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A vigésima edição da Expo Juruá, maior feira de negócios e entretenimento do Vale do Juruá, acontece entre os dias 1º e 6 de julho de 2025, em Cruzeiro do Sul, e tem contado com a participação expressiva das cooperativas da região. O evento reúne expositores de diversos setores, promovendo a economia local e ampliando oportunidades de comercialização para empreendimentos da agricultura familiar, indústria, extrativismo e serviços.
Também presente na feira com estande institucional, o Sistema OCB, composto pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/AC), participa pelo segundo ano consecutivo oferecendo orientações, serviços e soluções voltadas ao fortalecimento das cooperativas da região, para a prestação destes serviços, a instituição levou para a feira equipe técnica especializada, além do superintendente, estão presentes todos os dias de feira os servidores Raifran Noronha e Dienifan Lima.
Serviços e soluções para o fortalecimento cooperativo
Localizado ao lado do espaço do Sebrae, o estande da OCB está aberto ao público, dirigentes e cooperados, oferecendo:
- Orientações sobre constituição de cooperativas;
- Apresentação do portfólio de soluções organizacionais e de desenvolvimento humano;
- Atualização cadastral de cooperativas;
- Aplicação do Diagnóstico Identidade, ferramenta estratégica para fortalecer a segurança jurídica e a sustentabilidade do modelo cooperativista.
O espaço também tem sido uma vitrine institucional para apresentar o papel da OCB e do Sescoop no desenvolvimento do cooperativismo no Acre.
Diversidade e qualidade: produtos cooperativos ganham vitrine na feira
A Expo Juruá 2025 reúne mais de 10 cooperativas da região, entre elas: Coopercafé, Central Juruá, Juruá Alimentos, Cooperfarinha, Cooperfam, CoopBajolas, Suaves Alimentos, Coopfrutos, Coopecuária, Coapex, Coopersonhos, Asamonia, Cooperacre e Coopercintra, além de cooperativas de crédito como Sicredi e Sicoob.
Os visitantes têm acesso a uma ampla variedade de produtos da agricultura familiar e do extrativismo: cafés especiais, farinha, farofa saborizada, castanha, palmito, frutas regionais e produtos processados de alto valor agregado, com destaque para a cadeia produtiva da cafeicultura e da mandioca.
Intercooperação e protagonismo cooperativo
O superintendente do Sistema OCB no Acre, Rodrigo Forneck, destaca a importância da participação das cooperativas na feira como uma oportunidade de integração, visibilidade e geração de negócios:
“Este ano temos dez cooperativas de diferentes ramos expondo e comercializando na feira. Estão presentes cooperativas da agricultura familiar, extrativismo, cafeicultura, produção de farinha, crédito e até reciclagem. A presença cooperativa é forte nos espaços da agricultura, da pesquisa e da indústria. A OCB está aqui para divulgar sua atuação na região e estreitar os laços com as cooperativas locais. Promovemos atendimentos importantes e, principalmente, incentivamos a intercooperação, criando conexões e negócios entre as cooperativas”, afirmou.
Forneck também destaca a relevância de divulgar ao público que muitos produtos consumidos são originários de cooperativas:
“É fundamental que a sociedade saiba que boa parte dos produtos que consome vem de cooperativas. Aqui, temos a chance de apresentar o protagonismo do cooperativismo no desenvolvimento econômico da região. O trabalho da Coopercafé, por exemplo, é um grande símbolo dessa transformação”, completou.
Representatividade regional fortalece o cooperativismo no Juruá
Outro aspecto ressaltado por Rodrigo Forneck é o avanço na representatividade regional dentro da OCB. Atualmente, o Juruá conta com três diretores eleitos na atual gestão do Sistema OCB/AC:
Jonas Lima, diretor do Ramo Agropecuário; Sebastião Oliveira, diretor suplente de Produção; Adauto Messias, diretor suplente da Agricultura Familiar; além deles, Maria José (Veia) atua no Conselho de Ética.
“Essa representação fortalece o sentimento de pertencimento das cooperativas da região, que agora se veem refletidas na estrutura da OCB. Fizemos questão de apresentar nossos diretores como legítimos representantes do cooperativismo do Juruá às demais instituições, à imprensa e ao público. Isso contribui para consolidar o nome da OCB na região e impulsionar ainda mais o movimento cooperativista, que está em plena ascensão”, concluiu.
A presença ativa do Sistema OCB na Expo Juruá confirma o compromisso com o desenvolvimento regional sustentável, apoiando as cooperativas e promovendo uma economia mais justa, solidária e inclusiva no interior do Acre.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Amanda Oliveira
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Em celebração ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Sistema OCB/AC promoveu, nesta segunda-feira, 7 de julho, um encontro institucional com dirigentes de cooperativas, deputados estaduais e representantes do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), na sede da entidade, em Rio Branco.
A reunião teve como propósito alinhar ações comemorativas em âmbito estadual e reconhecer publicamente o apoio da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) e do TCE/AC às iniciativas que visam o fortalecimento do cooperativismo no Acre.
Reconhecimento institucional e planejamento estratégico
Durante o encontro, os diretores dos diversos Ramos da OCB/AC destacaram que as parcerias firmadas com a Aleac e com o TCE/AC têm sido fundamentais para consolidar o cooperativismo como um modelo estratégico de desenvolvimento econômico, social e ambiental no estado.
A atuação conjunta com os poderes públicos tem permitido avanços significativos, como a estruturação de cooperativas, o acesso a políticas públicas e o fortalecimento da agricultura familiar, especialmente no interior.
Valdemiro Rocha: “União institucional é essencial para transformar realidades”
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, ressaltou a importância simbólica do ano de 2025 para o movimento cooperativista em todo o mundo, e a relevância das instituições locais nesse processo.
“O reconhecimento da ONU ao declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas reforça a relevância do nosso modelo de desenvolvimento, baseado na solidariedade, na inclusão e na sustentabilidade. Aqui no Acre, temos a grata satisfação de contar com o apoio de instituições como a Aleac e o TCE, que compreendem o papel estratégico do cooperativismo para transformar realidades e gerar oportunidades. Agradecemos profundamente por essa parceria que fortalece nosso movimento e nos inspira a seguir avançando”.
Aleac propõe Sessão Solene em homenagem às cooperativas
Os deputados Pedro Longo e Eduardo Ribeiro, presidente e vice-presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Aleac, participaram da reunião e anunciaram a realização de uma Sessão Solene em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, no próximo dia 14 de julho, às 10h, no plenário da Assembleia Legislativa.
Pedro Longo reforçou o protagonismo da Frente Parlamentar e o apoio dos 20 deputados que a integram.
“Queremos mostrar para a sociedade a importância desse modelo de negócios que tem melhorado a vida das pessoas. O cooperativismo merece essa visibilidade e o nosso reconhecimento público”.
O deputado Eduardo Ribeiro também reforçou o compromisso da Aleac com o fortalecimento do setor:
“O cooperativismo é um modelo de organização que contribui diretamente para a redução das desigualdades sociais e para a geração de oportunidades sustentáveis. É nosso dever como parlamentares apoiar esse movimento que impacta positivamente tantas famílias acreanas”.
TCE reafirma compromisso com o cooperativismo
Representando o TCE/AC, o vice-presidente da Corte de Contas, conselheiro Ronald Polanco, agradeceu a homenagem e reafirmou o compromisso institucional da atual gestão com o cooperativismo acreano.
“A gestão da conselheira Dulce Benício tem atuado fortemente no fortalecimento do controle social. Temos buscado soluções conjuntas para destravar ações estratégicas do cooperativismo, especialmente no que diz respeito à correta aplicação dos recursos do PNAE e do Programa de Aquisição de Alimentos. O cooperativismo é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento local, e o TCE está ao lado dessa causa”.
