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O Acre deu mais um passo firme na consolidação de sua cadeia produtiva do café nesta segunda-feira (3), durante um cupping internacional realizado no Restaurante Mata Nativa, em Rio Branco. O evento reuniu compradores e especialistas de nove países, consolidando o estado como nova referência do café robusta amazônico de qualidade.
Cooperativas acreanas em destaque
A participação das cooperativas reafirmou o papel estratégico do cooperativismo na expansão da cafeicultura sustentável na Amazônia. Estiveram presentes representantes da Cooperacre, Coopercafé, Copasfe, CoopBonal, Cooperliber e Copaeb, que reuniram produtores de diversos municípios, entre eles: Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Senador Guiomard, Rio Branco, Acrelândia, Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Porto Walter.
O encontro reforçou o potencial do modelo cooperativo para garantir renda, mercado e assistência técnica aos produtores familiares, que estão transformando o café em uma das mais promissoras cadeias produtivas do Acre.
ApexBrasil traz o mundo para o Acre
A atividade integra o programa Exporta Mais Brasil, coordenado pela ApexBrasil e liderado pelo presidente da instituição, Jorge Viana, que trouxe ao Acre, pela primeira vez, uma etapa da Semana Internacional do Café, marco histórico para o setor no estado.
“Onde eu estou, tem Acre”, destaca Jorge Viana
“As cooperativas estão mudando a realidade da produção rural no Acre. Onde eu estou, tem Acre, e ver esse protagonismo na construção de uma nova economia é motivo de orgulho. O café já é uma das grandes forças dessa transformação, e estamos abrindo mercados, atraindo investimentos e dando segurança ao produtor”, afirmou Jorge Viana.
Representantes dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, China, Espanha, Croácia, Rússia, Israel, Tailândia e Chile participaram da degustação.
Lideranças cooperativistas celebram iniciativa e agradecem apoio
Cooperacre – José Rodrigues de Araújo
“O café chega para consolidar mais uma cadeia dentro do nosso cardápio. Estamos organizando produtores em todos os municípios e abrindo uma nova porta de renda para a agricultura familiar. Graças às parcerias com a ApexBrasil, com o Sistema OCB, e com investidores internacionais, estamos garantindo mercado e futuro para os pequenos produtores”.
Sistema OCB/Acre – Valdemiro Rocha
“O sistema cooperativista já está próximo de alcançar 10 milhões de pés de café no Acre. A ApexBrasil tem sido fundamental: não adianta produzir se não tivermos pra quem vender. Hoje, o produtor vê que o mercado internacional está aqui, olhando para o Acre. Agradecemos ao presidente Jorge Viana por essa iniciativa extraordinária”.
Coopercafé – Jonas Lima
“Trouxemos cinco produtores, todos com áreas pequenas. Esse evento dá garantia: produzindo bem, vamos ter pra onde vender. Nosso agradecimento especial ao presidente Jorge Viana e à ApexBrasil, que têm nos dado segurança, visão de futuro e acesso a mercados. Isso transforma vidas no Juruá e em todo o Acre”.
Cafés da floresta para o mundo
O cupping destacou cafés produzidos em diferentes regiões do estado, com notas sensoriais que impressionaram os degustadores. O evento reforça o papel da Amazônia na produção de cafés sustentáveis, de alta qualidade e com forte identidade territorial.
Com produtores capacitados, cooperativas estruturadas e acesso direto a compradores internacionais, o Acre avança rumo a um novo ciclo de desenvolvimento rural baseado em inovação, floresta em pé e valorização da agricultura familiar.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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O fortalecimento do cooperativismo no Acre ganhou um novo impulso com a audiência pública realizada na quarta-feira, 22 de outubro, na Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul, que debateu o tema “Cenário do Cooperativismo no Vale do Juruá: Impacto Econômico e Social”.
O evento foi promovido em parceria entre o Sistema OCB/AC, o Projeto Legal no Acre, vinculado à Universidade Federal do Acre (UFAC), e a Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, reunindo parlamentares, dirigentes de cooperativas, pesquisadores e representantes da sociedade civil para discutir o cooperativismo como vetor de desenvolvimento sustentável e inclusão produtiva no Vale do Juruá.
Participaram seis vereadores, entre eles o presidente da Câmara, Elter de Queiroz Nóbrega, e o vice-presidente, além de lideranças de cooperativas de diversos municípios do Juruá, representantes da UFAC e do Projeto Legal, que apresentaram dados e análises sobre a produção legislativa municipal e o papel econômico do setor cooperativista na região.
Durante a audiência, o presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, apresentou propostas estratégicas para fortalecer o diálogo institucional e ampliar o protagonismo do cooperativismo nas agendas públicas locais.
Entre os encaminhamentos aprovados, destacaram-se:
• A criação da Frente Parlamentar do Cooperativismo na Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul;
• A elaboração de uma lei municipal de apoio e fomento ao cooperativismo, a ser construída em conjunto com a OCB, a Câmara e a Prefeitura;
• A realização de ações de capacitação voltadas a vereadores, gestores públicos e dirigentes cooperativistas, com o objetivo de aprimorar a articulação institucional e governamental do setor.
“A criação dessa Frente Parlamentar é um passo fundamental para fortalecer o cooperativismo como instrumento de desenvolvimento sustentável e inclusão produtiva no Juruá. É importante que o poder legislativo esteja alinhado com as demandas do setor e que possamos construir, juntos, políticas públicas mais eficazes para as cooperativas e seus associados”, afirmou Valdemiro Rocha, presidente do Sistema OCB/AC.
O “novo cooperativismo” e o papel do conhecimento
Representando o Projeto Legal da UFAC, o professor e pesquisador Orlando Sabino destacou o papel estratégico da ciência e das políticas públicas no fortalecimento do que chamou de “novo cooperativismo”, um movimento que combina inovação, gestão moderna e valores comunitários.
“O cooperativismo tem se mostrado uma alternativa sólida para a geração de renda, inclusão produtiva e fortalecimento das comunidades. No Vale do Juruá, essa forma de organização econômica é especialmente relevante, pois alia valores sociais, sustentabilidade e pertencimento regional. Nosso objetivo, no Projeto Legal, é fornecer evidências e dados que ajudem os municípios a planejar políticas públicas mais eficazes e conectadas à realidade local”, ressaltou Orlando Sabino.
O pesquisador também enfatizou que o debate foi produtivo e contou com a participação de agentes públicos e dirigentes de cooperativas de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e outros municípios do Juruá.
“Apresentamos o atual estágio de desenvolvimento de cooperativas como a Copercafé, de Mâncio Lima, e a Coopercintra, de Rodrigues Alves, que incorporam princípios modernos de gestão e inovação. Esse é o movimento que chamamos de ‘novo cooperativismo’, um modelo que agrega ciência, sustentabilidade e protagonismo local. O que falta agora é um apoio mais efetivo do poder público e das instituições regionais para consolidar esse avanço”, completou Sabino.
Câmara reforça apoio e compromisso com o setor
Encerrando a audiência, o presidente da Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul, Elter de Queiroz Nóbrega, reforçou o compromisso do Legislativo com o fortalecimento do cooperativismo e anunciou que iniciará, de imediato, as tratativas para a implantação da Frente Parlamentar do Cooperativismo e para a construção de uma lei municipal de fomento ao setor.
“O cooperativismo é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento regional. Vamos unir esforços com o Sistema OCB, o Projeto Legal e as câmaras vizinhas para que essa pauta avance e gere resultados concretos para o povo do Juruá”, afirmou Elter Nóbrega.
Um movimento regional de fortalecimento
O encontro contou com a presença de representantes de nove cooperativas do Vale do Juruá, entre elas Coopercafé, Coopercintra, Central Juruá, Sicredi Biomas e Sicoob CrediSul, além de lideranças municipais e representantes da UFAC.
A audiência resultou em três encaminhamentos principais:
A criação de uma lei municipal de apoio ao cooperativismo; a implantação da Frente Parlamentar do Cooperativismo; a execução de ações formativas para fortalecer a articulação institucional e o desenvolvimento de políticas públicas para o setor.
A iniciativa marca o início de um novo ciclo de cooperação entre o poder público, a academia e o setor produtivo, reforçando o papel do cooperativismo como força transformadora no desenvolvimento sustentável do Acre e da Amazônia.
Texto: Andréia Oliveira
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O Sistema OCB/AC cumpriu agenda institucional em Cruzeiro do Sul entre os dias 20 a 24 de outubro, com o objetivo de fortalecer o cooperativismo e ampliar o diálogo com instituições públicas, financeiras e cooperativas da região do Vale do Juruá, um dos polos produtivos mais importantes do estado.
A comitiva foi formada pelo presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, pelo superintendente Rodrigo Forneck, pelo pesquisador do Projeto Legal Amazônia (Legal-Acre), Orlando Sabino, pelo presidente da Coopercafé, Jonas Lima, e pelo presidente da Coopermóveis, Jorge Melo, representando cooperativas de diferentes ramos e reforçando a integração do sistema cooperativista acreano.
A programação teve início com uma visita institucional à Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, onde foram debatidas ações de fortalecimento do cooperativismo e possibilidades de parceria entre o poder público e as cooperativas locais. Em seguida, a comitiva esteve no Sicoob CrediSul, referência regional em inclusão financeira e apoio ao empreendedorismo cooperativo.
