso, estamos apresentando para os cooperados, a importância de diversificar a produção, já somos carro-chefe na produção da borracha, temos uma importância grande na cadeia da castanha do Brasil, e devemos avançar na produção do café, das frutas e de outros produtos. Nós acreditamos que uma colocação ou uma unidade produtiva rural é sustentável, quando ela tiver uma variedade de três a cinco produtos, ou mais que isso, para que no momento que um produto estiver em baixa, outro estará em alta, a gente acredita que a melhoria da família está diretamente ligada ao aumento real da renda, nosso maior princípio é a produção sustentável, esse repasse que está sendo feito é o pagamento de serviço socioambiental”, disse.
Estiveram presentes na atividade o presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, o presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Júlio Barbosa, o superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, a representante da Amoprex, Leide Aquino, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, Paulo Pinheiro, entre outros.