Participação dos representantes de Ramos
Estiveram presentes os diretores dos Ramos do cooperativismo no Acre, que representaram diferentes setores produtivos:
- Ramo Saúde: Ediana de Fátima Melo Magela (titular) e Marcus Vinícius Shoiti Yomura (suplente)
- Ramo Agropecuário: Jonas de Souza Lima (titular) e Ezequiel Rodrigues de Oliveira (suplente)
- Ramo Crédito: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
- Ramo Transporte: Raimundo Oliveira de Souza (titular) e Maria de Nazaré Santos da Cunha (suplente)
- Ramo Trabalho: Joelma Brasil Lima (titular) e Pedro Moraes (suplente)
- Ramo Produção: Jorge Melo de Lima
- Ramo Agricultura Familiar: Fátima Maria Pedrosa Maciel.
Encerramento e confraternização
Ao final da reunião, foi servido um almoço aos participantes, promovendo um momento de confraternização e reforçando os laços institucionais em torno do cooperativismo acreano.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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Com estande interativo e soluções financeiras para todos os públicos, Cooperativa se destaca como parceira do desenvolvimento regional.
Com o slogan “Se tem Expo, tem Sicredi”, a Cooperativa financeira marca presença em mais uma edição da Expo Juruá, oferecendo soluções financeiras que impulsionam o desenvolvimento da economia local e fortalecem o vínculo com a comunidade. Nesta edição, a atuação do Sicredi tem se destacado pelo seu atendimento próximo e estande interativo que se tornou referência para quem busca oportunidades de crédito, investimento e proteção patrimonial.
Durante a feira, associados(as), empreendedores e produtores rurais têm acesso a condições exclusivas, pensadas especialmente para o evento. Entre as oportunidades, estão investimentos com rentabilidade de até 108% do CDI, descontos de até 10% em seguros, redução de até 20% nas taxas de crédito e consórcios com até 30% de desconto, além de parcelas até 50% menores. As ofertas foram planejadas para atender diferentes perfis e necessidades, desde quem deseja investir com segurança até quem pretende renovar equipamentos ou iniciar um novo projeto.
Além de um portfólio completo de produtos e serviços, o estande do Sicredi proporciona uma experiência de proximidade com os visitantes, com atendimentos personalizados e orientações sobre cooperativismo, educação financeira e campanhas exclusivas para o evento, essa é a relação de confiança que a instituição constrói junto aos seus associados da região do Juruá.
Para o gerente regional Rodrigo Luz, a feira representa uma vitrine importante para mostrar o papel do cooperativismo no fomento à economia regional.
“A Expo Juruá é um espaço onde o Sicredi reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do Juruá. Mais do que apresentar produtos, queremos dialogar com a comunidade, ouvir as necessidades dos associados e oferecer soluções que façam sentido para cada realidade”, destaca.
Os visitantes interessados nas condições especiais da feira podem contar com o atendimento direto no estande do Sicredi ou entrar em contato pelo WhatsApp oficial: (51) 3358-4770.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 9 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.800 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
Site do Sicredi: https://sicredi.com.br
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O Complexo Industrial do Café do Juruá, localizado em Mâncio Lima, foi oficialmente inaugurado dia 28 de junho de 2025, e vem se consolidando como um marco para o desenvolvimento econômico e social da região. A inauguração contou com a presença de autoridades estaduais e federais, lideranças políticas locais e representantes do cooperativismo acreano.
A vice-governadora do estado, Mailza Assis, visitou o complexo nesta quarta-feira, 2, acompanhada pelo deputado federal e presidente da FIEAC, José Adriano, do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Assurbanipal Mesquita, dos vereadores Alana e Amozildo (de Mâncio Lima) e Francinei (de Cruzeiro do Sul), onde conheceu as instalações do empreendimento, conversou com cooperados e destacou a importância do projeto para a economia do Vale do Juruá.
“Esse é um projeto social que já está mudando a vida das pessoas, e vai mudar ainda mais. Quero parabenizar todos vocês, que são os verdadeiros protagonistas dessa transformação. Em nome do governo, reforço nosso compromisso em incentivar ainda mais essa parceria”, afirmou a vice-governadora.
Ela destacou a união de forças entre o governo, a bancada federal, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Secretaria de Indústria, a Coopercafé e lideranças locais como um diferencial importante.
“Com tudo que foi apresentado, está claro que o café é um dos melhores negócios que podemos investir. Além de tudo, ele se alinha com a nossa legislação ambiental, oferecendo inclusive a possibilidade de compensação ambiental. Isso é muito forte, é um diferencial. E é por isso que nós acreditamos”, concluiu.
O presidente da Coopercafé, Jonas Lima, ressaltou a relevância da visita das autoridades e o impacto que o novo complexo já começa a gerar.
“A vice-governadora, acompanhada pelo deputado federal José Adriano, o secretário Assurbanipal, e vereadores da região, conheceu todo o empreendimento, caminhou por suas instalações, fez perguntas e pôde ver de perto a importância desse complexo para o Juruá. Essa estrutura já está gerando emprego e renda para nossa população. Agora, esperamos que o governo estadual invista de forma mais contundente nesse setor que representa o futuro da agricultura familiar no Acre”, afirmou.
O secretário de Ciência e Tecnologia, Assurbanipal Mesquita, enfatizou o caráter institucional da visita e a intenção de aproximar o governo das demandas dos produtores:
“Essa indústria tem feito a diferença ao processar toda a cadeia produtiva do café na região. Nossa visita teve como objetivo ouvir os cooperados e entender de que forma o governo pode apoiar com mais eficácia essa cultura que tem transformado vidas no Juruá. Já temos políticas de incentivo fiscal, mas é possível fazer ainda mais, especialmente com a articulação da bancada federal e o apoio das instituições presentes.”
Rodrigo Forneck, superintendente do Sistema OCB do Acre, que acompanhou a agenda e participou da inauguração, destacou o papel das cooperativas no fortalecimento da economia regional:
“A inauguração do Complexo Industrial do Café do Juruá representa uma nova etapa no fortalecimento do cooperativismo na região. A Coopercafé é um exemplo de organização e eficiência. Esse empreendimento é fruto do esforço coletivo de produtores que acreditam no poder da cooperação. Estamos muito felizes em ver o cooperativismo sendo protagonista de uma transformação tão significativa, gerando trabalho, renda e dignidade para tantas famílias. A OCB está e continuará ao lado das cooperativas, apoiando técnica e institucionalmente iniciativas como essa.”
O Complexo do Café do Juruá passa agora a operar em plena capacidade, processando a produção dos cooperados da Coopercafé e agregando valor a esta cadeia produtiva da região. A expectativa é que a estrutura contribua de forma decisiva para consolidar o café como uma das grandes vocações econômicas do Acre.
Texto: Andréia Oliveira
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Cerca de 40 dirigentes e cooperados de diversas regiões do Acre participaram de uma visita técnica e intercâmbio promovidos pelo Sistema OCB/Sescoop em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), no município de Mâncio Lima, no Vale do Juruá, de 26 a 29 de junho. A iniciativa teve como objetivo apresentar a experiência de gestão da Coopercafé — Cooperativa de Produtores de Café do Vale do Juruá — e celebrar a inauguração do Complexo Industrial do Café, que ocorreu no sábado, 28 de junho.
Coopercafé: exemplo de gestão e impacto econômico
Fundada em 2021, a Coopercafé conta atualmente com 172 cooperados e mais de 5 milhões de pés de café plantados em uma área de 1.500 hectares. Este ano já foram beneficiadas na nova indústria 7 mil sacas de café de pequenos produtores, com expectativa de movimentar mais de R$ 30 milhões na economia local no próximo ano.
Durante o intercâmbio, o analista de Produtividade e Inovação da ABDI, Eduardo Augusto Rodrigues Tosta, apresentou o projeto do Complexo Industrial aos visitantes e destacou seu potencial transformador:
“Este é um momento oportuno para que os envolvidos com o cooperativismo vejam, na prática, a parceria entre o poder público e a sociedade organizada. Essa união tem o potencial de transformar a realidade do pequeno produtor, desenvolver cadeias produtivas e empoderar a agricultura familiar. O que vemos aqui é uma experiência concreta e transformadora”, afirmou Tosta.
