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Sistema OCB compõe Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia

Sistema OCB compõe Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia

Em cerimônia realizada nesta sexta-feira, 5, no Palácio Rio Branco, o governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, assinou o decreto nº 5.676, que constitui o Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (CEICT) e nomeia seus membros, o Sistema OCB/Sescoop Acre tem assento no Conselho, tendo como titular o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre, Valdemiro Rocha e como suplente o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Rodrigo Forneck.
 
O CEICT é um órgão deliberativo e consultivo na elaboração de projetos de leis dos planos plurianuais, na proporção de estudos e no subsídio da formulação de propostas e no desenvolvimento da área de ciência, tecnologia e inovação do Estado.

O Conselho é constituído por 15 instituições representativas, formado por membros do ecossistema de inovação. A presidência do CEICT será exercida pelo Secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia. O mandato dos Conselheiros será de dois anos, permitida uma recondução, por indicação da entidade representada. 


Regulamentação
A criação do Conselho considera o disposto no art. 6º da Lei nº 4.132 de 17 de julho de 2023, sancionada pelo governador Gladson Cameli, que dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação do sistema produtivo no Estado.
 
Vinculado à Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia, o Conselho se configura como um instrumento estratégico para catalisar a inovação, promover o progresso científico e posicionar a jurisdição estadual como protagonista na economia do conhecimento para troca de informações e experiências. 

Atuação
Cabe ao colegiado definir a política estadual de inovação, ciência e tecnologia, com base no respeito à vida, à saúde, à dignidade humana e aos valores culturais do povo, potencializando as vocações de cada região do Estado, respeitando, ainda, suas características ecológicas, culturais e sociais, visando à proteção, controle e a recuperação do meio ambiente e aproveitamento dos recursos naturais.

O Conselho surge como um mecanismo para alicerçar as políticas públicas ao reunir representantes de setor produtivo e governo, facilitando a criação de estratégias integradas, proporcionar um ambiente propício para a pesquisa aplicada e o desenvolvimento tecnológico, incentivando o empreendedorismo principalmente da população jovem.
 
A atuação do Conselho vai permitir uma gestão mais eficiente dos recursos destinados à inovação e à ciência, contribuindo para o aumento da competitividade e a melhoria da qualidade de vida da população.

O presidente do Sistema OCB destaca a importância do Conselho para o setor cooperativista. “Termos um arcabouço legal que regulamente e normalize essa área de ciência e tecnologia, para nós é fundamental, porque o setor cooperativista também investe na área de pesquisa, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) investe por ano no mínimo quatro milhões de reais, via CNPQ, para possibilitar a realização de pesquisa em todo o território nacional. E o Acre, quanto mais ele se organizar para poder captar esses recursos que estão disponíveis, não só do Sescoop Nacional, mas de outras fontes, isso é fundamental, ter esse arcabouço legal. Esse é um dos passos fundamentais para a área de ciência e tecnologia se desenvolver nosso Estado”, disse.

Composição do Conselho

I – Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia – SEICT:
a) Assurbanipal Barbary de Mesquita (titular);
b) Ricardo José Damasceno Castelo (suplente);
 
II – Poder Executivo:
a) Márcio Barros de Oliveira (titular);
b) Thiago de Almeida Alencar (titular);
c) Iuçara Andrade da Costa Souza (titular);
d) Paulo Henrique Silva de Oliveira (suplente);
e) Jalceyr Pessoa Figueiredo Junior (suplente);
f) Dixon Gomes Afonso (suplente);
 
III – Associação dos Municípios do Acre – AMAC:
a) Marcus Frederick Freitas de Lucena (titular);
b) Júlio Cesar Monteiro da Silva (suplente);
 
IV – Sistema S e Instituições de Pesquisa, ciência e inovação:
a) Kleber Pereira Campos Júnior (titular);
b) João César Dotto (titular);
c) Mauro Marcello Gomes de Oliveira (titular);
d) Jorge da Silva Freitas (suplente);
e) Tânia Lúcia Guimarães (suplente);
f) Marcia Cristina Alves Freire (suplente);
 
V – Universidade Federal do Acre – UFAC:
a) Margarida Lima Carvalho (titular);
b) Rafael Augusto Satapra (titular);
c) Vinicius Nunes Goncalves (suplente);
d) Leila Priscila Peters (suplente);
VI – Instituto Federal do Acre – IFAC:
a) Herika Fernanda Montilha Satrapa (titular);
b) Fabio Soares Pereira (suplente);
 
VII – IES privadas do Acre;
a) Vander Magalhães Nicácio (titular);
b) Ozeas Silva Nobre (suplente);
 
VIII – Instituições de Pesquisa, Ciência e Inovação de Direito Privado, com execução de projetos de PD&I (ICT’s de direito privado):
a) Bruno Pena de Carvalho (titular);
b) Pedro Paulo e Silva Freire (titular);
c) Judson Valentim (suplente);
d) Carolina Alves da Silva (suplente);
 
IX – Setor de Cooperativismo:
a) Manoel Valdemiro Francalino (titular);
b) Rodrigo Cunha Forneck (suplente);
 
X – Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Acre – FEDERACRE:
a) Cristina Valle D' Albuquerque Lima Mattos da Costa (titular);
b) Pedro Ferreira e Silva (suplente)
XI – Empresas com Atividades Relevantes no Campo da Inovação:
a) Kaio Oliveira de Almeida (titular);
b) Vinicius Ribeiro de Souza (suplente);
 
XII – Comissão de Legislação Agrária, Fomento, Agropecuária, Indústria e Comércio, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre – ALEAC:
a) José Altanizio Taumaturgo Sá (titular);
b) Pablo Thyago Bregense de Souza (suplente).

Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Sérgio Vale e Alice Hainã

OCB e Funtac debatem parceria para fortalecimento do cooperativismo no estado

OCB e Funtac debatem parceria para fortalecimento do cooperativismo no estado

O presidente do Sistema OCB/Acre, Valdemiro Rocha e a representante do gabinete do deputado Estadual e presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo na Aleac (Frencoop), Pedro Longo, Silvia Monteiro, estiveram nesta quinta-feira, 5, na Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), onde foram recebidos pela presidente do órgão, Luçara Souza, para tratar de parcerias.

Entre os assuntos debatidos, está a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica entre as instituições que tem como objetivo a promoção e o desenvolvimento de ações colaborativas nas áreas de pesquisa, inovação, tecnologia, capacitação técnica e troca de conhecimentos e experiências, visando fortalecer o setor cooperativista no estado do Acre e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região.

Parceria com a Coopfrutos vai permitir dobrar a produção de óleos vegetais

Na ocasião, também foram debatidos assuntos relacionados a parceria já existente entre a Funtac, através do Programa REM, e a Cooperativa de Produtores de Polpa de Frutos Nativos de Mâncio Lima (Coopfrutos). O projeto que está sendo executado desde 2023 pretende dobrar a capacidade de produção de óleos vegetais produzidos pela cooperativa. Foram investidos cerca de um milhão de reais com essa finalidade.

Texto: Andréia Oliveira

Feira Natalina de Economia Popular e Solidária começa nesta sexta-feira no Horto Florestal, em Rio Branco

Feira Natalina de Economia Popular e Solidária começa nesta sexta-feira no Horto Florestal, em Rio Branco

Diversas opções de presentes com preços acessíveis poderão ser encontradas na tradicional Feira Natalina da Economia Popular e Solidária de Rio Branco, que terá início nesta sexta-feira (22), e seguirá até o dia 01 de janeiro, das 8h às 20h, no Horto Florestal.

Serão 60 empreendimentos de cooperativas e associações. Entre as alternativas de produtos, a população encontrará peças de artesanatos, flores, plantas ornamentais, hortaliças, além de itens de alimentação, bazar, cerâmica, reciclagem, games, economia criativa, entre outros.

O coordenador da feira e diretor da Unisol Acre, Carlos Omar, relata que a feira natalina visa promover a geração de renda e fortalecer a economia local. “As feiras de economia popular e solidária atraem consumidores, empreendedores e artesãos, gerando fluxo de pessoas na ocupação de espaços públicos e incentivando o desenvolvimento socioeconômico da cidade. É mais uma opção para a população nesse período natalino para as famílias visitarem e comprarem seus presentes”, afirma.

Como parte da programação, haverá dia 21 de dezembro, quinta-feira, no auditório da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), às 8h, em comemoração a Semana Nacional de Economia Solidária e em alusão ao aniversário de Chico Mendes, atividade que vai marcar oficialmente a abertura da Feira Natalina.  

