Cooperacre visita comunidades da Resex Chico Mendes para fortalecer produção extrativista

Cumprindo a missão de auxiliar na organização e comercialização da produção extrativista da borracha, castanha, café e frutas, o presidente da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Estado do Acre (Cooperacre), e da Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia (Coopaeb),José Rodrigues de Araújo, realizou visitas e reuniões em comunidades e cooperativas localizadas na Resex Chico Mendes, nos municípios de Assis Brasil, Brasiléia e Epitaciolândia, de 14 a 16 de fevereiro.


 Mais de 250 produtores participaram dos encontros. Em Assis Brasil, a comunidade visitada foi a Natal; em Epitaciolândia, a São Sebastião; em Brasiléia, a Palmeira, Boa Vista do Rio do Ouro, Barrinha, Mato Grosso, Cajá, Paraíso, Orgem e Progresso e Campo Verde.
 
O presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, destaca a importância das visitas e do fortalecimento das cadeias produtivas. “Através das reuniões foi possível fortalecer a relação com os produtores, além de coletar dados das cadeias trabalhadas e necessidades dos cooperados, que são de fundamental importância para o planejamento de ações da cooperativa, o fortalecimento do cooperativismo e melhoria do trabalho dos nossos extrativistas”, disse.

Sustentabilidade ambiental

A Cooperacre é uma cooperativa acreana com mais de 20 anos de atuação, que vem consolidando como modelo de negócio que alia a sustentabilidade ambiental através da bioeconomia, com geração de renda. A prática extrativista adotada pela rede de cooperativas concilia a geração de renda para mais de quatro mil famílias e a manutenção da floresta em pé, e busca alternativas que possam potencializar a produção agroflorestal e consolidar cadeias produtivas sustentáveis.


Atualmente, a Cooperacre exporta para mais de 10 países e possui 22 associações e 14 cooperativas filiadas, que atuam no fortalecimento das cadeias produtivas da borracha, castanha-da-Amazônia, café, palmito e polpa de frutas.
 


“Nossa missão é desenvolver atividades produtivas sustentáveis, com valorização dos produtos florestais não madeireiros, acreditamos que esse é o caminho para se alcançar a sustentabilidade na Amazônia, enfatizou o presidente da Cooperacre.
 
Volume de negócios e geração de renda
 
Em 2023, a Cooperacre movimentou mais de 48 milhões de reais em bioeconomia, beneficiando diretamente 2.343 famílias extrativistas. Somente na cadeia da borracha, foram produzidas 720 toneladas, gerando 8,6 milhões de reais. Com a coleta da castanha, o retorno ao produtor foi ainda maior: 24,5 milhões de reais com a comercialização de 350 mil latas de castanha (cada lata custa em média 70 reais).


 
Texto: Andréia Oliveira e Amanda Oliveira

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