Também foi realizada uma reunião com o prefeito de Cruzeiro do Sul, voltada à ampliação das políticas públicas de incentivo ao cooperativismo e à integração das cadeias produtivas locais, especialmente nos segmentos agrícola, moveleiro e agroindustrial.
Durante a visita, o presidente Valdemiro Rocha concedeu entrevista à Rádio e TV Juruá, destacando a importância da educação cooperativista e da cooperação entre os diferentes ramos como fatores essenciais para o desenvolvimento sustentável da região.
A comitiva também se reuniu com o gerente regional do Sicredi e visitou a Coopercafé, acompanhando de perto o trabalho das cooperativas locais e discutindo estratégias para ampliar a produção e a comercialização do café acreano.
Encerrando a agenda do dia 21, os representantes do Sistema OCB/AC participaram de encontro com membros de uma cooperativa ligada ao povo Ashaninka, voltada à valorização dos saberes tradicionais e à bioeconomia. A presença dos dirigentes na sessão ordinária da Câmara Municipal reforçou o compromisso da entidade com o diálogo institucional e o fortalecimento do cooperativismo no interior do estado.
Segundo o presidente Valdemiro Rocha, as visitas têm o propósito de aproximar o Sistema OCB das cooperativas e das lideranças regionais, ampliando o alcance das ações de apoio técnico e representatividade do movimento.
“O cooperativismo tem mostrado que é possível gerar renda, preservar o meio ambiente e fortalecer a economia de forma solidária. Essa agenda em Cruzeiro do Sul reforça o papel da OCB/AC como ponte entre o movimento cooperativo, o poder público e a sociedade”, destacou Valdemiro Rocha.
Texto: Andréia Oliveira
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A Câmara Municipal de Rio Branco realiza, nesta sexta-feira (17), às 9h, uma audiência pública em alusão ao Ano Internacional das Cooperativas. A iniciativa, proposta pelo vereador André Kamai, tem o objetivo de debater o papel do cooperativismo no desenvolvimento econômico e social do Acre, reunindo representantes de cooperativas, órgãos públicos, instituições de fomento e sociedade civil.
Na oportunidade, serão discutidos avanços, desafios e perspectivas do setor, que atualmente reúne 54 cooperativas ativas e mais de 40 mil cooperados em todo o estado, atuando em áreas como agricultura, crédito, transporte, produção extrativista e serviços.
Local: Câmara Municipal de Rio Branco — Rua Hugo Carneiro, 567, Bosque.
Horário: 9h
Proponente: Vereador André Kamai.
Sugestão de entrevista:
• Vereador André Kamai — propositor da audiência.
• Representantes do Sistema OCB/AC — para contextualizar a força do cooperativismo acreano.
• Líderes de cooperativas locais que participam do debate.
Pauta de interesse: economia solidária, desenvolvimento sustentável, geração de emprego e renda, políticas públicas para o cooperativismo, empreendedorismo coletivo e valorização da produção regional.
Texto: Andréia Oliveira
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O presidente do Sistema OCB do Acre, Valdemiro Rocha, participou nesta quarta-feira (8), em Brasília, de uma audiência pública promovida pela Comissão de Educação (CE) do Senado Federal, em comemoração aos 50 anos do curso superior em cooperativismo no Brasil. O evento reuniu representantes de universidades, entidades do cooperativismo e órgãos públicos para debater os desafios e perspectivas da formação acadêmica cooperativista no país.
A audiência, proposta pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), marcou meio século da criação do primeiro curso de cooperativismo do Brasil, implantado em 1974 pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, referência nacional na formação e pesquisa sobre o tema.
Durante a sessão, especialistas e gestores educacionais destacaram a importância da educação cooperativista para o desenvolvimento econômico e social, além da necessidade de políticas públicas que garantam financiamento, inovação pedagógica e inserção do cooperativismo nos currículos escolares e universitários.
Valdemiro Rocha defende fortalecimento da formação cooperativista
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, ressaltou o papel estratégico da formação cooperativista como base para o desenvolvimento sustentável e para o fortalecimento da economia solidária no Brasil.
“A audiência pública comemorativa dos 50 anos do ensino superior em cooperativismo foi uma oportunidade importante para reafirmarmos o papel estratégico da formação cooperativista no desenvolvimento do país. Precisamos avançar na inserção transversal do cooperativismo nos currículos das instituições de ensino superior, fortalecendo práticas pedagógicas inovadoras que promovam valores como solidariedade, democracia, equidade e sustentabilidade”, afirmou.
Ele destacou ainda que a trajetória da Universidade Federal de Viçosa é exemplo inspirador para todo o país:
“Ao longo dessas cinco décadas, a experiência pioneira da UFV inspirou inúmeras universidades brasileiras, demonstrando que o cooperativismo é mais do que um campo técnico, é um pilar formativo capaz de preparar cidadãos e profissionais comprometidos com uma economia mais justa, colaborativa e socialmente responsável. É essencial que políticas públicas assegurem recursos e apoio para que essa agenda avance também nos níveis de graduação, pós-graduação e na curricularização da extensão”.
Educação cooperativista como eixo de transformação
Participaram da audiência representantes do Ministério da Educação (MEC), CNPq, OCB Nacional, Universidade Federal de Viçosa, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e da Escola Superior do Cooperativismo (Escoop), entre outras instituições.
Os expositores defenderam a ampliação do ensino do cooperativismo em todos os níveis de educação e a criação de políticas públicas voltadas à formação técnica e universitária, como forma de consolidar o setor como pilar estratégico da economia e do desenvolvimento regional.
Texto: Andréia Oliveira, com informações da Agência Senado.
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Evento em Brasília reuniu pesquisadores, dirigentes e lideranças cooperativistas de todo o país; Acre foi representado pelo presidente da OCB, Valdemiro Rocha e José Rodrigues de Araújo, da COOPERACRE
O Sistema OCB do Acre participou entre os dias 6 e 8 de outubro, em Brasília (DF), do 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), um dos mais importantes fóruns nacionais de produção e debate científico sobre o cooperativismo. O evento, promovido pelo Sistema OCB Nacional, teve como tema “Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro” e reuniu mais de 170 participantes, entre pesquisadores, gestores, dirigentes e representantes de órgãos de fomento.
O Acre foi representado pelo presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, e pelo presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, que integrou o painel “Cooperativismo e Meio Ambiente: Estratégias para um futuro sustentável”, realizado nesta quarta-feira, 8.
Amazônia em foco: experiência acreana inspira debate sobre sustentabilidade
Durante sua participação, José Rodrigues de Araújo apresentou a trajetória da Cooperacre, referência nacional na organização da produção agroextrativista e na gestão de cadeias produtivas da sociobioeconomia amazônica, como castanha-do-brasil, borracha, frutas tropicais e café robusta amazônico.
O dirigente destacou a importância das cooperativas amazônicas no equilíbrio entre produção sustentável, inclusão social e geração de renda para as comunidades tradicionais.
“O cooperativismo na Amazônia é uma resposta concreta à necessidade de conciliar desenvolvimento e preservação. Cada produto que sai das mãos dos extrativistas representa não apenas valor econômico, mas também o compromisso de manter a floresta em pé”, afirmou José Rodrigues.
Integração e conhecimento para fortalecer o movimento cooperativo
Representando o Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha ressaltou o papel do Acre no cenário cooperativista brasileiro e a importância de espaços como o EBPC para promover integração entre prática e pesquisa.
“É fundamental que o conhecimento científico dialogue com a realidade das cooperativas, especialmente na Amazônia, onde o cooperativismo é também uma estratégia de valorização do território, de inclusão produtiva e de sustentabilidade”, destacou Rocha.
O presidente do Sistema OCB/AC também reforçou o compromisso da instituição com a formação continuada e o incentivo à inovação, pilares que orientam o trabalho do Sescoop/AC no fortalecimento do cooperativismo local.
Diálogo entre ciência e prática
A programação do 8º EBPC incluiu painéis temáticos, sessões de apresentação de artigos científicos e uma audiência pública no Senado Federal, que celebrou os 50 anos do ensino superior em cooperativismo no Brasil.
Durante a abertura, a gerente-geral da OCB Nacional, Fabíola Nader Motta, destacou que o conhecimento é o que sustenta a longevidade das cooperativas e assegura sua capacidade de inovar. “É por meio da pesquisa e da troca de experiências que o cooperativismo se mantém atual, competitivo e comprometido com o futuro sustentável que queremos construir”, afirmou.
O EBPC em números
Nesta 8ª edição, o evento recebeu 211 trabalhos submetidos, com 72 aprovados para apresentação, representando 32 instituições de ensino superior de todas as regiões do país. Os estudos abordaram temas como identidade cooperativa, inovação, governança, finanças e impactos socioambientais, reforçando o papel da pesquisa como aliada estratégica do desenvolvimento cooperativista.
O Sistema OCB/AC reafirma, com sua presença no EBPC, o compromisso com a produção de conhecimento, a formação de lideranças e a valorização das experiências amazônicas, que mostram ao Brasil e ao mundo o potencial transformador do cooperativismo.
📍 Mais informações sobre o evento estão disponíveis em: in.coop.br/programa-8-ebpc
Texto: Andréia Oliveira
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O Sistema OCB/AC recebeu, nesta quinta-feira, 2, na sede da instituição, o secretário de Estado de Governo (Segov), Luiz Calixto, e o presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo na Assembleia Legislativa do Acre (FRENCOOP), deputado Pedro Longo. O encontro teve como objetivo apresentar a força do cooperativismo acreano e sua contribuição para o desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural do estado.