Parceria para realização

O evento é uma realização da Unisol Acre em parceria com a Prefeitura de Rio Branco, Governo do Estado do Acre, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/AC), Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), Incra, Conab/Acre, reaja, Sescoop, Gabinete do Deputado Estadual Pedro Longo, Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Texto: Andréia Oliveira

Fotos: Alice Hainan

Farinha de Cruzeiro do Sul é destaque na 14ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária realizada em Salvador

Farinha de Cruzeiro do Sul é destaque na 14ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária realizada em Salvador

Com o objetivo de tornar ainda mais conhecida a farinha de Cruzeiro do Sul, representantes da Cooperfarinha participaram de 13 a 17 de dezembro, da 14ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, realizada no Parque Costa Azul, em Salvador. O convite para participação no evento foi feito pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA), através de indicação do coordenador do Escritório do MDA no Acre, Cesário Braga em parceria com o Sistema OCB, que viabilizou a ida dos representantes da cooperativa.

A Cooperfarinha, cooperativa vinculada à Central do Juruá, está localizada em Cruzeiro do Sul e concentra sua produção nos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, trabalhando na produção de farinha de mandioca, farinha de tapioca, beiju, biscoito de goma. A cooperativa mantém atualmente 40 famílias cadastradas diretamente para a entrega da produção, que trabalham em casas de farinha semiautomatizadas e automatizadas.

Participaram da feira os representantes da Cooperfarinha, Francisco Elias da Cruz Neto e Wilber Moacir Souza Oliveira, responsáveis por apresentar os produtos e comercializar. Elias Neto avalia como muito positiva a participação da cooperativa no evento e relatou o sucesso da farinha do Acre.

“A feira foi um sucesso, a procura pela farinha de Cruzeiro do Sul foi muito grande, algumas pessoas já conheciam nosso produto, outros já tinham ouvido falar, para um primeiro contato, considero que foi excelente, conseguimos vender bastante, mas o mais importante foi fazer nossa farinha se tornar ainda mais conhecida em todo o Brasil, visto que nessa feira tinha representatividade de todos os estados, para nós foi uma honra termos participado e representado as cooperativas do Acre”, disse.

Selo de identificação geográfica (IG)

A Cooperfarinha é a primeira cooperativa a se adaptar aos critérios e regulamentos para produzir farinha com o Selo de Identificação Geográfica (IG), a produção obedece a um caderno de especificações técnicas, exigências para obter o selo. Todas as unidades de beneficiamento são equipadas seguindo exigências e regramentos da Vigilância Sanitária no que se refere as boas práticas de fabricação.

O evento foi organizado pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado da Bahia (Unicafes-BA). Estiveram presentes no evento o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o diretor-presidente da Conab, Edegar Pretto, o vice-governador da Bahia, Geraldo Junior, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, e o superintendente regional da Companhia na Bahia, Emanuel Carneiro.

Nesta edição, a Feira, que tradicionalmente traz os produtos dos 27 territórios de identidade da Bahia, inovou com espaços como a Tenda Brasil, realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), onde foram comercializados produtos de 32 empreendimentos da agricultura familiar, de diversas regiões do país.

Foram fornecidos por 59 agricultoras e agricultores familiares 59.974 kg de alimentos, tais como hortaliças, grãos, frutas e produtos elaborados como bolos, biscoitos e doces, para o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, do município de Umburanas/BA. O PAA é executado pela Conab com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Texto: Andréia Oliveira

Dirigentes de cooperativas avaliam que intercâmbio em Brasília vai contribuir com o processo de criação da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar no Acre

Dirigentes de cooperativas avaliam que intercâmbio em Brasília vai contribuir com o processo de criação da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar no Acre

Presidentes e dirigentes de dez cooperativas da agricultura familiar que participaram de intercâmbio e visitas técnicas promovidas pelo Sistema OCB/Ac, 02 a 07 de dezembro em Brasília, fizeram nesta quarta-feira, 13, reunião de avaliação e alinhamento para os próximos passos do processo de criação da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar no Acre.

A constituição de uma Central de Cooperativas da Agricultura Familiar no estado tem como objetivo fortalecer e estruturar a rede para o trabalho sistêmico, com vistas a cooperação estratégica para beneficiar as organizações participantes, os agricultores familiares e extrativistas, articulando produção, comercialização e crédito, promovendo a sustentabilidade.

A Diretora do Ramo da Agricultura Familiar da OCB, Fátima Maciel, que coordenou o grupo durante o intercâmbio, relatou os principais pontos debatidos nas audiências e visitas técnicas em Brasília e destacou a importância desse momento para o fortalecimento da agricultura familiar no país.

“Classifico esse intercâmbio como um momento histórico para a agricultura familiar, tudo o que pudemos vivenciar em Brasília valeu por anos de aprendizado, sem falar que fomos muito bem recebidos em todos os locais que estivemos. Quero aqui deixar o meu agradecimento ao presidente Valdemiro e a toda a Diretoria Executiva da OCB pelo apoio e confiança, tenho certeza que esse intercâmbio vai render excelentes frutos para as nossas cooperativas, todos voltamos muito motivados e com vontade fazer mais e melhor”, pontuou.

Durante a reunião, todos os participantes do intercâmbio fizeram questão de deixar um depoimento de agradecimento à Diretoria Executiva da OCB que proporcionou a realização dessa atividade.

“Nas audiências na Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), com o presidente da Conab, e também com técnicos do MDA, ficou muito claro a importância de estarmos organizados, todos elogiaram a iniciativa de criação da central, que só vai nos fortalecer, precisamos inclusive estar preparados para recebermos os investimentos que o Governo Federal vai fazer nos próximos anos para a agricultura familiar e economia solidária, portanto, o caminho é esse, estarmos unidos e cada vez mais organizados nas nossas cooperativas”, disse o presidente da Juruá Alimentos, Adauto Messias de Paula.

De seu lado, o Diretor do Ramo Agropecuário da OCB, Edilson Alves de Araújo, ressaltou a importância da criação da central de cooperativas da agricultura familiar e encorajou os dirigentes a seguirem motivados.  “A central é uma forma de organização que vai fazer vocês crescerem e se fortalecerem, é a união de esforços que pode ajudar a todos, temos bons exemplos aqui no Acre com a Cooperacre, com as cooperativas de crédito, que se juntaram e ficaram ainda mais fortes, prestando um serviço cada vez melhor para a sociedade, minha palavra e de encorajamento, sigam firmes e motivados”, enfatizou.

Entre os encaminhamentos da reunião, ficou acordado para que até o final de dezembro as cooperativas realizem as assembleias extraordinárias para deliberar sobre a participação na Central da Agricultura Familiar e definir os delegados, além disso, ficou pactuado que o Sistema OCB vai viabilizar um curso de capacitação para o início de 2024 sobre gestão de uma central de cooperativas.

Cooperativas participantes

A reunião aconteceu de forma presencial e híbrida e teve a participação do presidente do Sistema OCB/Acre, Valdemiro Rocha, da Diretora do Ramo Agricultura Familiar da OCB, Fátima Maciel; da Presidente da Cooperativa Liberdade (Cooperativa Mista de Produtores Rurais das Comunidades Catuaba, Liberdade e Vista Alegre – Comprova); Janete do Nascimento Silva; o Presidente da Cooperativa Juruá Alimentos (Cooperativa de Produtores Rurais, Agricultores Familiares e Extrativistas do Juruá), Adauto Messias de Paula; a Presidente da Coopermix (Cooperativa dos Agricultores Familiares do Polo Geraldo Fleming de Rio Branco Acre), Elza Rodrigues da Silva; a Presidente da CooperFam (Cooperativa de Agricultura Familiar do Vale do Juruá), Maria Cordélia da Costa; o Presidente da COOPAF (Cooperativa de Produtores e Produtoras de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Polo Geraldo Fleming), Jonisete de Lima Mendes; o Presidente da COOPAFES (Cooperativa de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Vale do Baixo Acre), Antônio Werneck Cezar Castro; o Presidente da Cooperativa dos Produtores Orgânicos do Estado Do Acre - COOPROACRE (CoopQuixadá), Antonino Torres; a cooperada da Cooperativa Amigos Solidários (Cooperativa de Produção, Comercialização e Economia Solidária Amigos Solidários), Miriam Kerla Guimarães; o cooperado da Cooperativa CooperViva (Cooperativa dos Agricultores Familiares Arvore Viva), Thiago Teles da Mota; o Diretor da Região Norte da UNISOL Brasil, Carlos Omar da Silva; o Presidente do Sistema OCB/SESCOOP/AC, Valdemiro Rocha; o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/AC, Rodrigo Forneck, o superintendente do Sistema OCB, Émerson Gomes, o diretor do Ramo Trabalho da OCB, Aloísio Inácio, o Diretor do Ramo Produção da OCB, Jorge Melo, o Diretor do Ramo Extrativista, Erismar de Souza e o Diretor do Ramo Agropecuário, Edilson Alves de Araújo.   Texto e fotos: Andréia Oliveira

Sicredi reinaugura agência em Acrelândia:

Sicredi reinaugura agência em Acrelândia:

marco para o crescimento econômico e social da comunidade

Localizada no Centro da cidade, a agência está pronta para atender às demandas financeiras da população

A Sicredi Biomas realizou a entrega de um prédio completamente reestruturado para os associados e associadas de Acrelândia-AC. O evento aconteceu nesta segunda-feira (11/12) dentro da própria agência que está localizada no centro do município. Com um espaço amplo e moderno, a agência abre suas portas para oferecer soluções financeiras adaptadas às necessidades específicas tanto das pessoas quanto das empresas locais.