Reconhecimento e compromisso com o cooperativismo
O presidente da Coopercafé e diretor do Ramo Agropecuário da OCB/AC, Jonas Lima, agradeceu o apoio recebido ao longo dos últimos anos e destacou a importância do momento para o cooperativismo acreano:
“Este é um momento histórico não apenas para a Coopercafé, mas para todo o cooperativismo do Acre. O investimento feito para trazer lideranças de todas as regiões demonstra o quanto o cooperativismo pode prosperar com trabalho e dedicação. Agradeço ao Sistema OCB, em nome do presidente Valdemiro Rocha, por todo o apoio desde a fundação da cooperativa. Foram muitos cursos, capacitações e suporte técnico ao longo do tempo. Essa conquista é coletiva”, declarou.
Jonas também reafirmou seu compromisso institucional:
“Fico honrado com a indicação ao cargo de diretor do Ramo Agropecuário da OCB. Reitero meu compromisso de atuar para o desenvolvimento de todas as cooperativas do Acre”.
Sistema OCB/AC reforça apoio à cultura do café
Já o superintendente do Sistema OCB no Acre, Rodrigo Forneck, destacou a importância da vivência prática proporcionada pelo intercâmbio:
“A OCB e o Sescoop vêm investindo cada vez mais em conhecimento. Essa visita técnica, esse intercâmbio entre cooperativas que já atuam com a cultura do café, é enriquecedor. Os participantes já tinham contato com palestras, seminários e incentivo teórico, mas aqui tiveram a vivência prática. Saíram empolgados ao perceber que o café é uma alternativa econômica viável, tanto para pequenos quanto para médios produtores, que representam a realidade das nossas cooperativas”.
Inspiração para outras regiões
Dirigentes de cooperativas de outras regiões do Acre avaliaram a visita como um marco de aprendizado e motivação. Para Eliésio Batista da Silva, presidente da CooperPetrolina, de Senador Guiomard:
“Foi de grande importância presenciar os resultados concretos da união e da força do cooperativismo. Saímos motivados a investir mais na cultura do café em nossa região”.
Fátima Maciel, diretora da OCB/AC para Agricultura Familiar, presidente da Unicafes e representante da cooperativa Acre Verde, reforçou o impacto do intercâmbio:
“Este evento confirma que só avançamos com união. Precisamos estar juntos, organizados em cooperativas, para fortalecer a agricultura familiar e garantir dignidade ao produtor rural”.
Ela também destacou o café como alternativa viável:
“Conhecemos o processo produtivo e constatamos que essa é uma alternativa real. Diferente de outras épocas, hoje há apoio técnico, incentivo e estrutura. Essa experiência é a prova de que é possível”.
Fátima ainda fez questão de homenagear o presidente da Coopercafé:
“Parabenizo Jonas Lima pela coragem e dedicação. O sucesso da Coopercafé é fruto da união de muitos. A palavra hoje é gratidão”.
Transformação e otimismo no campo
O cooperado Raimundo Cruz, da Coopbonal, expressou entusiasmo após a visita:
“Voltamos motivados a plantar café. Foram 18 horas de viagem, mas valeu cada minuto. Agradeço ao Sistema OCB, à ABDI e à Coopercafé por essa oportunidade”.
A produtora rural Nilva da Cunha de Lima, presidente da Coopasfe (Santa Fé), de Capixaba, também ficou impressionada com a transformação vivida pelos produtores do Juruá:
“É emocionante ver a mudança de vida proporcionada pelo café. Voltamos com a certeza de que esse modelo pode ser replicado em outras regiões, desde que haja apoio e investimento”.
Nilva, que também é diretora da Rede Cooperacre, acrescentou que já há projetos em andamento para expandir a cultura do café em outras áreas do estado.
Café como vetor de desenvolvimento regional
Ezequiel Oliveira, diretor-presidente da Coopel e representante do Ramo Agro na OCB/AC, fez uma avaliação positiva da experiência:
“A grandiosidade do projeto da Coopercafé é inspiradora. Conhecer os plantios e o Complexo Industrial foi motivador. O café está transformando a economia do Juruá, e acredito que essa cultura tem enorme potencial também no Alto e Baixo Acre”.
Texto: Andréia Oliveira
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Feira de economia popular e solidária reúne mais de 100 expositores e amplia oportunidades para pequenos empreendedores em Rio Branco
A capital acreana sedia, entre os dias 25 e 29 de junho de 2025, a décima edição da ECOFLORES – Feira de Economia Popular e Solidária, evento que se consolida como um dos mais relevantes do estado no fortalecimento da produção sustentável, da geração de renda e da integração entre os povos da região amazônica. Realizada no Horto Florestal de Rio Branco, das 7h às 20h, a feira tem entrada gratuita e expectativa de público superior a 20 mil visitantes ao longo dos cinco dias.
Diversidade e alcance regional
Com o tema “Educação, Comunicação e Meio Ambiente: Fortalecimento da Economia Popular e Solidária e da Agricultura Familiar como estratégia para o desenvolvimento sustentável”, a ECOFLORES 2025 reúne mais de 100 expositores de diversos ramos da economia solidária: agricultura familiar, artesanato, jardinagem, alimentação, movelaria, cerâmica, artes plásticas, economia criativa, brinquedos e bazar.
Os empreendimentos participantes vêm de diferentes municípios do Acre — como Porto Acre, Plácido de Castro, Capixaba, Bujari e Manoel Urbano — e também de países vizinhos, como Peru e Bolívia, reforçando o caráter transfronteiriço da iniciativa.
Segundo o presidente da Unisol Acre, Carlos Omar da Silva, a feira cumpre um papel essencial no fortalecimento das cadeias produtivas locais:
“A ECOFLORES visa fortalecer, divulgar e valorizar os empreendimentos produtivos por meio de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável. É um espaço de integração comercial de cadeias produtivas de base associativista e cooperativista, promovendo a troca de saberes e a valorização das culturas da tríplice fronteira. É uma feira simbólica, representativa e que fortalece o protagonismo dos pequenos empreendimentos”, destacou.
Abertura e celebração dos 10 anos
A cerimônia de abertura ocorreu na noite da quarta-feira, 25 de junho, com a presença de autoridades, representantes de movimentos sociais, cooperativas, produtores e instituições parceiras.
Durante o ato, Carlos Omar ressaltou a importância do evento para o setor e o esforço coletivo que viabilizou a sua realização:
“São dez anos de ECOFLORES. Essa trajetória simboliza resistência e construção coletiva. Tivemos apoio essencial do deputado Pedro Longo, por meio de emenda parlamentar, além do suporte de diversos parceiros institucionais, como a OCB, governos federal, estadual e municipal. A programação está diversificada e é uma grande oportunidade para fomentar a economia solidária, gerar renda e abrir portas para os empreendimentos urbanos e rurais do nosso estado.”
Programação técnica e institucional
Além da exposição e comercialização de produtos, a feira conta com uma programação formativa. O Seminário Internacional, que ocorre no dia 26, às 9h, debaterá políticas públicas para a economia solidária, agricultura familiar e o protagonismo das mulheres rurais na preservação da agrobiodiversidade.
Nos dias seguintes, oficinas temáticas abordarão temas como compostagem, boas práticas alimentares, produção de mudas, políticas públicas rurais e empreendedorismo feminino, envolvendo o público em dinâmicas educativas e participativas.
Parcerias que impulsionam o desenvolvimento
A décima edição da ECOFLORES é resultado da articulação entre diversas instituições. Entre os realizadores e apoiadores estão:
- Unisol Acre
- Programa de Formação Paul Singer/MTE
- Sistema OCB/Sescoop Acre
- Governo Federal (MDA, Incra, Conab, Senaes/MTE, IFAC, Encubac)
- Governo do Estado do Acre (SETE, SEICT, FEM, Emater, ConFoco, SEAGRI)
- Prefeitura de Rio Branco (SEMEIA, FGB, SEAGRO, SDTI)
- ACISA, CUT, Cooper Móveis, Elas Fazem Acontecer, Siribolo, Assemeart, Rede Baixo Acre, Unicopas, EPS Peru, EPS Bolívia, entre outros.