Cooperativismo em todos os municípios
Atualmente, o Acre conta com 70 cooperativas ativas e regulares filiadas ao Sistema OCB, reunindo 57.954 cooperados e gerando 924 empregos diretos. O setor movimenta mais de R$ 511 milhões em ingressos e possui R$ 962 milhões em ativos, com sobras superiores a R$ 41 milhões.
O modelo está presente em 100% dos municípios acreanos, abrangendo ramos estratégicos como crédito, saúde, transporte, produção, trabalho, agropecuário, agricultura familiar e extrativismo. Iniciativas como o Complexo Industrial do Café do Juruá, que prevê a produção de 60 mil sacas já em 2026, a Cooperacre, referência nacional na industrialização de castanha e borracha, e a Unimed Rio Branco, com sua rede de saúde, são exemplos de como as cooperativas impulsionam cadeias produtivas locais, geram renda e fortalecem comunidades.
Parceria e fortalecimento do setor
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, ressaltou o papel estratégico das cooperativas para o Acre:
“O cooperativismo é um instrumento de inclusão socioeconômica que tem demonstrado resultados concretos em diversas áreas, da agricultura familiar à saúde. Nossa missão é ampliar essa rede, em parceria com o governo e o parlamento, para que cada vez mais famílias sejam beneficiadas pelo modelo cooperativo”.
O deputado Pedro Longo, presidente da FRENCOOP na Aleac, também destacou o compromisso do Legislativo em apoiar o setor:
“As cooperativas já são uma realidade que gera empregos e movimenta a economia. Nosso papel é criar um ambiente legal e institucional que potencialize esse trabalho, garantindo que o cooperativismo se consolide como uma política de Estado”.
O secretário de Estado de Governo, Luiz Calixto, reforçou a importância do tema como pauta estratégica para o Acre:
“Foi uma reunião esclarecedora e muito produtiva. O cooperativismo no Acre precisa ser reconhecido e adotado como política pública. Não existe outro caminho para o desenvolvimento das nossas cadeias produtivas que não seja por meio da cooperação”.
Instrumento de desenvolvimento
Com presença marcante em cadeias produtivas estratégicas, o cooperativismo acreano se coloca como um dos principais vetores de desenvolvimento sustentável do estado. A articulação entre sociedade civil, poder público e setor privado tem fortalecido o modelo, ampliando sua capacidade de geração de renda e inclusão social em todas as regiões do Acre.
Texto e fotos: Andréia Oliveira.
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A cooperativa de crédito Sicoob Uni Acre inaugurou, nesta quinta-feira (25), a ampliação de sua sede, localizada na Rua Quintino Bocaiúva, 1818, no bairro Bosque, em Rio Branco. O novo espaço, moderno e funcional, foi projetado para oferecer melhor atendimento aos cooperados e fortalecer a atuação da cooperativa, que em setembro celebra 29 anos de fundação.
Um marco para o cooperativismo acreano
A nova estrutura reafirma a posição da Sicoob Uni Acre entre as quatro maiores instituições financeiras em volume de negócios no Estado, consolidando sua expansão e destacando o compromisso da cooperativa com o desenvolvimento econômico e social do Acre.
Mais do que um investimento em infraestrutura, a ampliação simboliza a valorização dos cooperados e o fortalecimento do setor agropecuário, em sintonia com o propósito da instituição: conectar pessoas, promover justiça financeira e gerar prosperidade.
Reconhecimento nacional e expansão
Fundada em 1996, a cooperativa de crédito Sicoob Uni Acre chega aos 29 anos com conquistas que reforçam sua relevância no cenário regional e nacional. Em 2025, a cooperativa foi eleita 1º lugar nacional no ranking Great Place to Work (GPTW) – Cooperativas de Crédito (Pequenas Empresas) e também reconhecida como a melhor empresa para se trabalhar na região Norte.
Sua trajetória é marcada pelo apoio à economia local, pela distribuição de resultados aos associados e por ações que impactam positivamente a comunidade, como patrocínio de eventos esportivos, iniciativas culturais e atividades de educação financeira e cooperativista.
Estrutura voltada ao agro e aos serviços urbanos
Durante a cerimônia, o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Uni Acre, Arnaldo Thomaz Cordeiro Barbosa, ressaltou que a expansão reflete o crescimento acelerado da cooperativa e a confiança do público:
“Começamos em uma sede muito pequena, o que muitas vezes gerava desconfiança. Com a mudança para um espaço mais representativo, quintuplicamos o número de cooperados e o capital em apenas quatro anos. Agora, com essa ampliação, nossa meta é dobrar novamente esses números em três anos. Trabalhamos com objetivos claros e temos convicção de que vamos alcançá-los”, destacou.
O presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, também destacou que a ampliação atende a um momento estratégico do Estado:
“Essa inauguração demonstra que a cooperativa está crescendo e se preparando de forma sólida para atender ainda melhor seus cooperados, com atenção especial ao agronegócio, mas sem deixar de lado os setores urbanos da saúde, serviços e comércio”, afirmou.
Investimento planejado
Arnaldo Barbosa explicou ainda que a obra foi fruto de um planejamento de longo prazo:
“A compra do terreno foi feita há cinco anos, após uma negociação cuidadosa. Mesmo em um ano de resultado menos expressivo, os cooperados aprovaram em assembleia a destinação dos recursos para a ampliação da sede. Esse planejamento, somado a um investimento total de cerca de R$ 5 milhões entre terreno, construção e decoração, permitiu entregar esse espaço moderno e acolhedor sem comprometer o patrimônio da instituição.”
Ampla gama de serviços
Atualmente, a Sicoob Uni Acre oferece soluções financeiras diversificadas, como investimentos, linhas de crédito, cartões, previdência, consórcios, seguros, cobrança bancária e meios eletrônicos de pagamento, consolidando-se como uma instituição completa e voltada às necessidades de seus associados.
Evento prestigiado
A solenidade contou com a presença de importantes lideranças do cooperativismo e da política, reforçando a relevância do evento. Estiveram presentes:
Raimundo Nonato Leite Pinto, presidente do Conselho de Administração da Central Sicoob Uni; Asdrúbal Francisco Epaminondas Melo, 1º vice-presidente da Central Sicoob Uni; Arnaldo Thomaz Cordeiro Barbosa, presidente do Conselho de Administração do Sicoob Uni Acre; Valdemiro Rocha, presidente do Sistema OCB no Acre, e Rodrigo Forneck, superintendente do Sistema OCB; o senador da República Sérgio Petecão; presidentes e dirigentes de diversas cooperativas, além de cooperados e convidados.
A expressiva participação de autoridades e representantes do setor destacou a importância do momento para o cooperativismo acreano.
Celebração dos 29 anos
Como parte da programação comemorativa dos 29 anos, no próximo sábado (27), a instituição promoverá o tradicional Baile de Máscaras, às 21h, no Gran Reserva, evento que já se consolidou na agenda cultural de Rio Branco e celebra a trajetória da cooperativa junto a seus associados.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Juan Vicent Diaz
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O fortalecimento do cooperativismo acreano esteve no centro da agenda desta semana com as visitas realizadas pelo presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, e pelo presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo na Assembleia Legislativa (Frencoop), deputado Pedro Longo, a cooperativas estratégicas no interior do Estado. As atividades, que ocorreram nos dias 18 e 19 de setembro, também contaram com a participação do presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, e de lideranças locais.
Visita à Coopersuíno em Epitaciolândia
Na quinta-feira (18), a comitiva esteve na Coopersuíno, cooperativa localizada na zona rural de Epitaciolândia, na Estrada Velha. O objetivo foi conhecer de perto a estrutura e ouvir os cooperados, reforçando o compromisso das instituições em apoiar a atividade suinícola e ampliar a cadeia produtiva.
“Estamos aqui para reafirmar que o Sistema OCB/AC é parceiro de todas as cooperativas do nosso Estado. A Coopersuíno tem um papel fundamental na diversificação da produção e na geração de renda para as famílias da região, e queremos trabalhar para ampliar esse potencial”, destacou Valdemiro Rocha.
O deputado Pedro Longo reforçou a importância da aproximação entre o legislativo e os cooperados.
“A Frente Parlamentar do Cooperativismo atua justamente para assegurar políticas públicas e apoio às iniciativas que impulsionam o setor. Ver de perto o trabalho da Coopersuíno nos dá clareza do quanto é essencial valorizar quem produz”, afirmou.
Lançamento da agroindústria de polpas em Assis Brasil
Na sexta-feira (19), em Assis Brasil, o grupo participou do evento de lançamento da implantação da agroindústria de polpas, que vai beneficiar diretamente agricultores familiares e extrativistas do município. O ato foi realizado na Câmara Municipal e reuniu o presidente da Casa, representantes da prefeitura, lideranças comunitárias e técnicas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
O presidente da Cooperacre e da Coopaeb, José Rodrigues de Araújo, enfatizou o impacto da iniciativa.
“Essa agroindústria representa um avanço enorme para Assis Brasil. Significa oportunidade para que nossos agricultores e extrativistas possam transformar a produção em valor agregado, gerar emprego, renda e melhorar a qualidade de vida de muitas famílias”, disse.