Jean Crispin, gerente da agência em Acrelândia, expressou com muita emoção a satisfação em ser o gestor da unidade após quase 8 anos da inauguração e testemunhar o notável crescimento da instituição e da comunidade. “Uma grande alegria poder vivenciar esse momento, vendo o crescimento de aspectos financeiros e sociais dessa comunidade, já que atuamos sempre em prol do desenvolvimento da sociedade em que atuamos através do nosso Fundo Social”.

Para o gerente regional Uelligton Júlio, essa é um marco histórico pela cidade ser a pioneira e receber de “braços abertos” a Sicredi Biomas no estado do Acre. “Os associados que aqui estão são de fato donos da instituição, nós fomos convidados a estabelecer aqui uma sede na ocasião e acreditaram no modelo de negócio e hoje outras instituições financeiras vieram e isso é muito bom para a economia local”, destacou Uelligton.

Eduardo Ferreira, Presidente do Sicredi, comemora o retorno a Acrelândia e celebra o seu fortalecimento econômico. “Acrelândia é uma cidade muito especial pois foi aqui que tudo começou, aqui inauguramos a nossa primeira agência da região. Reconheço a transformação e a confiança dos nossos associados em nos apoiar para o crescimento da economia local. Acrelândia merece essa agência nova, ampla e moderna”, pontuou.

A Sicredi Biomas reafirma seu compromisso com o crescimento sustentável de Acrelândia e sua população, celebrando a inauguração desta nova agência como um passo significativo em direção a um futuro econômico e social mais próspero.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos 7 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.500 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.

Nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará e algumas cidades de Goiás, o Sicredi está presente em 240 municípios e possui 311 agências, para o atendimento a mais de 1,152 milhão de associados.

Site do Sicredi: www.sicredi.com.br

Crescimento sustentável passa pelo cooperativismo

Crescimento sustentável passa pelo cooperativismo

Cooperacre apresenta modelo de negócios sustentável na COP 28 em Dubai

O crescimento sustentável passa obrigatoriamente pelo cooperativismo. Essa foi a principal conclusão do painel Cooperativas: aliadas da sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, coordenado pelo Sistema OCB, neste sábado (9), no Espaço Brasil da 28ª Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU, a COP 28. As apresentações, mediadas pela superintendente Tania Zanella, destacaram as contribuições das cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico e o crescimento inclusivo de comunidades no Brasil, África e Europa, com troca de experiências e detalhamento de cases de sucesso. 

“O cooperativismo, para além de socialmente justo, é economicamente viável e ambientalmente correto”, salientou Tania em sua fala. Ela lembrou que a relação de confiança que o modelo de negócios oferece é um dos ativos que melhor pode explicar os impactos positivos e as significativas contribuições geradas nas atividades realizadas. “A solução para as alterações climáticas não está apenas nas mãos dos governos e das organizações, mas também nas mãos das pessoas comuns. Acreditamos que o envolvimento ativo e consciente por meio do cooperativismo é essencial para alcançar a neutralidade de carbono e assim enfrentarmos de forma eficaz e inclusiva esses desafios”, complementou.

Laudemir Muller, gerente de Agronegócio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), apresentou dados para exemplificar a importância da valorização da floresta em pé e das soluções proporcionadas pelo cooperativismo. Segundo ele, estudo coordenado pela agência, com 64 produtos compatíveis com a floresta, mostrou que eles representam um mercado de 178 bilhões de dólares, sendo que o Brasil participa em apenas 0,2% desse mercado (300 milhões de dólares).  “Se aumentarmos essa participação de forma proporcional ao tamanho do país, podemos chegar a atingir 1,3% desse mercado, ou seja, 2,3 bilhões de dólares. E não há como fazer isso sem passar pelo cooperativismo”, declarou.

Cooperacre é destaque na COP 28

Sebastião Nascimento de Aquino, membro do conselho da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista no Acre, a Cooperacre, compartilhou as ações da cooperativa que se tornou referência sustentável pela valorização da floresta amazônica, promoção da bioeconomia e inclusão social de seus cooperados. Responsável pela maior produção de castanha-do-Brasil beneficiada do Brasil, suas atividades abrangem 18 municípios e beneficiam mais de quatro mil famílias, a maioria de pequenos produtores extrativistas. “Nossa atividade preserva 87% das florestas. Somos líder na produção orgânica e livre de toxinas, e investimos em tecnologia e inovação para garantir a qualidade e segurança dos nossos produtos”, relatou.

Apesar do sucesso, Aquino destacou desafios que ainda precisam ser superados para que a cooperativa possa aumentar sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida de seus cooperados e das comunidades da região onde atua, para a continuidade da preservação ambiental e para a promoção da segurança alimentar. “Precisamos de mais apoio e recursos para financiar as famílias de produtores extrativistas, além de assistência técnica diferenciada para garantirmos uma produção cada vez mais sustentável e eficiente. Outro ponto que consideramos fundamental é o aumento das possibilidades de pagamento pelo diferencial da preservação. Esses recursos precisam realmente chegar nas mãos dos extrativistas”, afirmou. 

Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Dande Tavares

Cooperativismo acreano na COP 28 em Dubai

Cooperativismo acreano na COP 28 em Dubai

Cooperacre se apresenta na COP 28 como referência sustentável

Bioeconomia e inclusão social são destaques
 
Representando o cooperativismo acreano, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista no Acre (Cooperacre), será um dos destaques do painel Cooperativas: aliadas da sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, neste sábado (9), durante a 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes. Coordenado pelo Sistema OCB, o painel apresentará cases de sucesso do cooperativismo no desenvolvimento de atividades que aliam produtividade e preservação ambiental. A Cooperacre foi escolhida pela valorização da floresta amazônica, promoção de uma bioeconomia sustentável e inclusão social de seus cooperados.

Fundada em 2001, a cooperativa nasceu da necessidade de unir coops extrativistas do Acre em busca de melhores oportunidades e negócios para os produtos provenientes da floresta. Atualmente, é responsável pela maior produção de castanha-do-Brasil beneficiada do país e quer se tornar a maior do mundo. Sua atuação abrange 18 municípios e reúne mais de 2,5 mil famílias cooperadas, 12 cooperativas singulares e 25 associações. Com a preservação de 87% das florestas, ela garante um ambiente propício para o desenvolvimento econômico sustentável e contribui para a melhoria da qualidade de vida das comunidades da região.

Os detalhes sobre as atividades desenvolvidas pela Cooperacre serão apresentados por Sebastião Nascimento de Aquino, membro do conselho da cooperativa. Ele falará sobre a compra de produtos extrativistas da floresta nativa, sobre o sistema agroflorestal adotado, sua diversidade e os processos de plantio. "Vamos reforçar o trabalho da cooperativa como um agente que contribui para o desenvolvimento da nossa comunidade e que respeita o meio ambiente", disse. Para ele, o evento tem potencial para trazer impactos positivos. "Esperamos que nosso país se comprometa, junto com os demais países, com a causa amazônica. Que possam apoiar as nossas cooperativas, associações e demais instituições para trabalhar de forma sustentável".  

Parceira do Fundo da Amazônia, criado pelo governo federal, a Cooperacre também apoia diversos projetos que incluem a gestão de florestas públicas, monitoramento e combate ao desmatamento. O projeto Fortalecendo a Economia de Base Florestal Sustentável, concluído em 2019, recebeu investimentos do fundo e beneficiou pequenos produtores rurais e extrativistas na otimização da logística de armazenamento e transporte de frutas; melhoria do beneficiamento da castanha-do-Brasil; agregação de valor e diversificação de produtos; aprimoramento das estratégias de comercialização; e capacitação da rede de filiados em gestão cooperativa.

A Cooperacre investe ainda em tecnologia e inovação para garantir a qualidade e segurança de seus produtos, e contribui para a expansão dos mercados nacional e internacional. Com três armazéns, três indústrias de beneficiamento e galpões comunitários, é líder na produção orgânica e livre de toxinas, o que aumenta a credibilidade de seus produtos e atrai a atenção de grandes indústrias alimentícias globais.

Marco Morato, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, ressalta que a Cooperacre é referência em organização social e cooperação. “A bioeconomia que eles promovem gera emprego e renda para as famílias envolvidas e permite o desenvolvimento de uma atividade extrativista que mantém a floresta em pé. É um exemplo significativo de como é possível gerar um negócio rentável, respeitando o meio ambiente. O sucesso da cooperativa é tão pujante que, atualmente, ela já exporta seus produtos para dez países”.