Oportunidade de renda e valorização da produção local
O superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar no Acre (MDA), Cesário Braga, reforçou a relevância da ECOFLORES para o fortalecimento econômico dos pequenos produtores:
“A feira é uma grande vitrine para os empreendimentos e representa uma oportunidade concreta de geração de renda. Em um cenário econômico difícil, a ECOFLORES mostra que o Acre produz com qualidade. A agricultura familiar e os artesãos têm aqui um espaço de visibilidade e valorização.”
Produtores rurais que participam da feira também relatam boas expectativas de vendas e reconhecimento do público. Maria Rosemira Silva de Souza, do Projeto Caquetá, em Porto Acre, disse:
“Espero fazer uma boa renda e voltar pra casa com dinheiro para investir. Aqui circula muita gente, e isso é uma chance de ouro para nós, pequenos produtores.”
Já a produtora Idelcy Pereira Filho, que trouxe frutas, legumes, verduras e bolos caseiros, destacou a receptividade dos consumidores:
“Participo sempre das feiras e as vendas são muito boas. Os clientes gostam porque sabem que é tudo sem agrotóxicos, fresquinho e com preço acessível. Esse tipo de espaço é essencial para quem vive da produção rural.”
SERVIÇO
📍 O quê: X edição da ECOFLORES – Feira de Economia Solidária e Popular
📅 Quando: De 25 a 29 de junho de 2025
📌 Onde: Horto Florestal de Rio Branco
🕖 Horário: Das 7h às 20h
🎟️ Entrada: Gratuita
Texto e fotos: Andréia Oliveira
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O presidente do Sistema OCB do Acre, Valdemiro Rocha, representou o cooperativismo acreano na Jornada dos Presidentes – EUA, missão internacional promovida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que ocorreu entre os dias 23 e 27 de junho, em Washington, D.C. A iniciativa reuniu presidentes das Organizações Estaduais (OCEs) e da Unidade Nacional, com o objetivo de promover a capacitação, a articulação político-institucional e o fortalecimento das cooperativas brasileiras no contexto internacional.
A programação da missão incluiu uma agenda técnica de alto nível, voltada ao intercâmbio de experiências e ao diálogo com instituições estratégicas dos Estados Unidos. Entre os destaques da programação, estão visitas ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao Banco Mundial e à Embaixada do Brasil em Washington. Também estão previstos encontros com o Atlantic Council, o US-Brazil Business Council e a Associação Nacional de Empreendimentos Cooperativistas dos EUA (NCBA CLUSA), além de um simpósio conduzido pelo economista e diplomata Marcos Troyjo, reconhecido internacionalmente pela sua atuação nas áreas de desenvolvimento e relações multilaterais.
A participação de Valdemiro Rocha reforça o compromisso da OCB/AC com a qualificação de suas lideranças e com a integração do cooperativismo acreano às discussões globais sobre desenvolvimento sustentável, inovação e políticas públicas. Representando o Acre ao lado de dirigentes de 17 estados brasileiros, o presidente cumpriu papel estratégico na construção de uma imagem institucional sólida do cooperativismo regional, sendo agente ativo na promoção de uma economia mais justa, colaborativa e resiliente.
Além do aprimoramento técnico, a missão buscou estreitar relações diplomáticas e ampliar a visibilidade das cooperativas brasileiras em fóruns internacionais, conectando o movimento cooperativista a tendências e desafios globais. Nesse contexto, a presença da OCB/AC ganhou relevância especial, ao demonstrar que o Acre está alinhado aos esforços de transformação e fortalecimento do setor em escala mundial.
A Jornada dos Presidentes é mais um passo no compromisso contínuo do Sistema OCB com a formação de lideranças preparadas para enfrentar os desafios contemporâneos e contribuir para o avanço do cooperativismo como instrumento de desenvolvimento econômico e inclusão social.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Assessoria OCB Nacional
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Em busca de fortalecer e expandir o cooperativismo no estado do Acre, o Sistema OCB/AC propôs uma parceria institucional e técnica com o Sistema OCEPAR (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) para a construção do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Cooperativismo Acreano. A proposta foi formalizada ao presidente do Sistema OCEPAR, José Roberto Ricken, que de pronto acenou positivamente a proposta.
Inspirada no bem-sucedido modelo do Plano Paraná Cooperativo – PRC200, PRC300 e PRC500, referência nacional em planejamento estratégico no setor, a proposta visa adaptar a metodologia paranaense às realidades e potencialidades do cooperativismo no Acre. O objetivo é criar um plano estruturado, participativo e eficiente, capaz de impulsionar o crescimento sustentável das cooperativas acreanas.
Parceria estratégica para o desenvolvimento regional
Segundo o presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, a cooperação técnica com o Sistema OCEPAR poderá representar um marco na história do cooperativismo acreano. “Queremos aprender com quem já tem experiência e resultados concretos. O Paraná é uma referência nacional, e essa parceria nos ajudará a criar um plano sólido, com metas claras, indicadores e projetos transformadores”, afirmou.
Pilares da cooperação
Entre os principais objetivos da cooperação estão:
Adaptação metodológica da experiência do PRC300/500 para a realidade do Acre;
Criação de um grupo estratégico integrado, com representantes das duas instituições;
Capacitação e intercâmbio de experiências para qualificação da gestão das cooperativas;
Estabelecimento de metas e indicadores de desempenho desde o início do planejamento.
O plano será construído de forma colaborativa, com diagnóstico detalhado do setor, levantamento de necessidades, definição de pilares estratégicos e estruturação de projetos com foco em inovação, governança, inclusão produtiva e sustentabilidade.
Impactos esperados
A expectativa é que o plano contribua para o fortalecimento institucional e da governança no setor cooperativista; aprimoramento da gestão e da transparência nas cooperativas; integração regional e maior articulação entre os atores locais; crescimento econômico sustentável, com geração de emprego, renda e inclusão social.
Próximos passos
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, enfatizou que a expectativa é que, com essa parceria, o cooperativismo acreano ganhe novas ferramentas para se consolidar como vetor estratégico de desenvolvimento para o estado.
Texto e fotos: Andréia Oliveira
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Cumprindo agenda institucional em Brasília, dirigentes de cooperativas do Acre estiveram reunidos com o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, para apresentar os principais desafios e perspectivas do setor cooperativista no estado.
A comitiva foi composta por representantes dos diversos ramos do Sistema OCB no Acre, incluindo Produção, Saúde, Transporte, Agropecuária, Agricultura Familiar, Agroextrativismo e Bens e Serviços. O encontro teve como foco principal a articulação de estratégias para ampliar a competitividade das cooperativas acreanas, fortalecer cadeias produtivas locais e impulsionar o acesso ao mercado nacional e internacional.
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, destacou a relevância do apoio institucional da ApexBrasil às iniciativas cooperativistas.
“O Acre tem no cooperativismo uma de suas maiores forças de desenvolvimento sustentável. Contar com a parceria da ApexBrasil é fundamental para ampliarmos nossa capacidade de exportação e agregarmos valor à produção local”, afirmou.
Durante a reunião, foram discutidas possibilidades de apoio técnico, capacitação e fomento a projetos de internacionalização, especialmente voltados a produtos como café, borracha, castanha e frutas nativas da Amazônia. A ApexBrasil já vem apoiando iniciativas do setor, em articulação com entidades do Sistema OCB e cooperativas locais.
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, reafirmou o compromisso da instituição com o fortalecimento do cooperativismo regional.
“O cooperativismo tem um papel estratégico para o Brasil e, no caso do Acre, é uma ferramenta poderosa de inclusão produtiva, geração de renda e preservação da floresta. A ApexBrasil está de portas abertas para apoiar essa transformação”, declarou.