Após o evento, as lideranças visitaram o terreno onde será construída a agroindústria, reafirmando o compromisso com a consolidação de novas cadeias produtivas na região.
Apoio parlamentar às cooperativas
Durante a agenda, o deputado Pedro Longo anunciou a destinação de emendas parlamentares que fortalecem diretamente o cooperativismo no Alto Acre. Entre elas, a liberação de R$ 300 mil para a Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia (Coopaeb), recurso que será investido na implantação da agroindústria de polpas. Além disso, confirmou a destinação de R$ 30 mil para a Coopersuíno, valor que será alocado no orçamento deste ano e com previsão de liberação em 2026.
Esses investimentos representam um reforço importante para a consolidação de cadeias produtivas locais e para a geração de emprego e renda na região.
Cooperativismo como vetor de desenvolvimento
Atualmente, o Acre conta com mais de 70 mil cooperados organizados em 65 cooperativas filiadas ao Sistema OCB/AC, distribuídas em oito ramos de atuação: Saúde, Crédito, Trabalho, Agroextrativismo, Produção, Agricultura Familiar, Transporte e Agropecuário. Esses números refletem a dimensão do setor como vetor de crescimento, geração de trabalho e renda e de inclusão social, beneficiando milhares de famílias em todo o Estado.
Para Valdemiro Rocha, a agenda demonstra a capacidade do cooperativismo de transformar realidades locais:
“Estamos falando de um setor que, quando apoiado, contribui não apenas para o desenvolvimento econômico, mas também para a inclusão social e a sustentabilidade. No Alto Acre temos bons exemplos de cooperativas que fazem excelente trabalho”, afirmou.
Já o deputado Pedro Longo reforçou que o fortalecimento das cadeias produtivas precisa ser prioridade:
“O cooperativismo é uma solução concreta para os desafios que o Acre enfrenta. Apoiar iniciativas como a da Coopersuíno e a agroindústria de polpas é investir no futuro do nosso Estado. Meu mandato é parceiro dessas cooperativas e vamos fortalecer ainda mais esse trabalho juntos”, concluiu.
Texto: Andréia Oliveira
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Cooperativa fundada por mulheres nasce do sonho do parquet e se reinventa na prestação de serviços; hoje reúne 185 cooperados e atende órgãos estratégicos do Estado
A Cooperativa de Trabalho Tropical Parquet (Cooperparquet) celebra, neste 20 de setembro, 15 anos de atuação no Acre. Nascida do ideal de um grupo de mulheres formadas em um curso técnico de gestão, a cooperativa começou com a proposta de fabricar placas de parquet a partir de retalhos de madeira, iniciativa que originou o nome e moldou a identidade do empreendimento. Ao longo do caminho, o projeto evoluiu e a Cooperparquet se reinventou na prestação de serviços, mantendo o DNA de inclusão, participação e geração de renda.
Quem a Cooperparquet atende e o que faz
Atualmente com 185 cooperados, a cooperativa presta serviços para instituições como Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), Universidade Federal do Acre (UFAC) (inclusive no Campus Cruzeiro), Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), órgãos da administração estadual e municipal, Unimed Rio Branco, entre outros. O portfólio inclui apoio administrativo e operacional (auxiliar administrativo, recepção, serviços gerais, jardinagem, roçagem, copeiragem, garçom), interpretação de Libras, cuidado e apoio em diversas funções, além de gestão de contratos.
Da marcenaria ao serviço: a história que virou referência
A presidente Joelma Brasil Lima acompanha a cooperativa desde a fundação. Ela recorda que a primeira proposta era montar, em casa, placas de madeira para posterior padronização em marcenaria e venda ao mercado, um arranjo pensado para permitir que mulheres com filhos pequenos pudessem trabalhar sem se afastar da família.
“A cooperativa nasceu de um sonho pensado por mulheres. Quando percebemos a falta de recursos para escalar a produção de parquet, migramos para a prestação de serviços sem abrir mão da nossa essência: acolher pessoas e gerar oportunidades. A cooperativa significa muito, não só para mim, mas para os 185 cooperados. É a nossa fonte de renda e de dignidade. Juntos somos mais fortes”, disse.
Vozes que constroem a Cooperparquet
“Gratidão que vira oportunidade”, diz Nasa, gestora de contrato no TCE-AC
A trajetória de Maria de Nazaré, a Nasa, traduz o ciclo de formação, trabalho e ascensão que a cooperativa promove.
“Cheguei em 2011, por convite de amigas que queriam ajudar famílias, especialmente mães sem com quem deixar os filhos. Comecei na limpeza, depois aceitei o desafio de ser copeira por dez anos, e mais tarde me convidaram para ser gestora dos cooperados no Tribunal de Contas. Muita gente acha que cooperativa não dá chance de crescer. Eu sou a prova de que dá. Ver novos cooperados começando me enche de alegria; a gente orienta, acompanha e vibra com cada passo”.
Para Nasa, o diferencial está no acolhimento e na liderança comprometida.
“A Cooperparquet é família que abraça. Tenho gratidão à Joelma e à Gabriela, que dão o sangue para fazer acontecer. Hoje somos mais de 180 cooperados; só no TCE-AC, 32. Já expandimos para outros órgãos e até a Unimed. Meu sentimento é de gratidão e esperança: vejo a cooperativa em um patamar ainda maior nos próximos anos”.
“Humanização que muda a vida”, afirma Dainara Sales, auxiliar de limpeza no Juizado Cível
Com um ano de casa, Dainara resume a quebra de preconceitos sobre o cooperativismo.
“Entrei receosa porque já tinha ouvido muita coisa negativa sobre cooperativa. Descobri um ambiente acolhedor, com garantia de direitos, descanso e substituição organizada quando precisamos nos ausentar. É diferente: você fala com a presidência, com a coordenação, e sempre há uma solução”.
O incentivo à formação também marcou sua experiência:
“A cooperativa estimula cursos para crescer. Se eu estudar administração, posso subir de função. Nas assembleias, tudo é votado por nós; participamos dos ganhos quando há sobras. Não é só trabalho: é pertencimento. Aos novos, digo: não tenham medo, aqui a gente cresce junto”.
“Cooperação na prática, respeito à família”, salienta Onélia Abreu, tradutora e intérprete de Libras (UFAC)
Com 18 anos de profissão, Onélia Abreu chegou à Cooperparquet pela UFAC em 2023, em um momento de transição para o modelo cooperativista.
“Eu não conhecia o cooperativismo. Houve estranheza no início. A cooperativa nos apresentou um curso e explicou direitos como descanso e auxílio natalino. Aquilo clareou as ideias. O que mais me marcou foi a humanização: quando precisei me ausentar por motivo de saúde dos filhos, houve substituição e apoio. Senti a diferença entre um comando distante e uma gestão que ouve e cuida”.
Onélia destaca a gestão democrática e o diálogo cotidiano:
“Participamos de assembleias em que tudo é colocado com transparência. Temos voz para avaliar gestores e processos. No dia a dia, o gestor nos escuta, entende necessidades familiares, ajusta horários e garante cobertura para que o serviço não pare”.
Esse cuidado transformou sua rotina e a presença junto à família:
“Antes, trabalhava 44 horas e não tinha vida fora da instituição. Com a cooperativa, 30 horas, mais qualidade de vida e até a possibilidade de outro vínculo. Posso ir à escola dos meus filhos, viajar com eles, e voltar sabendo que o posto estará coberto. Isso melhora o meu trabalho e a minha paz”.
Emocionada, ela deixa um recado aos que ainda têm dúvidas:
“Há três anos, passei por uma cirurgia do coração e recebi uma segunda chance. Digo a quem está chegando: conheça a cooperativa, dê-se a chance de ser acolhido. Aqui a gente encontra união, respeito e caminho para crescer. Sinto orgulho de fazer parte dessa família”.
Impacto social e trabalho com propósito
A Cooperparquet se consolidou como porta de entrada no mercado para diferentes perfis: jovens no primeiro emprego, pessoas acima de 40 anos, egressos do sistema prisional e trabalhadores em requalificação. O ambiente de gestão democrática, com assembleias, avaliação de lideranças e divisão de sobras, fortalece a cultura de justiça e corresponsabilidade.
Durante a pandemia, a direção garantiu renda a cooperados em tratamento de saúde e organizou transporte para reduzir riscos, mantendo contratos e proteção social.
“Nenhum cooperado ficou desamparado. A gente se reinventou para atravessar a crise e seguir de pé, juntos”, relembra Joelma.
Inovação, crescimento e próximos passos
Depois de encerrar o ano anterior com 84 cooperados, a Cooperparquet praticamente dobrou de tamanho e projeta chegar a 200 até o fim do ano, ampliando contratos e áreas de atuação, com qualificação continuada e serviços digitais.
“Para os próximos 15 anos, queremos ampliar a participação de novas lideranças e manter o foco na qualidade com cuidado às pessoas”, conclui Joelma Brasil.
Sistema OCB/AC destaca a relevância da cooperativa para a economia acreana
O presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, ressalta a contribuição estrutural da Cooperparquet:
“A Cooperparquet traduz o melhor do cooperativismo de trabalho: inclusão produtiva, governança participativa e entrega de valor ao contratante. Ao abrir portas para quem mais precisa e garantir serviços qualificados aos órgãos públicos, a cooperativa movimenta a economia local, profissionaliza mão de obra e prova que o cooperativismo é caminho concreto de desenvolvimento com dignidade”.