O presidente da OCB/AC, Valdemiro Rocha, por sua vez, destaca a satisfação de ter a Cooperacre apresentando seu trabalho na COP 28. “Para nós é motivo de grande alegria a Cooperacre ter sido escolhida entre tantas cooperativas do Brasil para apresentar seu modelo de negócios na COP como referência sustentável, o cooperativismo do Acre tem crescido muito e contribuído com o desenvolvimento econômico e social do estado e transformando para melhor a vida das pessoas”, disse.

Saiba mais sobre o case Cooperacre no especial sobre a COP 28 do site Cooperação Ambiental
https://cooperacao.in.coop.br/cases/cooperacre-coloca-tecnologia-e-inovacao-a-servico-da-producao-sustentavel-na-amazonia/
 
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Divulgação

Em Brasília, cooperativas debatem com técnicos do MDA estratégias para o fortalecimento da agricultura familiar

Em Brasília, cooperativas debatem com técnicos do MDA estratégias para o fortalecimento da agricultura familiar

Buscando parcerias institucionais com vistas ao fortalecimento da agricultura familiar, dirigentes de dez cooperativas do Acre ligadas ao Sistema OCB que participam de intercâmbio e visitas técnicas em Brasília, estiveram nesta terça-feira, 6, no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), para debater com técnicos do órgão ministerial estratégias que podem contribuir com os produtores e produtoras rurais.

O Diretor do Departamento de Cooperativismo, Apoio a Inclusão Sanitária, Agroindústria e Certificação da Produção Familiar, Eduardo Pagot, apresentou as principais ações e projetos que estão sendo executados pela pasta, como o Programa de Aquisição de Alimentos - PAA Compras Institucionais e o PAA Apoio à Formação de Estoques, executado pela Conab, mas também aproveitou a oportunidade para falar dos novos programas que serão lançados em breve, como o Coopera Mais Brasil, Programa Nacional de Fortalecimento do Cooperativismo, Associativismo e Empreendimentos da Economia Solidários da Agricultura Familiar, que terá como objetivo fomentar e fortalecer as cooperativas da agricultura familiar e economia solidária e vai reunir diversos órgãos em parcerias interinstitucionais para trabalhar essa temática, e também o Mais Gestão - Programa Nacional de Apoio à Qualificação da Gestão dos Empreendimentos da Agricultura Familiar.

O presidente do Sistema OCB/Sescoop Acre, Valdemiro Rocha, agradeceu a equipe do ministério pela receptividade e destacou que o objetivo do encontro é fortalecer parcerias institucionais.

“Estamos aqui para buscar parcerias que possam fortalecer nossas cooperativas, não apenas apoio financeiro, mas também capacitação e ações concretas, sobretudo agora com a constituição da Central das Cooperativas da Agricultura Familiar que possam culminar em melhorias para os produtores”, disse.

Além dos dirigentes de cooperativas, acompanharam a audiência o presidente do Sistema OCB/Sescoop Acre, Valdemiro Rocha, o superintendente do Patrimônio da União no Acre (SPU), Tiago Mourão, o diretor da Segov, Marcos Clay, o diretor da SUDAM, Sibá Machado, o representante do Senador Sérgio Petecão, Flávio Silveira e o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/Sescoop, Rodrigo Forneck.

Texto e fotos: Andréia Oliveira

Conhecendo a Casa do Cooperativismo Brasileiro

Conhecendo a Casa do Cooperativismo Brasileiro

Dirigentes de cooperativas da agricultura familiar visitam à OCB Nacional

Como parte da programação do intercâmbio e visitas técnicas em Brasília, dirigentes de dez cooperativas da agricultura familiar e economia solidária do Acre ligadas ao Sistema OCB, visitaram nesta quarta-feira, 6, a sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A comitiva foi recepcionada pela gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Motta, que apresentou os produtos e serviços e explicou o funcionamento da unidade nacional através do Programa Portas Abertas, criado para receber visitantes na Casa do Cooperativismo Brasileiro.

Fabíola também abordou as tendências do cooperativismo e sua importância para a economia do país, e evidenciou o trabalho de representação institucional feita pelo Sistema OCB dentro do Congresso Nacional.

O Sistema OCB tem como principais eixos de atuação: a Representação nos três poderes, a representação sindical, e sistêmica; o ESG, relacionado as melhores práticas de governança e gestão, social e ambiental; e Negócios, acesso a mercados e intercooperação, marketing e divulgação (SomosCoop) e inovação.

Além disso, a instituição é responsável pela formação profissional, promoção social e o monitoramento das cooperativas.

Cooperativas participantes

Participaram da visita técnica a Diretora do Ramo Agricultura Familiar da OCB, Fátima Maciel; a Presidente da Cooperativa Liberdade (Cooperativa Mista de Produtores Rurais das Comunidades Catuaba, Liberdade e Vista Alegre – Comprova); Janete do Nascimento Silva; o Presidente da Cooperativa Juruá Alimentos (Cooperativa de Produtores Rurais, Agricultores Familiares e Extrativistas do Juruá), Adauto Messias de Paula; a Presidente da Coopermix (Cooperativa dos Agricultores Familiares do Polo Geraldo Fleming de Rio Branco Acre), Elza Rodrigues da Silva; a Presidente da CooperFam (Cooperativa de Agricultura Familiar do Vale do Juruá), Maria Cordélia da Costa; o Presidente da COOPAF (Cooperativa de Produtores e Produtoras de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Polo Geraldo Fleming), Jonisete de Lima Mendes; o Presidente da COOPAFES (Cooperativa de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Vale do Baixo Acre), Antônio Werneck Cezar Castro; o Presidente da Cooperativa dos Produtores Orgânicos do Estado Do Acre - COOPROACRE (CoopQuixadá), Antonino Torres;
a Cooperada da Cooperativa Amigos Solidários (Cooperativa de Produção, Comercialização e Economia Solidária Amigos Solidários), Miriam Kerla Guimarães; o Cooperado da Cooperativa CooperViva (Cooperativa dos Agricultores Familiares Arvore Viva), Thiago Teles da Mota; o Diretor da Região Norte da UNISOL Brasil, Carlos Omar da Silva; o Presidente do Sistema OCB/SESCOOP/AC, Valdemiro Rocha; o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/AC, Rodrigo Forneck.

Texto e fotos: Andréia Oliveira

Produtores rurais são recebidos pelo presidente Nacional da Conab, que reafirmou parcerias

Produtores rurais são recebidos pelo presidente Nacional da Conab, que reafirmou parcerias

A comitiva de dirigentes de cooperativas da agricultura familiar e economia solidária do Acre ligadas ao Sistema OCB que participam de intercâmbio e visitas técnicas em Brasília, foram recebidos nesta terça-feira, 5, na sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pelo presidente Nacional Edegar Pretto e pelo Diretor Executivo de Operações e Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos.

Na oportunidade, os produtores e produtoras rurais de 10 cooperativas explicaram que estão em processo de constituição de uma Central de Cooperativas da Agricultura Familiar no Acre e pediram o apoio da Conab com esse projeto.

“Nossos produtores estão vivendo uma nova fase, buscando fortalecer ainda mais as cooperativas e a forma de organização através da criação de uma central de cooperativas da agricultura familiar, neste sentido, estamos aqui para pedir apoio e parceria da Conab e também agradecer pelo atendimento e atenção que a Conab tem dispensado com as nossas cooperativas”, enfatizou o presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha.

O presidente da Conab, Edegar Pretto parabenizou a iniciativa de criação da central e reafirmou parcerias com as cooperativas.

“Como vocês sabem, as principais políticas que nós implementamos na Conab são relacionadas às cooperativas, o Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, por exemplo, que está retornando com força porque o presidente Lula determinou que seja o principal instrumento para erradicação da fome outra vez no país”, disse o presidente.

Edgar Pretto enfatizou que a missão da Conab é promover a garantia de renda ao produtor rural, a segurança alimentar e nutricional e a regularidade do abastecimento, gerando inteligência para a agropecuária e participando da formulação e execução das políticas públicas.

“O presidente Lula lançou o programa com 500 milhões, a metade para ser operacionalizada exigida pela CONAB. A CONAB só atua com cooperativas e associações, gora mais de 250 milhões. Já adquirimos 100 milhões de leite em pó para abastecer as cozinhas solidárias, agora tem mais as compras das cozinhas solidárias, perto de 40 milhões, isso é para dizer para vocês que a CONAB vai ser a grande cliente das cooperativas, da agricultura familiar e da economia solidária”, afirmou o presidente. Nós vamos trabalhar sem descanso para dar viabilidade econômica aos agricultores e nós operacionalizamos pelas entidades, pelas cooperativas e associações, então o povo da OCB vai ter bastante trabalho e vai ter nosso apoio”, finalizou o presidente.