O encontro integra uma série de agendas do cooperativismo acreano na capital federal, com o objetivo de ampliar parcerias, garantir investimentos e dar visibilidade ao potencial econômico e social das cooperativas do estado.
Texto e fotos: Andréia Oliveira
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Durante agenda institucional em Brasília, dirigentes do cooperativismo acreano se reuniram com a diretora de Economia Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, para agradecer e fortalecer a parceria que tem impulsionado o desenvolvimento de cadeias produtivas no estado, especialmente por meio do programa Coopera+.
A ABDI é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) que tem como missão promover a transformação digital, a inovação e a sustentabilidade na indústria brasileira. Atuando como ponte entre o setor produtivo e o governo federal, a agência desenvolve políticas públicas, projetos estratégicos e articulações voltadas à modernização da economia e ao fortalecimento de setores-chave, como o cooperativismo.
A comitiva acreana foi liderada pelo presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, que destacou a relevância dos investimentos realizados com o apoio da ABDI, especialmente na implantação do Complexo Industrial do Café da Coopercafé, em Mâncio Lima, no Vale do Juruá. A iniciativa representa um marco para a agroindustrialização da produção regional e para o fortalecimento da economia local.
“Hoje é um dia de reconhecimento e gratidão à ABDI e, em especial, à diretora Perpétua Almeida, que há décadas tem sido uma grande aliada do cooperativismo acreano. Os investimentos destinados à indústria do café no Juruá vão transformar a realidade dos cooperados, que agora poderão oferecer um produto de altíssima qualidade, dentro dos padrões exigidos pelo mercado. Além disso, há a previsão de implantação de novas agroindústrias no Alto e no Baixo Acre, ampliando ainda mais o alcance dessa transformação”, afirmou Valdemiro Rocha.
A diretora Perpétua Almeida, por sua vez, reiterou o compromisso da ABDI com o desenvolvimento regional sustentável por meio do fomento às cooperativas, destacando o papel do programa Coopera+, criado para apoiar a industrialização da produção cooperativista em todo o país.
“É uma grande satisfação para nós da ABDI apoiar o cooperativismo, especialmente no Acre, onde essa força tem promovido mudanças reais na vida das pessoas. O Coopera+ foi criado justamente para isso: apoiar a produção, agregar valor e estimular a industrialização nos territórios. O cooperativismo é uma potência que transforma comunidades, e essa parceria com o Sistema OCB/AC está contribuindo diretamente para melhorar a renda de inúmeras famílias acreanas”, ressaltou Perpétua.
O encontro reforça a importância de parcerias institucionais para a consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável, baseado na valorização da produção local, no fortalecimento da agricultura familiar e na geração de oportunidades por meio do cooperativismo. A atuação da ABDI, por meio de programas estruturantes e investimentos direcionados, tem sido fundamental para transformar o cenário econômico de diversas regiões do Acre.
Texto: Andréia Oliveira
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Representantes de cooperativas acreanas participam, entre os dias 9 e 11 de junho, da Semana da Competitividade 2025, promovida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília. Neste ano, o evento, que se consolidou como um dos mais relevantes do setor, tem como tema central a Comunicação — elemento estratégico para fortalecer a imagem, os valores e o impacto do cooperativismo no Brasil.
A delegação do Acre é liderada pelo presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, e pelo superintendente Rodrigo Forneck, e conta com a presença de cooperativas de diversos municípios, além de dirigentes dos ramos Transporte, Produção, Saúde, Agricultura Familiar, Crédito, Agropecuário e Agroextrativista.
Pela primeira vez, a Semana da Competitividade é inteiramente dedicada aos profissionais de comunicação e marketing das cooperativas, reunindo mais de 700 participantes de todo o país. A proposta do evento é promover uma imersão nas tendências que estão moldando o futuro da comunicação cooperativista, integrando teoria, prática e inspiração em uma programação intensa e diversificada.
“A presença do Acre neste encontro nacional é fundamental para que possamos ampliar nossa visão estratégica sobre a comunicação no cooperativismo, fortalecendo ainda mais as nossas ações locais”, destacou Valdemiro Rocha.
A abertura oficial, realizada nesta segunda-feira (9), reuniu lideranças do setor e especialistas em comunicação para momentos inspiradores, reflexões sobre os desafios contemporâneos e apresentação de cases de sucesso.
De acordo com Samara Araújo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, a edição de 2025 representa um marco no processo de valorização dos profissionais que atuam na promoção do movimento cooperativista.
“Vamos reunir comunicadores de todas as regiões do país para trocar experiências, debater estratégias e, principalmente, fortalecer o orgulho de fazer parte do cooperativismo. Será uma oportunidade única de aprendizado e conexão”, afirmou.
A programação contempla palestras, painéis e laboratórios práticos conduzidos por especialistas reconhecidos nacionalmente. Entre os temas abordados estão:
- O papel da comunicação na geração de valor;
- Construção de marcas fortes e conectadas com seus públicos;
- Estratégias de personalização de mensagens;
- Uso de ferramentas digitais e análise de dados para potencializar o impacto das ações.
As atividades são organizadas em quatro trilhas temáticas:
Planejamento e Dados, Branding, Comunicação Institucional e Marketing. Os participantes poderão escolher os conteúdos conforme seus interesses e áreas de atuação, o que garante uma abordagem personalizada e aplicável à realidade de suas cooperativas.
Para Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação da OCB, o evento representa mais que a troca de técnicas e ferramentas.
“A comunicação nas cooperativas precisa ir além da divulgação de produtos. Ela deve traduzir propósitos, gerar valor e fortalecer o vínculo com os cooperados e com a comunidade. A integração entre branding, dados e estratégia é essencial para preparar o setor para os desafios futuros”, explicou.
A Semana da Competitividade será encerrada na quarta-feira (11), com reflexões sobre o futuro da comunicação no cooperativismo, além de debates sobre reputação institucional e presença das cooperativas no cenário nacional.
A participação da delegação acreana reafirma o compromisso do Sistema OCB/AC com a inovação, o fortalecimento da identidade cooperativista e o aprimoramento contínuo da comunicação como ferramenta estratégica de desenvolvimento.
Texto: Andréia Oliveira
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O Sistema OCB no Acre realizou, nesta quarta-feira (28), uma reunião estratégica com a diretoria da Cooperativa de Logística e Transporte Rodoviário de Cargas Transoceânica do Estado do Acre (Coop Transoceânica). A iniciativa teve como objetivo alinhar ações voltadas ao fortalecimento da cooperativa e ao desenvolvimento sustentável do setor de transporte de cargas no estado.
Participaram do encontro o presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, o superintendente Rodrigo Forneck, a presidente da Coop Transoceânica, Nazaré Santos da Cunha, o diretor administrativo, José Coutinho Ramos, e o diretor financeiro, Valdemir Barbosa dos Santos.
Durante a reunião, foram discutidos temas essenciais como o aperfeiçoamento da gestão cooperativista, a consolidação da identidade do modelo cooperativo, a promoção de ações formativas, o fortalecimento da representação institucional da cooperativa e a realização de intercâmbios com outras organizações do setor.
Para o superintendente Rodrigo Forneck, o diálogo e o alinhamento de estratégias são fundamentais para o avanço do cooperativismo em áreas-chave da economia acreana. “O Sistema OCB tem atuado de forma propositiva para apoiar o crescimento das cooperativas e contribuir com soluções conjuntas aos desafios enfrentados, especialmente em setores estratégicos como o de transporte de cargas”, destacou.
O presidente Valdemiro Rocha ressaltou que o setor logístico é uma engrenagem essencial para a integração regional e o escoamento da produção. “Estamos comprometidos com a construção de um ambiente favorável à profissionalização e sustentabilidade das cooperativas. A Coop Transoceânica tem um papel importante nesse processo e contará com nosso apoio para se fortalecer e crescer”, afirmou.