Serviço
Cooperativa: Cooperparquet – Cooperativa de Trabalho Tropical Parquet.
Fundação: 2010 (15 anos)
Cooperados: 185
Atuação: Prestação de serviços (administrativos, operacionais, Libras, gestão de contratos etc.)
Órgãos e instituições atendidos: TCE-AC, UFAC (incluindo o Campus Cruzeiro), TJAC, órgãos estaduais e municipais, Cooperativa Unimed Rio Branco, entre outros.
Texto: Andréia Oliveira
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Cumprindo agenda no Acre na última terça-feira, 16, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, visitou a indústria de beneficiamento de castanha da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), acompanhado do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, e do presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha. A comitiva foi recebida pelo superintendente da cooperativa, Manoel Monteiro, no Distrito Industrial de Rio Branco, onde conheceu as instalações e a estrutura de beneficiamento da castanha-do-brasil, um dos principais produtos da bioeconomia acreana.
Cooperacre: elo entre floresta e mercado
Com 24 anos de atuação, a Cooperacre se consolidou como a maior rede cooperativista agroextrativista da Amazônia, integrando 12 cooperativas e presente em 20 dos 22 municípios acreanos. Sua base envolve mais de 5.300 famílias agroextrativistas, com atuação em reservas extrativistas e assentamentos da reforma agrária. A rede também tem presença em estados vizinhos, como Amazonas, Pará, Rondônia e Mato Grosso.
A atuação da Cooperacre conecta produção, beneficiamento e comercialização sustentável, gerando cerca de 500 empregos diretos e indiretos e impacto positivo em uma área estimada em 5 milhões de hectares. Atualmente, seus produtos chegam a 11 países, fortalecendo cadeias produtivas da castanha-do-brasil, borracha, frutas tropicais, café amazônico e, em breve, também do cacau nativo.
Desenvolvimento aliado à sustentabilidade
Durante a visita, o superintendente Manoel Monteiro destacou que a cooperativa representa um modelo de negócio que alia sustentabilidade, inclusão social e preservação da floresta:
“A Cooperacre se consolidou como elo entre a floresta e o mercado, agregando valor à produção comunitária e promovendo desenvolvimento sustentável. Nosso modelo alia geração de renda, conservação da biodiversidade e enfrentamento às mudanças climáticas”.
Referência em bioeconomia e sustentabilidade
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, ressaltou o valor estratégico da Cooperacre como modelo para o Brasil e para o mundo, além de destacar o papel da cooperativa nas exportações acreanas:
“A Cooperacre é prova de que é possível gerar desenvolvimento sem destruir a floresta. Hoje, já exporta seus produtos para 11 países, ajudando a projetar o Acre no cenário internacional. A ApexBrasil tem trabalhado em parceria com a cooperativa para ampliar ainda mais essas exportações, levando seus produtos a feiras e eventos internacionais e nacionais. No ano passado, as exportações do Acre cresceram mais de 90%, e a Cooperacre teve papel fundamental nesse avanço. Esse modelo de negócios, baseado na união dos produtores e na força do cooperativismo, mostra ao mundo que o Acre pode ser referência em bioeconomia e sustentabilidade. É um orgulho apoiar e divulgar essa experiência que une inovação, preservação e inclusão social.”
Já o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, reforçou a relevância do cooperativismo como instrumento de desenvolvimento social e econômico:
“O cooperativismo é uma das mais importantes ferramentas para a geração de trabalho e renda no Brasil. Experiências como a da Cooperacre revelam como a organização coletiva pode transformar vidas, valorizar a produção local e, ao mesmo tempo, proteger a floresta. O governo federal tem interesse em fortalecer cada vez mais esse modelo de desenvolvimento sustentável e justo”.
A Cooperacre é hoje o maior arranjo produtivo da sociobioeconomia na Amazônia, exemplo de como o cooperativismo pode gerar riqueza, proteger a floresta e assegurar um futuro mais sustentável para o Acre e para o Brasil.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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Dirigentes de cooperativas e membros da diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) e do conselho do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) no Acre, participaram nesta terça-feira, 16 de setembro, na sede da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, de reunião com autoridades federais e lideranças do cooperativismo. O encontro foi uma iniciativa do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, que acompanhou o ministro do Trabalho e Emprego, Luís Marinho, em agenda oficial no estado.
Participaram da reunião o presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, membros da diretoria da OCB, conselheiros do Sescoop no Acre, o analista advogado da OCB Nacional, Paulo Portuguez, o vereador de Rio Branco, André Kamai, o superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar no Acre, Cesário Braga, superintendente do Ministério do Trabalho no Acre, Leonardo Lani, entre outras autoridades.
Cooperativas de trabalho em destaque
O diálogo teve como foco dois pontos centrais para o futuro das cooperativas de trabalho no país:
• A participação das cooperativas em licitações públicas e no âmbito do governo federal;
• A regulamentação da Lei nº 12.690/2012, que estabelece normas específicas para o setor.
A discussão ocorre em um momento de especial relevância, diante de recentes decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Supremo Tribunal Federal (STF), que impactam diretamente a atuação das cooperativas em contratos com a Administração Pública.
Fortalecimento do cooperativismo
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, ressaltou a importância de ampliar o diálogo entre o governo federal e o movimento cooperativista:
“O Acre tem mostrado a força do cooperativismo em várias áreas. Nosso objetivo, ao promover este encontro, é abrir caminho para que as cooperativas tenham mais espaço nas políticas públicas e possam contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento sustentável do Brasil”.
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, destacou a necessidade de avanços normativos que garantam maior segurança às cooperativas:
“O cooperativismo acreano está pronto para assumir cada vez mais responsabilidades. Precisamos de um marco legal claro e justo, que assegure nossa participação em licitações públicas sem preconceitos ou barreiras indevidas. Este diálogo é um passo fundamental para o fortalecimento do setor”.
Perspectivas futuras
Para os participantes, o encontro representa uma oportunidade de consolidar uma agenda positiva em prol das cooperativas de trabalho, ampliando sua representatividade em processos de contratação pública e fortalecendo a segurança jurídica das entidades.
O analista advogado da OCB Nacional, Paulo Portuguez, apresentou análises técnicas sobre os desafios do setor, destacando que a regulamentação da Lei nº 12.690/2012 é essencial para garantir a proteção e o desenvolvimento das cooperativas de trabalho em todo o país.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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Cumprindo uma ampla agenda em Brasília nesta semana, a diretora do Ramo da Agricultura Familiar da OCB/AC e presidente da Unicafes Acre, Fátima Maciel, esteve acompanhada do vice-presidente da entidade, Jonisete de Lima Mendes, que também preside a COOPAF – Cooperativa de Produtores e Produtoras de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Polo Geraldo Fleming, da secretária de Formação da Unicafes, Maria Elizabeth Saraiva Feitosa, e do diretor de Juventude, Marlon Sousa.
O grupo participou, nesta terça-feira, 9, de reunião com o senador da República, Alan Rick. O encontro integra uma série de visitas a órgãos públicos, ministérios e representantes do Congresso Nacional, com o objetivo de buscar apoio ao fortalecimento do cooperativismo e à valorização da agricultura familiar.
Segundo Fátima Maciel, a mobilização em Brasília é fundamental para garantir que as cooperativas tenham voz ativa e que suas demandas sejam incorporadas às políticas públicas.
“Temos cumprido uma agenda intensa de reuniões e visitas institucionais para apresentar projetos, dialogar com autoridades e assegurar que as cooperativas da agricultura familiar estejam incluídas nas pautas prioritárias do desenvolvimento do país. Esse trabalho é essencial para ampliar conquistas e fortalecer ainda mais o setor produtivo no Acre e em todo o Brasil”, destacou.
O senador Alan Rick reafirmou o apoio do seu mandato às iniciativas do setor e ressaltou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social.
“O cooperativismo é uma ferramenta fundamental para o fortalecimento da agricultura familiar e da produção local. Nosso mandato está à disposição para apoiar as iniciativas e destinar emendas parlamentares que garantam melhores condições para que esse setor siga crescendo e gerando oportunidades para milhares de famílias”, afirmou.
As agendas em Brasília reforçam a articulação política em prol do cooperativismo acreano, ampliando a visibilidade do setor, fortalecendo parcerias e abrindo caminho para novos investimentos que impulsionem a agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável da região.
Texto: Andréia Oliveira
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Encontro nacional fortalece políticas para agricultura familiar e cooperativas
Uma comitiva do Acre, composta por representantes do Sistema OCB/AC, da Unicafes Acre e de cooperativas ligadas à agricultura familiar, participou do 2º Encontro Nacional do Cooperativismo – Coopera Mais Brasil, realizado de 8 a 11 de setembro, no ParlaMundi da Legião da Boa Vontade (LBV), em Brasília.
O evento, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), reuniu cerca de 300 organizações cooperativistas de todo o país, além de autoridades, gestores públicos, instituições financeiras e representantes da economia solidária. O objetivo foi celebrar um ano do programa Coopera Mais Brasil, avaliar avanços, discutir desafios e propor políticas públicas para fortalecer a agricultura familiar e o cooperativismo.