Texto e fotos: Andréia Oliveira

Produtores rurais visitam Central de Cooperativas da Agricultura Familiar do DF

Produtores rurais visitam Central de Cooperativas da Agricultura Familiar do DF

Produtores e produtoras rurais que participam de intercâmbio e visita técnica em Brasília promovido pelo Sistema OCB/Sescoop do Acre, conheceram nesta segunda-feira, 4, a experiência exitosa da Central das Cooperativas de Agricultura Familiar do Distrito Federal e Ride - Central Unium Brasília, em Planaltina, e a unidade produtora da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal – Coopermista.

A comitiva foi recebida pelo Presidente da Coopermista e da Central Unium , Ivan Engler, que apresentou o projeto da central e relatou a história da cooperativa, fundada em 2016 com 22 cooperados, atualmente possui 134 sócios.

A Central Unium nasceu em 2021 com o objetivo de agregar valor aos produtos gerados no campo, sobretudo os da agricultura familiar, além da união para redução dos custos e busca de novos mercados. São comercializado pela Central produtos como feijão, farinha de mandioca, colorau, açafrão, hortifruti e lácteos (mussarela e manteiga).

Central de Cooperativas da Agricultura Familiar no Acre

A visita técnica e o intercâmbio dos produtores e produtoras do Acre visa contribuir com o processo de constituição de uma Central de Cooperativas da Agricultura Familiar no Acre, que tem como objetivo fortalecer e estruturar a rede para o trabalho sistêmico, com vistas a cooperação estratégica para beneficiar as organizações participantes, os agricultores familiares e extrativistas, articulando produção, comercialização e crédito, promovendo a sustentabilidade.

Texto e fotos: Andréia Oliveira

Em Brasília, dirigentes de cooperativas da agricultura familiar são recebidos na Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária

Em Brasília, dirigentes de cooperativas da agricultura familiar são recebidos na Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária

A comitiva de dirigentes de cooperativas da agricultura familiar e economia solidária do Acre ligadas ao Sistema OCB que participam de intercâmbio e visitas técnicas em Brasília, foram recebidos nesta terça-feira, 5, na Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na oportunidade, os produtores e produtoras rurais puderam conhecer as políticas e os investimentos do governo federal para o setor para os próximos anos e também apresentaram seus pleitos.

Entre os anúncios feitos pelo coordenador-geral de Fomento da Economia Solidária da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Ary Moraes, está o trabalho com duas mil cooperativas em todo o país; a criação dos Circuitos se Comercialização, serão realizados 20 em diversos estados; apoiar a realização de 25 feiras; criar os Centros Públicos e Espaços Funcionais da Economia Popular e Solidária Sustentável; assessoramento técnico em gestão administrativa e financeira; fortalecimento de assessoramento técnico dos empreendimentos de Economia Popular e Solidária; criar base de serviços de assessoramento técnico para cooperativas, entre outros.

“Ano que vem vamos estar lançando grandes programas da economia solidária em todo o país. O Acre, obviamente, vai estar contemplado, tem duas grandes organizações da economia solidária no Acre, a OCB e a Unisol, a Unicaf também, e a gente vai estar apoiando feiras de economia solidária, como a Ecoflores, feira tradicional de economia solidária no estado, da agricultura familiar, vamos estar apoiando centrais de comercialização, e vamos compor o grupo que trabalho que vai ajudar na constituição da central de cooperativas da agricultura familiar e economia solidária para fortalecer o setor. O Acre pode contar com muitas coisas boas e muitos investimentos do governo Lula”, disse o representante da Senaes.

Como encaminhamentos da reunião, está a criação de grupo de trabalho envolvendo Unisol e OCB representando as cooperativas, senador Petecão, Sebrae, Fórum de Entidades do Governo Federal do Acre (MDA, MTE, Incra, Conab, DPU, MAPA, SPU), Frencoop Acre, entre outros, para definir ações prioritárias com vistas a implementação da central das cooperativas da agricultura familiar do Acre.

Além dos dirigentes de cooperativas, estiveram presentes na audiência o presidente do Sistema OCB/Sescoop Acre, Valdemiro Rocha, o diretor da Região Norte da Unisol, Carlos Omar, o representante do gabinete do Senador Petecão, Flávio Silveira, o Superintendente do Patrimônio da União no Acre, Tiago Mourão, e o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/Sescoop Acre, Rodrigo Forneck.

Texto e fotos: Andréia Oliveira

Cooperativas da agricultura familiar e economia solidária conhecem experiência exitosa de central no Distrito Federal

Cooperativas da agricultura familiar e economia solidária conhecem experiência exitosa de central no Distrito Federal

Dirigentes e representantes de 10 cooperativas da agricultura familiar e economia solidária do Acre participam de intercâmbio e visita técnica em Brasília de 2 a 7 de dezembro. 


A ação é promovida pelo Sistema OCB/Sescoop Acre, através da diretoria do Ramo Agricultura Familiar, e visa contribuir com o processo de constituição de uma Central de Cooperativas da Agricultura Familiar, que tem como objetivo fortalecer e estruturar a rede para o trabalho sistêmico, com vistas a cooperação estratégica para beneficiar as organizações participantes, os agricultores familiares e extrativistas, articulando produção, comercialização e crédito, promovendo a sustentabilidade.

Programação

No primeiro dia de agenda, nesta segunda-feira, 4, a comitiva de produtores e produtoras rurais realizou visitou à unidade estadual da OCDF e SESCOOP/DF, onde puderam conhecer as ações do Programa “Agro+Pop”, executado com cooperativas da agricultura familiar do Distrito Federal.

Também vão conhecer a experiência exitosa da Central das Cooperativas de Agricultura Familiar do Distrito Federal e Ride - Central Unium Brasilia, em Planaltina, e a unidade produtora da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal – Coopermista.

Cooperativas participantes

Participam do intercâmbio e visita técnica a Diretora do Ramo Agricultura Familiar da OCB, Fátima Maciel; a Presidente da Cooperativa Liberdade (Cooperativa Mista de Produtores Rurais das Comunidades Catuaba, Liberdade e Vista Alegre – Comprova); Janete do Nascimento Silva; o Presidente da Cooperativa Juruá Alimentos (Cooperativa de Produtores Rurais, Agricultores Familiares e Extrativistas do Juruá), Adauto Messias de Paula; a Presidente da Coopermix (Cooperativa dos Agricultores Familiares do Polo Geraldo Fleming de Rio Branco Acre), Elza Rodrigues da Silva; a Presidente da CooperFam (Cooperativa de Agricultura Familiar do Vale do Juruá), Maria Cordélia da Costa; o Presidente da COOPAF (Cooperativa de Produtores e Produtoras de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Polo Geraldo Fleming), Jonisete de Lima Mendes; o Presidente da COOPAFES (Cooperativa de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Vale do Baixo Acre), Antônio Werneck Cezar Castro; o Presidente da Cooperativa dos Produtores Orgânicos do Estado Do Acre - COOPROACRE (CoopQuixadá), Antonino Torres;
a Cooperada da Cooperativa Amigos Solidários (Cooperativa de Produção, Comercialização e Economia Solidária Amigos Solidários), Miriam Kerla Guimarães; o Cooperado da Cooperativa CooperViva (Cooperativa dos Agricultores Familiares Arvore Viva), Thiago Teles da Mota; o Diretor da Região Norte da UNISOL Brasil, Carlos Omar da Silva; o Presidente do Sistema OCB/SESCOOP/AC, Valdemiro Rocha; o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/AC, Rodrigo Forneck.

Texto e fotos: Andréia Oliveira

OCB promove encontro preparatório com cooperativas da agricultura familiar e economia solidária que vão participar de intercâmbio e visita técnica em Brasília

OCB promove encontro preparatório com cooperativas da agricultura familiar e economia solidária que vão participar de intercâmbio e visita técnica em Brasília

A Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) promoveu nesta sexta-feira, 1, encontro preparatório com dirigentes de 10 cooperativas da agricultura familiar e economia solidária que vão participar de intercâmbio e visita técnica em Brasília de 2 a 7 de dezembro.

A ação é promovida pelo Sistema OCB/Sescoop Acre, através da diretoria do Ramo Agricultura Familiar, e visa contribuir com o processo de constituição de uma Central de Cooperativas da Agricultura Familiar que está em andamento, e tem como objetivo fortalecer e estruturar a rede para o trabalho sistêmico, com vistas a cooperação estratégica para beneficiar as organizações participantes, os agricultores familiares e extrativistas, articulando produção, comercialização e crédito, promovendo a sustentabilidade.

Na programação estão previstas reuniões e visitas em ministérios e órgãos do governo federal, também no Congresso Nacional, Sistema OCB e visita técnica a uma cooperativa e a uma Central de Cooperativas da Agricultura Familiar do DF, que são referências na área, entre elas: reunião técnica com o MDA, INCRA, CONAB sobre os principais programas que possam contribuir para possibilitar acesso as linhas de crédito governamentais, beneficiamento da produção, agro industrialização, comercialização, dentre outras.

O presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, enfatiza que o processo de constituição da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar no Acre, conta com a parceria de diversos órgãos federais e estaduais desde a sua concepção, entre eles destacamos o Incra, Conab, Coordenação do MDA, Suframa, Secretaria do Patrimônio da União - SPU, MAPA, Secretaria de Agricultura e Secretaria de Ciência e Tecnologia – SECT, entre outras.

Além dos dirigentes das cooperativas, participaram do encontro o Coordenador Estadual do Escritório de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar no Acre (MDA no Acre), Cesário Braga, a Superintendente da Conab no Acre, Alessandra Ferraz, o Superintendente da Secretaria do Patrimônio da União no Acre (SPU), Tiago Mourão, o Diretor da OCB do Ramo da Produção, Jorge Melo e o Diretor da OCB do Ramo Trabalho, Bens e Serviços, Aloísio Inácio. 

Texto: Andréia Oliveira

Fotos: Alice Hainã

Vou receber 13º salário: o que fazer com o dinheiro extra?

Vou receber 13º salário: o que fazer com o dinheiro extra?

Consultora de negócios do Sicredi dá dicas sobre como aproveitar melhor o benefício, que neste fim de ano contempla cerca de 87,7 milhões de brasileiros

Fim de ano se aproxima e com ele chega o que muitos trabalhadores aguardam: o pagamento do 13º salário. Em 2023, cerca de 87,7 milhões de brasileiros receberão o benefício, que tem o potencial de injetar aproximadamente R$ 291 bilhões na economia, montante que representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, conforme levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Aos trabalhadores que ainda estão pensando sobre o que fazer com essa quantia, a consultora de negócios do Sicredi, Djully Mantoani adianta que este é um bom momento para quitar dívidas e se organizar para o próximo ano.

Segundo o Dieese, dos R$ 291 bilhões que serão pagos, os trabalhadores dos estados das regiões Centro-Oeste e Norte do país receberão 8,8% e 5%, respectivamente. Considerado um pagamento extra, o 13º é equivalente à média recebida em um mês trabalhado. Este ano, o valor médio do bônus que será recebido pelos brasileiros é de R$ 3.057.

E como gerenciar este dinheiro extra? Djully Mantoani aconselha: se existe alguma conta em atraso, o ideal é procurar uma renegociação ou liquidação da dívida para que a situação financeira esteja em dia no início do novo ano. “Sempre é necessário compreender como está o seu momento atual e saúde financeira e a partir disso entender como o recurso extra pode te auxiliar”, diz ao exemplificar dizendo que a pessoa pode imaginar se o dinheiro extra consegue liquidar alguma dívida em aberto, se pode servir como um valor inicial para uma renegociação. “Início de ano comumente temos diversas despesas ‘extras’, como impostos municipais, IPVA e despesas escolares, e caso não tenha se programado para custear essas contas, o recurso proveniente do 13º salário pode ser um grande auxílio”, pontua.

Para aqueles que já estão com a vida financeira organizada, a especialista afirma que é válido utilizar o valor para iniciar ou ampliar uma poupança, fazer investimentos, para a realização de desejos e sonhos ou, até mesmo, destiná-lo aos possíveis gastos extras que surgem com as festividades de fim de ano.  

“Para quem não ainda não começou a investir e tem esse interesse este é um excelente momento. Neste caso é sempre indicado começar com um produto que traga uma maior liquidez. Caso já seja um investidor, pode utilizar para diversificar um pouco mais sua carteira. Lembrando que sempre indicamos realizar a sua API (análise de perfil do investidor) e conversar com o seu gerente do Sicredi para que ele possa indicar o melhor produto para o seu momento de vida”, enfatiza Djully.

A consultora de negócios alerta sobre situações que não devem ocorrer. “Não é saudável para a vida financeira contar com o recebimento deste valor para fazer dívidas/compras desde o início do ano. Isso porque, por mais que seja um benefício que milhares de pessoas têm direito, podem ocorrer diversos imprevistos que impedem o recebimento desse valor, como uma demissão, por exemplo”, aconselha a consultora.

Os brasileiros que são terceirizados, que são microempreendedores ou trabalhadores informais, também podem se organizar para ter um salário extra no fim do ano. “O ideal nesse caso é se preparar durante o ano anterior, ir reservando um volume de recurso a cada mês para utilizar nesse período que costuma ter uma maior necessidade de recursos. Ao se organizar dessa forma, a pessoa consegue ter um menor impacto no orçamento do início do ano. Caso não tenha se programado para este momento, vale verificar quais as opções de parcelamento e os descontos que existem, e assim fazer a melhor opção para o seu momento financeiro”, finaliza Djully.


Soluções do Sicredi  

Para aqueles que querem investir, viajar ou poupar o 13º salário, o Sicredi possui um portfólio amplo de produtos para os associados, sejam pessoas físicas ou empresas. As soluções financeiras são adequadas a cada perfil e necessidades. A instituição financeira cooperativa oferece produtos de investimento, para investidores iniciantes, moderados e arrojados, seguros, crédito e consórcios, além de suporte para a manutenção da saúde financeira dos associados.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos 7 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.500 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.

Nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará e algumas cidades de Goiás, o Sicredi está presente em 240 municípios e possui 311 agências, para o atendimento a mais de 1,152 milhão de associados.

Site do Sicredi: www.sicredi.com.br

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Cooperacre participa da Rodada de Negócios do Exporta mais Amazônia e expõe produtos para compradores de 14 países

Cooperacre participa da Rodada de Negócios do Exporta mais Amazônia e expõe produtos para compradores de 14 países

A Cooperativa Central de Comercialização Extrativista no Acre (Cooperacre) esteve presente na rodada de negócios do programa Exporta Mais Amazônia nesta segunda-feira (27) e terça-feira (28), no Sebrae, em Rio Branco, expondo seus produtos e conversando com compradores internacionais de 14 países em busca de ampliar a exportação dos produtos oriundos da floresta amazônica.

Segundo a organização do evento, 40 empresas da região norte que trabalham com as cadeias produtivas como açaí, cacau & chocolate, castanha do Brasil, peixes amazônicos, carnes bovina, suína e de frango, estão participando da rodada de negócios, elas têm a oportunidade de apresentar seus produtos para 20 compradores internacionais, de 16 nacionalidades, as reuniões foram agendadas previamente e tem duração de 30 minutos cada uma.

A Cooperacre está participando com a castanha, azeite de oliva e polpa de frutas, e segundo informou o Gerente de Vendas, Kássio Almada, os produtos estão sendo muito bem recebidos e já existem perspectivas reais de fechamento de negócios.

“Já temos compradores da Índia e da Holanda interessados em adquirir nos produtos, são grandes empresas que já atuam a muitos anos no mercado e que buscam novos fornecedores. Estamos falando com compradores que têm capacidade de adquirir até 30 containers de castanha por ano, mais de 400 toneladas de castanha. Existe possibilidade de negócios com projeções para a próxima safra, o que pode gerar um faturamento de mais de R$ 25 milhões”, declarou.

Comprador da Índia

O gerente geral da empresa Tajir PVT LTD, localizada na Índia, Azir Mevawala, contou que ainda não fechou negócios com nenhuma das 40 empresas da região norte presentes nas rodadas de negócios. Contudo, deixou claro que planeja levar para a Índia o açaí e a castanha produzidos no Acre, nesse sentido, está relatou que está em negociações com a Cooperacre.

ApexBrasil prevê R$ 2,3 bilhões em exportações de produtos da Amazônia

Quando se trata de exportações de produtos compatíveis com a floresta, o Brasil tem uma participação de 300 milhões de dólares. O objetivo do Exporta mais Amazônia é aumentar esse mercado no país, facilitando a vinda de compradores e buscando solucionar os gargalos para a exportação de produtos da Amazônia.

“Quando analisamos os produtos compatíveis com a floresta, a gente tem uma exportação em torno de 200 bilhões de dólares no mundo, e o Brasil participa com 300 milhões de dólares, uma participação bastante pequena. Se levarmos esse setor dos produtos compatíveis com a floresta ao mesmo patamar que o Brasil já tem, sairíamos de algo em torno de 300 para 2,3 bilhões de dólares”, explicou o Gerente de Agronegócio da ApexBrasil, Laudemir Müller.

Sobre a Cooperacre

A Cooperacre trabalha com o beneficiamento da castanha-do-Brasil, borracha, polpa de frutas, palmito de pupunha e com café, aliada ao desenvolvimento sustentável e preservação da diversidade natural e cultural da Amazônia. O carro chefe da cooperativa, a castanha, e os outros produtos que ela beneficia são orgânicos e livres de toxinas.

Atualmente a Cooperacre já exporta para 10 países, sendo eles: Emirados Árabes Unidos; Estados Unidos; Itália; Reino Unido; Holanda; Kuwait; Lituânia; Rússia; Chile; Filipinas. Em 2022, a Cooperacre movimentou mais de R$ 38 milhões em bioeconomia, beneficiando diretamente cerca de quatro mil famílias.