A presidente da cooperativa, Nazaré Santos da Cunha, avaliou o encontro como produtivo e necessário. “Essa reunião nos dá mais clareza sobre os caminhos que podemos trilhar com o apoio do Sistema OCB. É muito importante saber que não estamos sozinhos e que há uma estrutura institucional disposta a nos orientar, formar e representar. Nosso compromisso é fazer com que a Coop Transoceânica seja cada vez mais forte, eficiente e alinhada aos princípios cooperativistas”, enfatizou.
A agenda integra um conjunto de articulações promovidas pelo Sistema OCB/AC com cooperativas de diferentes ramos, reafirmando seu papel como agente de desenvolvimento econômico, inclusão produtiva e promoção de um modelo baseado na cooperação, na autogestão e na sustentabilidade.
Texto: Andréia Oliveira
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O Sistema OCB do Acre teve participação destacada no 1º Seminário do Programa de Formação Paul Singer de Economia Popular e Solidária, realizado nesta terça-feira (27), no auditório do Sebrae, em Rio Branco. Promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego no Acre (MTE), o evento reuniu representantes do poder público, instituições parceiras, movimentos sociais e cooperativas de diversas regiões do estado.
O seminário teve como objetivo apresentar as diretrizes da nova Política Nacional de Economia Solidária, instituída pela Lei Federal nº 15.068/2024, além de oficializar a criação da Comissão Especial de Cadastro, Informação e Comércio Justo e Solidário (Cadsol), responsável por validar empreendimentos econômicos solidários e orientá-los no processo de registro nacional.
Representando o cooperativismo acreano, o superintendente do Sistema OCB/AC, Rodrigo Forneck, destacou o papel estratégico das cooperativas na construção de uma nova economia, pautada pela inclusão produtiva, justiça social e sustentabilidade.
“Este seminário marca um importante reencontro do Brasil com as políticas de economia solidária, e muitas cooperativas já atuam alinhadas a esse modelo. O Sistema OCB celebra este avanço e reafirma seu compromisso em fortalecer as cooperativas existentes e apoiar grupos que desejam se organizar de forma cooperativista. Estamos à disposição para orientar, formar e caminhar junto com quem acredita que é possível empreender com base na cooperação, na autogestão e no compromisso com o desenvolvimento sustentável”, afirmou Forneck.
O evento contou com a presença de diversas cooperativas filiadas ao Sistema OCB, que participaram ativamente dos debates e atividades do seminário, reafirmando o protagonismo do cooperativismo na construção de alternativas econômicas solidárias e sustentáveis.
A programação foi aberta com a apresentação poética da artista Medusa, seguida da exibição do vídeo institucional sobre o Programa Paul Singer. Participaram da mesa de abertura o superintendente do MTE no Acre, Leonardo Lani, a diretora de Empreendedorismo da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), Patrícia Parente, a presidente da Acisa, Patrícia Dossa, o superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, o vereador de Rio Branco, André Kamai, o superintendente do Sistema OCB, Rodrigo Forneck, além de lideranças do movimento de economia solidária no estado.
As coordenadoras estaduais do programa, Camila Marcelino e Maria José Barbosa Lopes, apresentaram os eixos e objetivos da formação de agentes de economia solidária, com foco na articulação territorial, inclusão produtiva e valorização de práticas sustentáveis e comunitárias.
A programação incluiu ainda a palestra “A Força de Quem se Une”, ministrada pelo gestor de projetos do Sebrae/AC, Aldemar Maciel, e foi concluída com a eleição da Comissão Estadual do Cadsol, conduzida por Leonardo Lani.
O evento foi promovido pelo MTE, em parceria com o Governo do Estado do Acre, por meio da Sete, com apoio do Sebrae/AC, da Acisa, do Sistema OCB e de entidades da sociedade civil organizada.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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A Rede Cooperacre recebeu esta semana a visita de representantes internacionais da ciência e da gestão ambiental. Estiveram presentes o Dr. William Boyd, do Instituto do Meio Ambiente e Sustentabilidade da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), a Dra. Colleen Scanlan Lyons, do Departamento de Estudos Ambientais da Universidade do Colorado em Boulder, e Martha Fontes, gerente de operações do Secretariado Global da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas (GCF Task Force).
A visita técnica foi articulada com o apoio do presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, e teve como objetivo apresentar o modelo de negócios da Cooperacre, estruturado a partir da produção agroextrativista de base familiar, da organização cooperativista e da agregação de valor aos produtos florestais. A iniciativa promove uma economia sustentável, que alia desenvolvimento à conservação da floresta em pé.
Durante a visita ao complexo agroindustrial da Cooperacre — que abriga a unidade de beneficiamento de castanha-do-brasil e, em fase final de construção, a de frutas tropicais — os visitantes destacaram o caráter inovador das operações e da governança do sistema cooperativo. O modelo, que já apresenta resultados positivos na geração de emprego, renda e conservação ambiental, foi reconhecido como referência internacional para iniciativas de desenvolvimento de baixo carbono.
A programação incluiu ainda a apresentação do Laboratório de Estudos Geopolíticos da Amazônia Legal (LEGAL), criado em 2021 e formado por pesquisadores de instituições de ensino superior dos nove estados da Amazônia Legal. A professora Dra. Luci Teston, da Universidade Federal do Acre (UFAC) e coordenadora estadual do LEGAL, apresentou as principais linhas de atuação e resultados do grupo, com foco na produção de indicadores e análises que contribuem para a compreensão dos processos econômicos, políticos e ambientais na região.
O encontro foi avaliado como extremamente positivo pelas instituições envolvidas, ao reforçar a convergência de propósitos em torno de um modelo de desenvolvimento que integra inovação, justiça social, sustentabilidade e valorização dos territórios amazônicos.
Mais do que uma visita institucional, o momento consolidou-se como um espaço de escuta e intercâmbio entre ciência, cooperativismo e iniciativas sustentáveis. A experiência fortaleceu parcerias e ampliou as possibilidades de cooperação global, reafirmando o papel do Acre como protagonista na construção de uma nova economia: inclusiva, sustentável e comprometida com a preservação da floresta e o bem-estar das comunidades.
Texto: Andréia Oliveira
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A atuação da Mesa Consensual do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) foi decisiva para viabilizar a entrega de duas caminhonetes ao Sistema OCB, com o objetivo de fortalecer ações de formação profissional, promoção social e monitoramento desenvolvidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-AC). Os veículos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Leo de Brito (PT).
A entrega oficial ocorreu nesta terça-feira (27), no gabinete da presidente do TCE-AC, conselheira Dulce Benício. Na ocasião, foi assinado o Termo de Cessão de Uso dos veículos, com a presença de dirigentes do Sistema OCB/AC e representantes da gestão municipal.
A Mesa Consensual, espaço institucional voltado ao diálogo e à construção de soluções pactuadas, foi coordenada pela equipe da Diretoria de Desenvolvimento e Inovação (DDI), do TCE, teve papel fundamental para destravar o impasse e garantir que os bens públicos fossem devidamente destinados ao fortalecimento dos sete ramos do cooperativismo no estado.
A presidente do TCE-AC, conselheira Dulce Benício, ressaltou que o trabalho da Corte de Contas vai além da fiscalização tradicional e agradeceu as partes envolvidas pela disposição em solucionar questões importantes através do diálogo.
“O papel do Tribunal é também de mediação e construção de soluções que atendam ao interesse público. A Mesa Consensual tem se mostrado um instrumento eficiente para resolver conflitos administrativos de forma ágil, colaborativa e efetiva. Agradeço, em nome do Tribunal, a Prefeitura de Rio Branco na pessoa do secretário Valtim José e ao Sistema OCB na pessoa do presidente Valdemiro Rocha, pela disposição ao diálogo para a construção de soluções coletivas que beneficiam a sociedade”, afirmou.
O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, agradeceu a atuação do Tribunal e destacou a economia gerada com a cessão dos veículos.