Representação do Acre
A delegação acreana foi formada por lideranças de destaque, entre elas:
- Manoel Monteiro, superintendente da Cooperacre;
- José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre e da Coopaeb;
- Edinar Facundo de Oliveira, gerente Administrativa Geral da Cooperacre e conselheira do Sescoop Acre;
- Fátima Maria Pedrosa Maciel, presidente da Unicafes Acre e da Cooperativa Acre Verde;
- Jonisete de Lima Mendes, vice-presidente da Unicafes Acre e presidente da Coopaf;
- Marlon de Sousa e Souza, diretor de Juventude da Unicafes;
- Maria Elizabete Saraiva Feitosa, secretária de Formação da Unicafes;
- Carlos Omar da Silva, coordenador da Unisol Acre;
- Maria Evilalbia Feitosa Gomes do Nascimento, Angélica Sousa da Silva Freitas, Joelma Maria de Freitas Dantas da Silva, Dande Tavares, consultor da Rede Cooperacre, e Erick Venâncio, assessor Jurídico do Sescoop Acre.
Convidados pelo MDA, os representantes levaram a força da agricultura familiar acreana ao cenário nacional e participaram ativamente dos debates.
Programação e temas estratégicos
A agenda do encontro contemplou painéis, rodas de conversa e oficinas técnicas sobre assuntos centrais para o setor, como:
- crédito e financiamento da produção de alimentos saudáveis;
- compras públicas e combate à fome, com foco no PAA e no PNAE;
- florestas produtivas e cadeias da sociobiodiversidade;
- inovação tecnológica na pecuária leiteira;
- impacto do “tarifaço” nas exportações;
- difusão de bioinsumos, agroindústria, mecanização e energia solar.
Também foram debatidos o protagonismo feminino no cooperativismo, a valorização das comunidades tradicionais e a ampliação do acesso a políticas públicas.
Acre em evidência
Na abertura, o ministro do MDA, Paulo Teixeira, destacou a relevância dos programas PAA e PNAE para garantir renda aos agricultores familiares e ampliar a segurança alimentar. Já o secretário nacional de Economia Solidária, Gilberto Carvalho, ressaltou o cooperativismo como instrumento de inclusão e justiça social.
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, apresentou as estratégias do governo para enfrentar os efeitos do “tarifaço” e defendeu a valorização dos produtos regionais, ressaltando sua identidade própria no mercado internacional.
O superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, reforçou a importância do encontro:
“O Coopera Mais Brasil mostra o quanto o cooperativismo é central para o futuro da agricultura familiar. A presença da Unisol, da Unicafes e da OCB/Sescoop reafirma a força do Acre nessa construção coletiva. É um espaço de união, diálogo e planejamento para que as cooperativas tenham mais acesso a crédito, inovação e mercados, transformando a vida de milhares de famílias agricultoras”.
Cooperacre apresenta case de sucesso
Em painel sobre Florestas Produtivas e Cadeias da Sociobiodiversidade, o superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, apresentou o case da rede que integra 12 cooperativas singulares e já exporta para 11 países.
Com 24 anos de atuação, a Cooperacre está presente em 20 dos 22 municípios acreanos, envolvendo mais de 5 mil famílias agroextrativistas. Sua atuação conecta produção, beneficiamento e comercialização sustentável, gerando inclusão produtiva, segurança alimentar e renda. A rede também fortalece cadeias como as da castanha-do-brasil, borracha, frutas tropicais, café amazônico e, futuramente, cacau nativo.
Manoel Monteiro destacou o impacto socioambiental da cooperativa:
“A Cooperacre se consolidou como elo entre a floresta e o mercado, agregando valor à produção comunitária e promovendo desenvolvimento sustentável. Nosso modelo alia geração de renda, conservação da biodiversidade e enfrentamento às mudanças climáticas”.
Atualmente, a rede beneficia mais de 5.300 famílias, gera cerca de 500 empregos diretos e indiretos e impacta positivamente uma área estimada em 5 milhões de hectares com práticas sustentáveis.
Relevância para o estado
A expressiva participação acreana no encontro reforça o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e o fortalecimento da agricultura familiar. Ao retornar, a delegação traz novas experiências e articulações, consolidando o Acre como referência nacional no cooperativismo e na sociobioeconomia.
Texto: Andréia Oliveira
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A Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) será um dos destaques da agenda presidencial no Acre, nesta sexta-feira, 8 de agosto. Presente em 20 dos 22 municípios acreanos, a Cooperacre representa hoje o maior arranjo produtivo da sociobioeconomia no estado e em toda a Amazônia, conectando mais de 5 mil famílias agroextrativistas em uma rede integrada de produção, beneficiamento e comercialização sustentável.
A visita do presidente da República marca o reconhecimento à trajetória de 24 anos da Cooperacre, que vem atuando como elo entre a floresta e o mercado, agregando valor à produção comunitária e promovendo inclusão produtiva, segurança alimentar e geração de renda. Com uma base socioprodutiva composta por cooperativas singulares que atuam em unidades de conservação, como reservas extrativistas e florestas públicas, além de assentamentos e territórios de reforma agrária, a rede tem impacto direto na conservação ambiental e no enfrentamento das mudanças climáticas.
Modelo de desenvolvimento sustentável e inclusão social
Com governança democrática e forte compromisso socioambiental, a Cooperacre impulsiona cadeias produtivas como as da castanha-do-brasil, borracha natural, frutas tropicais, palmito pupunha, café robusta amazônico e, em breve, do cacau nativo. A produção é comercializada tanto no mercado local quanto escoada para o mercado nacional e internacional, com exportações já realizadas para 10 países.
Atualmente, a rede beneficia diretamente cerca de 5.350 famílias agroextrativistas, entre cooperadas e fornecedoras, promovendo inclusão produtiva e fortalecimento da economia comunitária em territórios da floresta. A atuação da cooperativa gera aproximadamente 300 empregos diretos e 200 indiretos, consolidando-se como vetor de desenvolvimento local com justiça social. No campo ambiental, a Cooperacre impacta positivamente uma área estimada em 5 milhões de hectares, por meio de práticas de manejo sustentável e sistemas produtivos regenerativos, que aliam conservação da biodiversidade à geração de renda.
Investimentos estratégicos e inovação na bioindústria
Durante a visita presidencial, será apresentada a nova agroindústria de beneficiamento de frutas tropicais, localizada em Rio Branco. Com investimento de R$ 60 milhões em recursos próprios, a planta industrial terá capacidade para processar até 10 milhões de quilos de polpas por ano, oriundas de 10 espécies amazônicas. A unidade está prevista para entrar em operação em janeiro de 2026, beneficiando diretamente cerca de 5 mil famílias da região.
O grande diferencial da agroindústria está na adoção de tecnologia de extração multifruta com envase asséptico, que preserva os atributos nutricionais e sensoriais das frutas, garantindo validade de até 24 meses sem uso de conservantes ou necessidade de refrigeração. Essa inovação amplia a competitividade da Cooperacre em mercados exigentes, reduz perdas logísticas e agrega valor à produção familiar.
Parcerias institucionais e políticas públicas estruturantes
Ao longo de sua história, a Cooperacre vem se consolidando como parceira estratégica de diversas políticas públicas e programas federais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o Pronaf Agroindústria e iniciativas voltadas à reforma agrária. Também é beneficiária de importantes políticas estaduais de apoio à regularização fundiária, infraestrutura produtiva e qualificação técnica.
Reconhecida nacionalmente com o Prêmio SomosCoop, em 2022, a Cooperacre mantém parcerias com instituições como BNDES/Fundo Amazônia, Fundação Banco do Brasil, ApexBrasil, ABDI, Embrapa, Sebrae e Sistema OCB/SESCOOP, entre outras. A articulação com movimentos sociais e organizações comunitárias, como o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), fortalece ainda mais sua atuação na promoção de uma economia de baixo carbono e de alta inclusão social.
Visão de futuro: expansão com sustentabilidade
Com base em seu Plano Estratégico 2023, a Cooperacre projeta ampliar sua infraestrutura por meio de uma carteira de investimentos estruturantes. Entre as ações previstas estão a implantação de novas unidades de beneficiamento de matérias-primas, a construção de uma usina de energia solar e a criação das Casas do Agroextrativista — centros especializados de atendimento direto às famílias produtoras.
O objetivo é qualificar a produção, ampliar a renda e consolidar a rede como um dos principais motores da bioeconomia sustentável na Amazônia.
Texto: Andréia Oliveira
Fonte: Rede Cooperacre
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Evento destaca a contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social no estado
A Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) realizou, na segunda-feira (14), uma sessão solene em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas – AIC 2025, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenado globalmente pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A solenidade foi proposta pelo deputado estadual Pedro Longo, presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo na Aleac, composta por 20 dos 24 parlamentares da Casa, o que reforça a importância estratégica do cooperativismo para o desenvolvimento regional.
Sob o lema “Cooperativas: promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor”, o AIC 2025 reconhece, em âmbito global, o papel das cooperativas na construção de uma economia mais humana, solidária e resiliente. A iniciativa celebra as contribuições do modelo cooperativista para a geração de renda, a inclusão produtiva, a justiça social e a sustentabilidade ambiental.
“Esta Casa reconhece a importância do cooperativismo, das cooperativas e de seus cooperados para o desenvolvimento do nosso estado. Por isso, propusemos esta sessão solene: para destacar sua relevância e chamar a atenção da sociedade para esse modelo de negócios que já beneficia tantas famílias no Acre. Como presidente da Frencoop, agradeço a todos os parlamentares que compõem esta frente de apoio, ao Sistema OCB na pessoa do presidente Valdemiro e a todas as cooperativas presentes. Contem com este Parlamento”, declarou o deputado Pedro Longo.