Texto: Andréia Oliveira e Amanda Oliveira.

Fotos: Alice Hainã e Sérgio Vale

Dirigentes de cooperativas prestigiam entrega títulos de propriedade para moradores do assentamento Pirã de Rã, em Senador Guiomard

Dirigentes de cooperativas prestigiam entrega títulos de propriedade para moradores do assentamento Pirã de Rã, em Senador Guiomard

Atividade teve a presença do presidente do Incra, Cesar Aldrighi

Em evento realizado no sábado, 25, na escola Elzira Angélica do Nascimento, no Projeto de Assentamento Pirã de Rã, em Senador Guiomard, o presidente do Incra, Cesar Aldrighi e o superintendente Regional do Incra no Acre, Marcio Alecio, entregaram 66 títulos de propriedade aos moradores da localidade. Além de assentados do Pirã de Rã. Na oportunidade, também receberam títulos moradores dos projetos de assentamentos Petrolina, Limeira, Porto Alonso, Oriente, e do Figueira.

Durante a atividade foram realizadas a assinatura de contratos de crédito Instalação, nas modalidades Fomento e Fomento Mulher, assinatura de portarias de obtenção de terras e de criação de assentamentos, entre outros anúncios de projetos e políticas públicas do Governo Federal, visando o fortalecimento da agricultura familiar, da reforma agrária e da governança fundiária no Acre.

Em sua fala, o presidente do Incra, Cesar Aldrighi, fez anúncios importantes para os produtores rurais.

“Olha, são muitas as novidades, muitas coisas boas anunciadas aqui. Estamos retomando a criação de projetos de assentamento, temos a meta de criar 10 projetos de assentamento em 2023 e 2024, anunciamos a arrecadação de seis novas áreas, que soma aí cerca de 32 mil hectares, que serão destinados prioritariamente para a reforma agrária, para a agricultura familiar e para a regularização fundiária. Anunciamos também a liberação dos novos créditos de instalação, que nesse ano estamos trabalhando com a meta de 10 milhões de reais e temos 30 milhões de reais programados já para 2024, nesse novo processo que nós estamos vivendo, onde o presidente Lula assinou um novo decreto que reformulou completamente os créditos de instalação, aumentando, em resumo, os valores e melhorando as condições de prazo e de carência. E também estamos anunciando vários outros investimentos relacionados à melhoria da infraestrutura do INCRA, de georreferenciamento, nesse novo momento do governo do presidente Lula, em parceria com o ministro Paulo Teixeira, com apoio do presidente da Apex Jorge Viana, tendo como meta prioritária a criação de assentamento, a regularização fundiária e a titulação”, disse.

O superintendente do Incra no Acre, Márcio Alecio, destacou o compromisso do governo Lula de avançar com a regularização fundiária.

“Aqui entregamos títulos definitivos de propriedade e estamos trabalhando muito para que a gente avance na regularização fundiária em projetos de assentamento e em novas glebas que serão incorporadas com a meta muito arrojada para trabalhar cerca de 10 mil famílias nesse próximo ciclo de três anos”, disse.

Moradora do assentamento Pirã de Rã há sete anos, Antônia Viana relata a alegria desse momento. “Um dia de muita felicidade, receber o documento da nossa terra significa muito, esperamos por muito tempo por esse momento, mas a hora chegou e agora a terra é minha de papel passado”.

Outro morador que fez questão de destacar a satisfação de receber o título de propriedade de sua terra foi o senhor Edilson Bezerra, morador da localidade há mais de 10 anos. “Isso significa dignidade pra gente, ter a nossa terra documentada significa muito pra gente, valoriza a nossa propriedade, podemos acessar créditos em bancos, só alegria por esse título”, disse.

Cooperativas presentes

O presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, o presidente da Coopermóveis, Jorge Melo, o presidente da Servicoop, Aloísio Inácio e a presidente da Cooperpaquet, Joelma Brasil Lima, estiveram presentes na solenidade. Eles presentearam o presidente do Incra com uma cesta de produtos das cooperativas do Acre, contendo palmito, castanha, feijão, café, farinha entre outros, numa demonstração de que o estado possui cooperativas com atuação diversificada em várias cadeias produtivas.

Ao destacar a importância do trabalho do Incra no Acre, o presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, parabenizou a atuação do superintendente Regional, Márcio Alecio, ao mesmo tempo em que reiterou a parceria da instituição em que ele está a frente para o fortalecimento da produção rural e reforma agrária.

“O Incra tem papel fundamental nesse processo de fortalecimento da agricultura familiar e das nossas cooperativas, neste sentido, parabenizo toda a equipe por essa ação importante e pelo excelente trabalho que vem fazendo, ao mesmo tempo em que reitero nosso compromisso institucional de trabalhar em parceria para avançarmos cada dia mais com as ações que vão beneficiar nossos produtores e produtoras rurais e cooperativas”, finalizou.     

O Incra é responsável por 155 projetos de reforma agrária localizados nos 22 municípios do Acre, que ocupam aproximadamente 06 (seis) milhões de hectares (1/3 da área do Estado) e possuem capacidade para assentar 33.835 famílias. Estima-se, ainda, que cerca de 70% dos agricultores familiares do Acre estão localizados em projetos de assentamento.

O órgão também é responsável pela gestão de toda a malha fundiária, envolvendo projetos de assentamento, áreas públicas (terras devolutas) e propriedades particulares.

Participaram do evento o presidente do Incra, Cesar Aldrighi, o Diretor Executivo da Conab, Lenildo Morais, o vice-prefeito de Senador Guiomard, Ney do Miltão, o superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, o presidente da Fetacre, Sergione Paiva, a deputada federal, Meire Serafim, a superintendente da Conab no Acre, Alessandra Ferraz, o presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, entre outras.

Texto: Andréia Oliveira

Cooperativas participam do Exporta Mais Amazônia em Rio Branco

Cooperativas participam do Exporta Mais Amazônia em Rio Branco

Programa da ApexBrasil visa impulsionar empresas e cooperativas do Acre a venderem produtos da floresta para o resto do mundo

Lançado no último sábado, 25, em Rio Branco, com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana e do presidente do Incra, Cesar Aldrighi, o Programa Exporta Mais Amazônia é uma iniciativa inédita da ApexBrasil para ampliar as exportações da região Norte, em especial de produtos compatíveis com a floresta e de empresas da Amazônia brasileira.

O programa possui dois eixos: gerar oportunidades de negócios para a agricultura familiar, cooperativas e empresas, por meio de rodadas internacionais de negócios; e oferecer uma política estruturada de promoção das exportações de empreendimentos do Norte, por meio das Mesas Executivas de Exportação. Nas Rodada de Negócios, dias 27 e 28, serão 34 empresas de 5 estados do Norte negociando com 20 compradores de 15 países.

Em paralelo, o evento “Diálogos Exporta Brasil” busca sensibilizar autoridades e empresas locais para a cultura exportadora, debatendo oportunidades e desafios para a exportação e discutindo como podemos ampliar a participação de mulheres nos negócios internacionais.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a parceria com a OCB para promover o fomento do cooperativismo e que a proposta é focar em uma agroindústria sustentável.

“Temos o Sebrae para ajudar na organização e industrialização das pequenas empresas e também na industrialização desses produtos, e, ao mesmo tempo, a OCB, que é um sistema cooperativo muito importante, e junto com eles queremos promover as cooperativas. Trazer aqui uma proposta de agroindústria voltada com os produtos da floresta que deem uma exploração sustentável e um resultado econômico favorável para esse processo. Vamos avançar nesse arranjo produtivo para que o Acre possa ter um bom investimento e engajamento do seu povo nesse propósito”, pontuou.

Criar oportunidades para empresas locais

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou que esse é um processo que vem sendo construído ao longo dos anos, que consiste em criar oportunidades para que as empresas locais possam vender seus produtos para outros países.

“Costumo dizer que Acre não é onde o Brasil termina, é onde o Brasil começa, é o estado mais perto do pacífico, e nos últimos anos foram feitas intervenções importantes de infraestrutura, como as estradas na época em que fui governador, depois muitas dezenas de missões ao Peru nesses últimos 20 anos, e agora, com o trabalho da Apex, empresas que já estão consolidadas vão poder vender seus produtos. O mais importante é que estamos criando oportunidade para que empresas sejam criadas, para que produtos possam ser vendidos com a ideia de trazer os compradores aqui. O Exporta Mais Amazônia está trazendo compradores para conhecer como é produzido os produtos e que produtos são esses. Isso é uma novidade”, afirmou Jorge Viana, presidente da ApexBrasil.