“O TCE teve um papel decisivo. Sem essa mediação, esse processo talvez ainda estivesse paralisado. As caminhonetes representam mais do que transporte: são ferramentas fundamentais para fortalecer nossas cooperativas em todos os ramos de atuação — Saúde, Crédito, Trabalho, Bens e Serviços, Produção, Agricultura Familiar, Agroextrativismo e Agropecuário. Com isso, estimamos uma economia de aproximadamente R$ 200 mil por ano, já que não será mais necessário alugar veículos para nossas atividades. Esses recursos poderão ser reinvestidos diretamente nas cooperativas, especialmente nas de menor porte”, destacou.
Os veículos serão utilizados em atividades de capacitação, promoção social, monitoramento e ações de representação institucional promovidas pelo Sistema OCB/Sescoop no estado.
A iniciativa evidencia a relevância da articulação entre instituições públicas, organizações da sociedade civil e o cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Acre.
O secretário da Casa Civil da Prefeitura de Rio Branco, Valtinho José, também ressaltou a importância da parceria institucional.
“A parceria entre a Prefeitura de Rio Branco e o Tribunal de Contas do Acre é de extrema importância. O TCE, além de fiscalizador, tem atuado como órgão orientador. A gestão da presidente Dulce tem demonstrado esse compromisso com o papel social, contribuindo efetivamente com a sociedade. Hoje, com a assinatura do termo de cessão dos veículos ao Sescoop, estamos ajudando a fortalecer a produção agrícola e a melhorar a vida da população de Rio Branco. Essa é a nossa missão enquanto gestores públicos”, afirmou.
Texto e fotos: Andréia Oliveira
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Em agenda oficial no Acre nesta sexta-feira (23), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, visitou a indústria de beneficiamento de castanha e as obras da unidade de frutas tropicais da Rede Cooperacre, localizada no Distrito Industrial de Rio Branco. A cooperativa é referência nacional na promoção do desenvolvimento sustentável, gerando emprego, renda a partir de produtos compatíveis com a floresta em pé.
Recebida pelo superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, a ministra esteve acompanhada de diversas autoridades, entre elas o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), Ronald Polanco; o deputado estadual Edvaldo Magalhães; o presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha; o vereador André Kamai; o superintendente da Secretaria do Patrimônio da União no Acre (SPU/AC), Tiago Mourão; além de representantes do ICMBio e de órgãos ambientais.
Cooperativas que conservam e desenvolvem
Durante a visita, Marina Silva destacou que a Cooperacre representa um modelo de desenvolvimento que alia geração de renda à conservação da floresta, fortalecendo cadeias produtivas sustentáveis, como a da castanha, do açaí e demais frutas tropicais, e da borracha (látex).
“A Cooperacre é a prova viva de que é possível desenvolver uma economia próspera com inclusão social, provendo a conservação da floresta. Esse modelo comunitário mostra ao mundo que existem alternativas ao desmatamento”, afirmou a ministra.
Ela também destacou os avanços do governo federal na redução do desmatamento — queda de 32% no Brasil e de 46% na Amazônia —, o que tem possibilitado a ampliação dos recursos do Fundo Amazônia, que praticamente dobrou, saindo de R$ 3 bilhões para mais de R$ 6,5 bilhões.
“A Cooperacre tem todas as condições de acessar os recursos do Fundo Amazônia, assim como os do Fundo Clima, que são mecanismos financeiros fundamentais para fortalecer empreendimentos que promovem desenvolvimento sustentável e justiça social”, acrescentou Marina.
Preservação que gera futuro
Ao final da visita, a ministra parabenizou a cooperativa pela amplitude dos impactos econômicos, ambientais e sociais que gera para as milhares de famílias agroextrativistas que compõem a Rede de Cooperativas, fortalecendo a bioeconomia no estado do Acre e na Amazônia.
“A Cooperacre é exemplo concreto de como é possível construir um modelo econômico próspero e justo que beneficia quem protege a floresta. Assim como acontece com as centrais de catadores de resíduos sólidos, aqui temos uma estrutura que acolhe os pequenos, permitindo que todos cresçam juntos, protegendo a natureza e gerando dignidade”, concluiu.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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O Sistema OCB/AC participou, nesta sexta-feira (23), de uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal de Rio Branco, realizada no Campus do Ifac, no Km 19 da Estrada Transacreana. O evento teve como objetivo discutir os desafios enfrentados pela população rural da capital. Representado pelo presidente Valdemiro Rocha, o Sistema OCB/AC reafirmou seu compromisso com o fortalecimento do cooperativismo e com o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.
O encontro reuniu produtores, lideranças comunitárias, parlamentares e representantes de órgãos públicos, que debateram soluções para problemas históricos da região, como a precariedade dos ramais, a dificuldade de acesso a serviços públicos, gargalos na logística de escoamento da produção e entraves na execução de programas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Durante sua intervenção, Valdemiro Rocha destacou a importância da audiência como espaço de participação social e construção coletiva de políticas públicas eficazes e aderentes às necessidades dos produtores. Na ocasião, ele propôs a criação de um Observatório das Políticas Públicas para a Zona Rural, com a participação ativa das comunidades, cooperativas, órgãos de controle e gestores públicos.
“O Observatório seria um mecanismo permanente de monitoramento, avaliação e aprimoramento das ações destinadas à zona rural. Isso garantirá mais transparência, eficiência e, principalmente, o protagonismo dos trabalhadores e trabalhadoras que vivem da produção agrícola”, ressaltou Valdemiro Rocha.
O presidente da OCB/AC também colocou a entidade à disposição dos produtores da Transacreana, enfatizando que o cooperativismo é uma ferramenta estratégica para promover geração de renda, desenvolvimento local e inclusão social.
Fortalecimento das cooperativas e desenvolvimento rural
Além da necessidade urgente de melhorias na infraestrutura, Valdemiro reforçou que é essencial que os investimentos públicos estejam alinhados com políticas que incentivem a organização produtiva local. Isso inclui o fortalecimento das cooperativas, a ampliação da assistência técnica, o acesso ao crédito e a garantia de execução dos programas PNAE e PAA.
“Fortalecer as cooperativas é fortalecer a comunidade. O cooperativismo é um caminho seguro para promover desenvolvimento econômico, social e sustentável, especialmente na zona rural”, pontuou.
Criação do conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável
Ao final da audiência, foi pactuada a construção de um cronograma de ações conjuntas, com participação efetiva das comunidades, do poder público e dos órgãos de fiscalização. As prioridades incluem a recuperação dos ramais, o monitoramento da execução das obras e o aperfeiçoamento das políticas públicas voltadas ao setor produtivo rural.
Além disso, o vereador André Kamai propôs a criação de um Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável, com a finalidade de discutir permanentemente as demandas do setor e acompanhar a implementação das políticas públicas para a zona rural.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Paulo Murilo
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Com o objetivo de fortalecer a organização dos produtores e preservar a floresta, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) e a Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia (Coopaeb) estão realizando uma série de reuniões comunitárias nas comunidades localizadas na Reserva Extrativista Chico Mendes, nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia.
Os encontros, que acontecem ao longo do mês de maio, têm como finalidade alinhar estratégias para melhorar a produção, assegurar a sustentabilidade das cadeias produtivas da borracha, castanha, café, frutas e, futuramente, do cacau. A iniciativa conta com a parceria das associações locais, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da própria Cooperacre, reforçando o compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável e a valorização do modo de vida extrativista.
Preservar a floresta, gerar renda e fortalecer as comunidades
“Estamos na décima primeira reunião desta rodada, que tem como foco a organização da produção agroextrativista na Resex Chico Mendes, em Brasiléia e Epitaciolândia. Esse trabalho é fundamental para fortalecer nossa atuação nas cadeias produtivas e garantir que a floresta em pé continue sendo fonte de sustento, dignidade e conservação ambiental”, destaca José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre e da Coopaeb, que também é diretor do Ramo Agroextrativista da OCB e acompanha pessoalmente os encontros nas comunidades.