Sistema OCB/SESCOOP-AC
O Sistema OCB é formado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). No Acre, a atuação é integrada, envolvendo representação política, capacitação de cooperados e fortalecimento institucional de cooperativas de diversos ramos — como Agricultura, Extrativismo, Crédito, Saúde, Transporte, Trabalho, Produção e Agropecuário.
Para o presidente do Sistema OCB/SESCOOP-AC, Manoel Valdemiro Francalino da Rocha, a homenagem representa um reconhecimento à força transformadora do cooperativismo no estado.
“As cooperativas acreanas têm demonstrado, com trabalho sério e compromisso social, sua importância para o desenvolvimento de comunidades e para a construção de uma economia mais justa e solidária. Esta homenagem fortalece o cooperativismo como modelo de desenvolvimento sustentável e estratégia para um futuro próspero”, afirmou.
Na ocasião, Valdemiro agradeceu à Aleac pelo reconhecimento, aos parceiros institucionais presentes e lançou um apelo ao Governo do Estado para a formulação de políticas públicas que fortaleçam o setor cooperativista.
Valorização nacional
A sessão solene na Aleac acompanha um movimento nacional de valorização do cooperativismo. No dia 8 de julho, a Câmara dos Deputados, em Brasília, também promoveu uma sessão especial em alusão ao AIC 2025, por iniciativa da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), reafirmando o prestígio do setor no cenário político brasileiro.
Presente à solenidade, o senador da República Sérgio Petecão reiterou o compromisso de seu mandato com o cooperativismo e garantiu a destinação de emendas parlamentares para o fortalecimento de diversos ramos no Acre.
“Sou entusiasta do modelo cooperativista. Tenho apoiado os companheiros da agricultura familiar e do ramo agropecuário, mas precisamos sensibilizar todos os parlamentares a alocarem recursos para o cooperativismo. Esse setor mobiliza a economia e gera trabalho e renda para muitas famílias”, destacou o senador.
Representando o Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), o vice-presidente e conselheiro Ronald Polanco também reforçou a importância do modelo:
“Vejo o cooperativismo como o único modelo viável para garantir o desenvolvimento social e econômico de forma justa. Tenho acompanhado sua evolução em várias partes do mundo e, no Acre, ele precisa do apoio de todas as instituições públicas e privadas para se consolidar e crescer”, afirmou.
Atuação no Acre
O Sistema OCB/SESCOOP-AC tem conduzido diversas ações em alusão ao Ano Internacional das Cooperativas, promovendo formações, parcerias institucionais e participação ativa em eventos estratégicos como a Expoacre e a Expo Juruá. Ao todo, mais de 50 mil pessoas são impactadas direta ou indiretamente pelas atividades cooperativistas no estado.
Solenidade prestigiada
A cerimônia contou com a presença de dirigentes e cooperados de diversas cooperativas dos municípios de Rio Branco, Xapuri, Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Senador Guiomard, além de autoridades políticas e institucionais, como:
- Senador da República, Sérgio Petecão;
- Deputado estadual Luiz Gonzaga;
- Deputada estadual Antônia Sales;
- Conselheiro do TCE-AC, Ronald Polanco Ribeiro;
- Secretário de Estado da Fazenda, José Amarizio;
- Secretário de Articulação Política do Governo, Luiz Calixto;
- Vereador de Rio Branco, André Kamai;
- Cel. Ezequiel Bino, representando o prefeito de Rio Branco;
- Superintendente do MDA, Cesário Braga;
- Diretor-administrativo do Sebrae no Acre, Kleber Campos;
- Superintendente da SPU/AC, Tiago Mourão;
- Superintendente do MAPA no Acre, Paulo Trindade, entre outras autoridades.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Sérgio Vale e Paulo Murilo
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Presidente Valdemiro Rocha destaca compromisso do cooperativismo com o meio ambiente e a valorização dos catadores
O Sistema OCB do Acre, representado por seu presidente Valdemiro Rocha, participou na quarta-feira, 9 de julho, de uma visita institucional à Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis do Acre (Catar), localizada no Distrito Industrial de Rio Branco. A agenda foi conduzida pela presidente do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), conselheira Dulce Benício, com a presença do vice-presidente da Corte, conselheiro Ronald Polanco, reforçando o compromisso conjunto entre as instituições com a sustentabilidade e a inclusão produtiva. Também esteve presente a Diretora do Ramo Trabalho da OCB, Joelma Brasil e membros da Cooperativa Cooperparquet.
Fundada oficialmente em 20 de julho de 2006, a Catar atua há quase duas décadas na coleta, triagem, beneficiamento e comercialização de materiais recicláveis, promovendo geração de renda, redução dos impactos ambientais e valorização do trabalho de catadores em situação de vulnerabilidade social.
Cooperação para transformar
Durante a visita, foi destacada a importância do fortalecimento institucional da cooperativa, com foco em ações de capacitação, qualificação técnica e promoção da economia circular no Acre. A presidente do TCE-AC afirmou que o Tribunal pretende ampliar seu apoio por meio de articulações com instituições públicas e privadas, com ações concretas voltadas à valorização dos trabalhadores da reciclagem.
“Viemos fazer uma escuta qualificada, identificando as principais necessidades da cooperativa. Eles relataram que precisam de capacitação técnica para agregar valor ao material reciclado e aumentar sua rentabilidade. O Catar desempenha um papel essencial na preservação ambiental, e o Tribunal está disposto a ser um articulador para fortalecer essa iniciativa”, afirmou Dulce Benício.
A conselheira também anunciou a realização de um seminário estadual sobre reciclagem e economia circular, com a participação de especialistas nacionais, como parte do esforço institucional para valorizar as cooperativas ambientais do estado.
Parceria para o fortalecimento do cooperativismo
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, destacou que o apoio institucional à Catar fortalece não apenas a cooperativa, mas todo o modelo de economia solidária e sustentável que o cooperativismo representa.
“O cooperativismo tem um papel estratégico na construção de soluções sustentáveis e na valorização do trabalho de base. A Catar é um exemplo concreto de inclusão produtiva aliada à preservação ambiental. A parceria com o TCE-AC reforça a confiança nas cooperativas como instrumentos de transformação social. Estamos comprometidos em oferecer capacitações e suporte técnico, para que esses trabalhadores possam atuar com mais dignidade, segurança e eficiência”, declarou Valdemiro.
Impacto ambiental e social
A atuação da Catar contribui diretamente para a gestão sustentável dos resíduos sólidos em Rio Branco, evitando que toneladas de materiais recicláveis sejam descartadas de forma inadequada. Atualmente, cerca de 30 cooperados, muitos deles mulheres e mães solos, atuam na cooperativa, com renda mensal que pode variar entre R$ 1.200 e R$ 3.000, a depender da produção e dos preços de mercado.
A coleta é realizada em parceria com diversas instituições, como a Prefeitura de Rio Branco, Receita Federal, IFAC e o próprio TCE-AC. O material recolhido passa por triagem, limpeza, compactação e é comercializado com empresas recicladoras do Acre e de outros estados.
Para o presidente da Cooperativa Catar, Pedro Morais, a presença das autoridades representa um avanço significativo para o reconhecimento e valorização do trabalho dos catadores.
“Essa visita foi muito importante. Muitas vezes, os órgãos públicos desconhecem a realidade que enfrentamos aqui. Hoje, o Tribunal veio ver de perto como é o nosso trabalho e se colocou à disposição para apoiar. Precisamos de parcerias para desenvolver nossas atividades com mais eficiência e dignidade”, afirmou.
Serviço
📍 Cooperativa Catar
Alameda Sabiá, 1145 – Conjunto Universitário, Distrito Industrial – Rio Branco/AC
🕗 Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 16h
Texto e fotos: Andréia Oliveira
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A vigésima edição da Expo Juruá, maior feira de negócios e entretenimento do Vale do Juruá, acontece entre os dias 1º e 6 de julho de 2025, em Cruzeiro do Sul, e tem contado com a participação expressiva das cooperativas da região. O evento reúne expositores de diversos setores, promovendo a economia local e ampliando oportunidades de comercialização para empreendimentos da agricultura familiar, indústria, extrativismo e serviços.
Também presente na feira com estande institucional, o Sistema OCB, composto pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/AC), participa pelo segundo ano consecutivo oferecendo orientações, serviços e soluções voltadas ao fortalecimento das cooperativas da região, para a prestação destes serviços, a instituição levou para a feira equipe técnica especializada, além do superintendente, estão presentes todos os dias de feira os servidores Raifran Noronha e Dienifan Lima.
Serviços e soluções para o fortalecimento cooperativo
Localizado ao lado do espaço do Sebrae, o estande da OCB está aberto ao público, dirigentes e cooperados, oferecendo:
- Orientações sobre constituição de cooperativas;
- Apresentação do portfólio de soluções organizacionais e de desenvolvimento humano;
- Atualização cadastral de cooperativas;
- Aplicação do Diagnóstico Identidade, ferramenta estratégica para fortalecer a segurança jurídica e a sustentabilidade do modelo cooperativista.
O espaço também tem sido uma vitrine institucional para apresentar o papel da OCB e do Sescoop no desenvolvimento do cooperativismo no Acre.