Cooperativas participam do evento

Mais de 20 cooperativas do Acre participam do evento de lançamento do Exporta Mais Amazônia. São cooperativas dos ramos da agricultura familiar, agroextrativista, trabalho e produção, bens e serviços, que atuam nas cadeias produtivas da castanha, borracha, açaí, farinha, café, frutíferas, leite, entre outras.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) selaram acordo cooperação técnica em 2020, renovado este ano, com objetivo de promover as exportações do cooperativismo, por meio de intercâmbio de informações, promoção comercial e qualificação das cooperativas para exportação. 

“O Exporta Mais Amazônia vem fortalecer a capacidade das cooperativas da Amazônia, e principalmente no caso do Acre, exportar mais, estarem preparadas para isso. A Apex não vai permitir só espaços em feiras nacionais e internacionais, mas vai capacitar os recursos humanos dessas cooperativas como um todo para que possam colocar seus produtos principalmente no exterior. Eventos dessa natureza causam uma maior integração entre quem quer exportar e quem quer comprar os nossos produtos”, disse o presidente da OCB Acre, Valdemiro Rocha.

Em 2022, as 73 cooperativas apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) exportaram diretamente US$ 7,4 bilhões, o que representa 2,2% do total de exportações brasileiras. O número é significativo, mas ainda abaixo do potencial dos cooperativados, que representam 10% da população brasileira. Com o intuito de estimular a internacionalização do setor, a ApexBrasil e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) assinaram um novo Acordo de Cooperação técnica entre as instituições.

Cooperacre é protagonista no Exporta Mais Amazônia

A Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) está contribuindo com a realização do Exporta Mais Amazônia em Rio Branco e vai atuar de diversas formas, representantes da cooperativa contribuíram desde a concepção do evento, definição de formato, conteúdo. Na abertura da atividade, no sábado dia 25, o superintendente da cooperativa, Manoel Monteiro, participou de um painel onde apresentou a experiência, os empreendimentos e o modelo de negócios da Cooperacre, que atua com negócios da sociobioeconomia e atualmente exporta para mais de 10 países.

Além disso, a Cooperacre vai estar nas rodadas de negócio nos dias 27 e 28 de novembro, participando tanto para o setor da castanha, quanto também de açaí e frutas.

A cooperativa também é uma das co-realizadoras do Dia de Campo ou do Dia de Floresta, imersão nas trilhas da sociobioeconomia na floresta, realizada no domingo, 26, na Reserva Extrativista Chico Mendes, na comunidade Rio Branco, em Xapuri.

“Uma iniciativa fantástica, ação concreta para beneficiar nossos produtores, parabenizou a Apex, na pessoa do presidente Jorge Viana, por trazer um evento dessa magnitude para o Acre, para nós é uma honra, somos muito agradecidos. A Cooperacre está participando de todo esse processo e também vai estar recepcionando a visita dos compradores no nosso complexo industrial de Rio Branco, onde eles vão ter a oportunidade de conhecer as cadeias produtivas que trabalhamos desde a origem lá na floresta até a mesa de negociação, passando pelo sistema industrial de beneficiamento e agregação de valor”, pontuou o superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro.

Sobre a Cooperacre

 A Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), trabalha com o beneficiamento da castanha-do-Brasil, borracha, polpa de frutas, palmito de pupunha e com café, defendendo o desenvolvimento sustentável aliado à preservação da diversidade natural e cultural da Amazônia. 

Os produtos da Cooperacre, principalmente a castanha, são certificados como produtos totalmente orgânicos e livres de qualquer tipo de toxina, fator este que garante a credibilidade e a procura das grandes indústrias alimentícias mundiais.

Atualmente a Cooperacre possui 30 galpões comunitários para armazenamento, quatro galpões centrais e cinco indústrias para beneficiamento de castanha, polpas de frutas e látex. A cooperativa tem 22 associações e 14 cooperativas filiadas e já exporta para 10 países, entre eles: Emirados Árabes Unidos;

Estados Unidos; Itália; Reino Unido; Holanda; Kuwait; Lituânia; Rússia; Chile; Filipinas.

Em 2022, a Cooperacre movimentou mais de R$ 38 milhões em bioeconomia, beneficiando diretamente cerca de quatro mil famílias.

Texto: Andréia Oliveira e Amanda Oliveira

Fotos: Sérgio Vale e Alice Hainã

Procura por seguros aumenta e traz tranquilidade aos produtores rurais

Procura por seguros aumenta e traz tranquilidade aos produtores rurais

Em tempos de mudanças climáticas extremas, o seguro ajuda a atenuar perdas decorrentes desses eventos; também protege contra danos elétricos e quebra de equipamentos na propriedade

Um dos principais setores da economia brasileira, o agronegócio é uma atividade que não depende exclusivamente do produtor rural. Tem o clima como importante aliado ou inimigo, que pode colocar quase tudo a perder. Em um ano sob fortes efeitos do El Niño (fenômeno que provoca o aquecimento das águas do oceano Pacífico e mexe com padrões climáticos do mundo todo), agricultores e criadores devem se prevenir e têm nos seguros rural e agrícola uma forma para atenuar prejuízos decorrentes de intempéries climáticas. O produto é disponibilizado pelo Sicredi, que está ao lado dos associados em todos os momentos da safra, do planejamento à comercialização da produção.

Este ano, o Brasil registra eventos climáticos que estão frescos na memória. Chuva intensa e com recorde histórico na região Sul, estiagem prolongada nas regiões Norte e Centro-Oeste, chuva abaixo da média no Sudeste e Nordeste. Eles afetam diretamente a agricultura e a pecuária e colocam os trabalhadores do campo em estado de alerta.

Em outubro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o 1° Levantamento da Safra de Grãos do País, que aponta o cultivo de 78,784 milhões de hectares na safra 2023/2024, leve alta (0,3%) em relação à temporada anterior. São esperadas 317,4 milhões de toneladas. Com toda essa área a ser semeada e com a “previsibilidade” das mudanças no clima, a orientação é que o produtor tome os devidos cuidados para reduzir perdas. Contra os efeitos do clima, a indicação é o seguro agrícola, que protege a lavoura do segurado e é destinado à cobertura de prejuízos na atividade decorrentes de fenômenos que comprometem a produtividade da safra.

Além do clima, a atividade agropecuária também está suscetível a imprevistos como quebra de equipamentos e danos elétricos, que afetam diretamente o patrimônio. Para se blindar desses eventos, o seguro rural é a opção, pois protege benfeitorias, mercadorias, além de máquinas e equipamentos. Podem contratar os seguros rural e agrícola produtores de diferentes portes, sejam pequenos, médios ou grandes, conforme suas necessidades.

A consultora de Negócios do Sicredi, Danielle Nunes, afirma que ter seguro agrícola e/ou rural é importante para que os agricultores e criadores diminuam os riscos na atividade, o que permite a continuidade do negócio mesmo diante de adversidades. “No Sicredi disponibilizamos um leque de seguros com coberturas que se adaptam às necessidades dos associados. São eles: seguro produtividade, seguro custeio, seguro floresta, seguro granizo, seguro cafezal, seguro rural simplificado e seguro multirrisco rural”, informa.

Na instituição financeira cooperativa, a contratação de seguros (rural e agrícola) é crescente. Os produtores estão cada vez mais conscientes da necessidade de ter com quem contar diante de uma adversidade e têm nesse produto uma alternativa para enfrentar situações difíceis com mais tranquilidade. Para se ter uma ideia, o saldo da carteira de seguros chegou a R$ 391,8 milhões em setembro deste ano, incremento de 41,4% em relação ao valor registrado ao fim de 2019, quando estava em R$ 277 milhões.  

Quando contratar

Danielle orienta que o seguro para proteção da lavoura deve ser contratado antes do plantio. “Contudo, para os produtores que desejam acesso a subvenção federal, quanto antes contratar, maiores serão as chances de ter até 40% do valor do seguro subsidiados pelo governo federal”, diz ela ao informar que nos casos em que o produtor possui uma operação de crédito para o plantio, o recomendado é que a contratação seja feita junto da contratação do crédito.

“Inclusive, nesses casos é possível incluir o valor do custo do seguro (prêmio) junto do crédito, podendo efetuar o pagamento do seguro junto com a colheita, trazendo uma maior comodidade para o produtor”, acrescenta a consultora. Vale lembrar que a contratação do seguro com subvenção não significa a garantia de acesso ao benefício, pois a subvenção será concedida somente caso se confirme a disponibilidade de recursos e o produtor seja elegível a participar do programa.

Com relação ao seguro de máquinas, equipamentos e benfeitorias, a recomendação é que o seguro seja feito na entrega ou conclusão dos bens.

Sobre a Cooperativa

A Sicredi Biomas está atuando há 34 anos contribuindo com a qualidade de vida das pessoas e das comunidades. Tem área de atuação em 15 municípios de Mato Grosso, todos os 22 do Acre e mais 22 municípios do sul do Amazonas. Teve resultado financeiro em 2021 de mais de 54 milhões de reais e administra um montante de mais 2 bilhões de reais.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos 7 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.500 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.