Diversidade e qualidade: produtos cooperativos ganham vitrine na feira
A Expo Juruá 2025 reúne mais de 10 cooperativas da região, entre elas: Coopercafé, Central Juruá, Juruá Alimentos, Cooperfarinha, Cooperfam, CoopBajolas, Suaves Alimentos, Coopfrutos, Coopecuária, Coapex, Coopersonhos, Asamonia, Cooperacre e Coopercintra, além de cooperativas de crédito como Sicredi e Sicoob.
Os visitantes têm acesso a uma ampla variedade de produtos da agricultura familiar e do extrativismo: cafés especiais, farinha, farofa saborizada, castanha, palmito, frutas regionais e produtos processados de alto valor agregado, com destaque para a cadeia produtiva da cafeicultura e da mandioca.
Intercooperação e protagonismo cooperativo
O superintendente do Sistema OCB no Acre, Rodrigo Forneck, destaca a importância da participação das cooperativas na feira como uma oportunidade de integração, visibilidade e geração de negócios:
“Este ano temos dez cooperativas de diferentes ramos expondo e comercializando na feira. Estão presentes cooperativas da agricultura familiar, extrativismo, cafeicultura, produção de farinha, crédito e até reciclagem. A presença cooperativa é forte nos espaços da agricultura, da pesquisa e da indústria. A OCB está aqui para divulgar sua atuação na região e estreitar os laços com as cooperativas locais. Promovemos atendimentos importantes e, principalmente, incentivamos a intercooperação, criando conexões e negócios entre as cooperativas”, afirmou.
Forneck também destaca a relevância de divulgar ao público que muitos produtos consumidos são originários de cooperativas:
“É fundamental que a sociedade saiba que boa parte dos produtos que consome vem de cooperativas. Aqui, temos a chance de apresentar o protagonismo do cooperativismo no desenvolvimento econômico da região. O trabalho da Coopercafé, por exemplo, é um grande símbolo dessa transformação”, completou.
Representatividade regional fortalece o cooperativismo no Juruá
Outro aspecto ressaltado por Rodrigo Forneck é o avanço na representatividade regional dentro da OCB. Atualmente, o Juruá conta com três diretores eleitos na atual gestão do Sistema OCB/AC:
Jonas Lima, diretor do Ramo Agropecuário; Sebastião Oliveira, diretor suplente de Produção; Adauto Messias, diretor suplente da Agricultura Familiar; além deles, Maria José (Veia) atua no Conselho de Ética.
“Essa representação fortalece o sentimento de pertencimento das cooperativas da região, que agora se veem refletidas na estrutura da OCB. Fizemos questão de apresentar nossos diretores como legítimos representantes do cooperativismo do Juruá às demais instituições, à imprensa e ao público. Isso contribui para consolidar o nome da OCB na região e impulsionar ainda mais o movimento cooperativista, que está em plena ascensão”, concluiu.
A presença ativa do Sistema OCB na Expo Juruá confirma o compromisso com o desenvolvimento regional sustentável, apoiando as cooperativas e promovendo uma economia mais justa, solidária e inclusiva no interior do Acre.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Amanda Oliveira
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Em celebração ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Sistema OCB/AC promoveu, nesta segunda-feira, 7 de julho, um encontro institucional com dirigentes de cooperativas, deputados estaduais e representantes do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), na sede da entidade, em Rio Branco.
A reunião teve como propósito alinhar ações comemorativas em âmbito estadual e reconhecer publicamente o apoio da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) e do TCE/AC às iniciativas que visam o fortalecimento do cooperativismo no Acre.
Reconhecimento institucional e planejamento estratégico
Durante o encontro, os diretores dos diversos Ramos da OCB/AC destacaram que as parcerias firmadas com a Aleac e com o TCE/AC têm sido fundamentais para consolidar o cooperativismo como um modelo estratégico de desenvolvimento econômico, social e ambiental no estado.
A atuação conjunta com os poderes públicos tem permitido avanços significativos, como a estruturação de cooperativas, o acesso a políticas públicas e o fortalecimento da agricultura familiar, especialmente no interior.
Valdemiro Rocha: “União institucional é essencial para transformar realidades”
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, ressaltou a importância simbólica do ano de 2025 para o movimento cooperativista em todo o mundo, e a relevância das instituições locais nesse processo.
“O reconhecimento da ONU ao declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas reforça a relevância do nosso modelo de desenvolvimento, baseado na solidariedade, na inclusão e na sustentabilidade. Aqui no Acre, temos a grata satisfação de contar com o apoio de instituições como a Aleac e o TCE, que compreendem o papel estratégico do cooperativismo para transformar realidades e gerar oportunidades. Agradecemos profundamente por essa parceria que fortalece nosso movimento e nos inspira a seguir avançando”.
Aleac propõe Sessão Solene em homenagem às cooperativas
Os deputados Pedro Longo e Eduardo Ribeiro, presidente e vice-presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Aleac, participaram da reunião e anunciaram a realização de uma Sessão Solene em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, no próximo dia 14 de julho, às 10h, no plenário da Assembleia Legislativa.
Pedro Longo reforçou o protagonismo da Frente Parlamentar e o apoio dos 20 deputados que a integram.
“Queremos mostrar para a sociedade a importância desse modelo de negócios que tem melhorado a vida das pessoas. O cooperativismo merece essa visibilidade e o nosso reconhecimento público”.
O deputado Eduardo Ribeiro também reforçou o compromisso da Aleac com o fortalecimento do setor:
“O cooperativismo é um modelo de organização que contribui diretamente para a redução das desigualdades sociais e para a geração de oportunidades sustentáveis. É nosso dever como parlamentares apoiar esse movimento que impacta positivamente tantas famílias acreanas”.
TCE reafirma compromisso com o cooperativismo
Representando o TCE/AC, o vice-presidente da Corte de Contas, conselheiro Ronald Polanco, agradeceu a homenagem e reafirmou o compromisso institucional da atual gestão com o cooperativismo acreano.
“A gestão da conselheira Dulce Benício tem atuado fortemente no fortalecimento do controle social. Temos buscado soluções conjuntas para destravar ações estratégicas do cooperativismo, especialmente no que diz respeito à correta aplicação dos recursos do PNAE e do Programa de Aquisição de Alimentos. O cooperativismo é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento local, e o TCE está ao lado dessa causa”.
Participação dos representantes de Ramos
Estiveram presentes os diretores dos Ramos do cooperativismo no Acre, que representaram diferentes setores produtivos:
- Ramo Saúde: Ediana de Fátima Melo Magela (titular) e Marcus Vinícius Shoiti Yomura (suplente)
- Ramo Agropecuário: Jonas de Souza Lima (titular) e Ezequiel Rodrigues de Oliveira (suplente)
- Ramo Crédito: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
- Ramo Transporte: Raimundo Oliveira de Souza (titular) e Maria de Nazaré Santos da Cunha (suplente)
- Ramo Trabalho: Joelma Brasil Lima (titular) e Pedro Moraes (suplente)
- Ramo Produção: Jorge Melo de Lima
- Ramo Agricultura Familiar: Fátima Maria Pedrosa Maciel.
Encerramento e confraternização
Ao final da reunião, foi servido um almoço aos participantes, promovendo um momento de confraternização e reforçando os laços institucionais em torno do cooperativismo acreano.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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Com estande interativo e soluções financeiras para todos os públicos, Cooperativa se destaca como parceira do desenvolvimento regional.
Com o slogan “Se tem Expo, tem Sicredi”, a Cooperativa financeira marca presença em mais uma edição da Expo Juruá, oferecendo soluções financeiras que impulsionam o desenvolvimento da economia local e fortalecem o vínculo com a comunidade. Nesta edição, a atuação do Sicredi tem se destacado pelo seu atendimento próximo e estande interativo que se tornou referência para quem busca oportunidades de crédito, investimento e proteção patrimonial.
Durante a feira, associados(as), empreendedores e produtores rurais têm acesso a condições exclusivas, pensadas especialmente para o evento. Entre as oportunidades, estão investimentos com rentabilidade de até 108% do CDI, descontos de até 10% em seguros, redução de até 20% nas taxas de crédito e consórcios com até 30% de desconto, além de parcelas até 50% menores. As ofertas foram planejadas para atender diferentes perfis e necessidades, desde quem deseja investir com segurança até quem pretende renovar equipamentos ou iniciar um novo projeto.
Além de um portfólio completo de produtos e serviços, o estande do Sicredi proporciona uma experiência de proximidade com os visitantes, com atendimentos personalizados e orientações sobre cooperativismo, educação financeira e campanhas exclusivas para o evento, essa é a relação de confiança que a instituição constrói junto aos seus associados da região do Juruá.
Para o gerente regional Rodrigo Luz, a feira representa uma vitrine importante para mostrar o papel do cooperativismo no fomento à economia regional.
“A Expo Juruá é um espaço onde o Sicredi reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do Juruá. Mais do que apresentar produtos, queremos dialogar com a comunidade, ouvir as necessidades dos associados e oferecer soluções que façam sentido para cada realidade”, destaca.
Os visitantes interessados nas condições especiais da feira podem contar com o atendimento direto no estande do Sicredi ou entrar em contato pelo WhatsApp oficial: (51) 3358-4770.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 9 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.800 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
Site do Sicredi: https://sicredi.com.br





























