De acordo com Araújo, durante as reuniões são discutidos temas como: logística de escoamento, planejamento da safra, melhorias nos processos de comercialização, além de estratégias para ampliar a participação dos cooperados nas decisões coletivas. As ações também reforçam a importância da conservação ambiental, uma vez que o modelo extrativista sustentável depende diretamente da manutenção da floresta em pé.
Compromisso com o futuro
Reconhecida como uma das principais unidades de conservação do Acre e símbolo da luta dos povos da floresta, a Resex Chico Mendes é prova de que o desenvolvimento econômico pode caminhar lado a lado com a preservação ambiental. As reuniões reafirmam esse compromisso, promovendo inclusão social, geração de renda e fortalecimento das comunidades tradicionais.
“Nosso compromisso é seguir organizando a produção, aprimorando a comercialização e, acima de tudo, preservando a floresta. Quando fortalecemos a organização dos extrativistas, também fortalecemos a luta pela conservação do meio ambiente e pela valorização dos nossos territórios”, reforça José Rodrigues de Araújo.
Seringais e comunidades visitados
As reuniões seguem até o dia 22 de maio, percorrendo comunidades e seringais como:
- Nossa Senhora Aparecida do Amapá,
- Seringal Apudi,
- Seringal Amapá,
- Tabatinga,
- Nova Olinda,
- Pindamonhangaba,
- São Cristóvão,
- Venezuela,
- Cajá de Cima,
- Wilson Pinheiro II,
- São Sebastião e
- Bom Fim.
O presidente da Cooperacre e Coopaeb destaca a relevância desses encontros:
“A participação dos extrativistas é essencial para fortalecer a representatividade, garantir melhores condições de trabalho, uma comercialização justa e, sobretudo, assegurar que as futuras gerações encontrem a floresta preservada, produtiva e capaz de gerar dignidade e sustento para quem dela vive”, conclui Araújo.
Texto: Andréia Oliveira
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A marca francesa de calçados sustentáveis Veja realizou, esta semana, o 4º Comitê da Borracha, reunindo representantes de cooperativas e associações extrativistas da Amazônia para debater temas ligados à produção sustentável do látex, qualidade da borracha e preservação ambiental. O encontro ocorreu em Rio Branco dias 13 e 14 de maio e contou com a participação de 21 organizações de cinco estados, sob articulação da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre).
“O encontro debateu várias pautas, mas esta edição foi muito voltada para a questão da qualidade da borracha e do desmatamento”, afirmou François-Ghislain Morillion, cofundador da Veja. “Tem também o cuidado com a seringueira e o cooperativismo, que fazem parte dos quatro zelos que norteiam essa parceria”.
François relembrou o início do trabalho da marca no Brasil: “Sou cofundador da Veja e desembarquei aqui há 20 anos para procurar borracha da Amazônia para fazer um tênis. Na época a gente só tinha um escritório na França, e depois o projeto cresceu. Hoje é um tênis feito com a borracha daqui, com algodão agroecológico, feito no Brasil e vendido no Brasil como no exterior”.
Comitê da Borracha
O Comitê da Borracha é realizado anualmente e serve como espaço de troca entre a empresa e os produtores da matéria-prima. “Todos os anos a gente tem esse encontro, que a gente chama de Comitê da Borracha, que é o momento em que encontramos todas as cooperativas parceiras, tanto do Acre como dos outros estados da Amazônia”, explicou François.
A parceria entre a Veja e os produtores locais é mediada por cooperativas, especialmente as que compõem a Rede Cooperacre, que articula atualmente 21 cooperativas e associações. Destas, 12 são do Acre e da Rede Cooperacre. “A empresa não compra borracha diretamente de seringueiro. Só com organização social, cooperativa ou associação. Isso é parte do zelo cooperativo”, reforçou o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo.
De Araújo, como é mais conhecido, explica que este modelo de atuação começou em 2007 com um contrato assinado com a Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes (Amoprebe), em Assis Brasil, e se expandiu para outros municípios do Acre e estados, e segue princípios dos quatro zelos: o zelo pela floresta, pela seringueira, pela qualidade da borracha e pelo cooperativismo.
Moda, sustentabilidade e justiça social
“Desde o início estamos pagando um preço melhor do que o mercado, e essa relação veio se fortalecendo. Há quatro anos, começamos a pagar também uma prestação de serviço socioambiental, que é basicamente a preservação da floresta. Então a família recebe pela produção, mas também recebe pela preservação”, explicou François.
Atualmente, a Veja mantém contratos que envolvem meio milhão de quilos de borracha por ano, oriunda de áreas de manejo sustentável. A borracha é usada na fabricação de tênis comercializados em diversos países, reforçando uma cadeia que une moda, sustentabilidade e justiça social.
“A floresta é o meu lugar”: produtora do Acre relata transformação na vida de seringueiros após parceria com empresa internacional
Natural do município de Capixaba, no Acre, Nilva da Cunha de Lima é presidente da Cooperativa Agroextrativista Santa Fé (Copasfe) e também produtora de borracha. Com orgulho de suas raízes, Dona Nilva carrega consigo a história de gerações de trabalhadores da floresta, marcada por lutas, desafios e conquistas.
“Nasci e me criei em seringal. Desde os oito anos de idade já acompanhava minha mãe nas estradas de seringa, ajudando a levar o balde, a farofa. Foi assim que cresci, dentro da floresta, e não me vejo morando na cidade. O que eu gosto mesmo é da mata”, conta.
Dona Nilva lidera uma das cooperativas que integram a cadeia produtiva da borracha fornecida à empresa francesa Veja, que utiliza matéria-prima da floresta amazônica em seus produtos. Segundo ela, a chegada da empresa à região representou uma virada de chave para centenas de famílias que vivem do extrativismo.
“A relação com a Veja é muito boa. Eu sempre digo que, depois que a empresa trouxe esse contrato, mudou a vida de muita gente. Antes, meu pai vendia borracha por 50 centavos o quilo. Às vezes, nem vendia: trocava por açúcar, por mercadoria, e a gente vivia endividado com o patrão. Hoje, a Veja compra direto da cooperativa, que compra do produtor e paga em dinheiro — e com preço justo”, afirma.
Atualmente, o quilo da borracha é vendido por R$ 15, um valor significativamente mais alto do que o oferecido por outros compradores no mercado. “Não tem nem comparação. Outras empresas já nos procuraram, mas querem pagar bem menos. A Veja reconhece o valor do nosso trabalho”, reforça.
Com duas estradas de seringa sob sua responsabilidade, Dona Nilva ainda encontra tempo para atuar diretamente na extração do látex. “Quando tenho um tempo, vou lá cortar. Gosto muito. Isso faz parte de quem eu sou.”
Seu depoimento reflete a realidade de muitos produtores da floresta que, por meio da organização cooperativista e de parcerias sustentáveis, estão construindo novos caminhos para a valorização do extrativismo, com dignidade, autonomia e respeito à floresta.
Texto: Andréia Oliveira
Fotos: Sérgio Vale
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A Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC) realizou no sábado, 26 de abril, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da instituição para apreciar e votar a prestação de contas do exercício de 2024, o plano de trabalho de 2025 e eleger a nova diretoria para os próximos quatro anos. A atividade contou com a participação de dirigentes de 44 cooperativas filiadas a OCB de diversos municípios, e aconteceu no formato híbrido (presencial e on-line), no auditório da Fecomércio, no Bosque, em Rio Branco.
A AGO é o principal fórum para a tomada de decisões coletivas e democráticas de uma organização. Um espaço aberto para votar, aprovar ou reprovar questões importantes. Este ano, 51 cooperativas filiadas e ou registradas ao Sistema OCB do Acre estavam aptas a participar do processo. A prestação de contas, acompanhada pelo parecer do Conselho Fiscal, Relatório de Gestão e Demonstrações Contábeis do exercício de 2024, foi aprovada por unanimidade, assim como o orçamento de 2025 da instituição.
Processo eleitoral
O processo eleitoral para renovação da Diretoria do Sistema OCB 2025-2029, reforça transparência e gestão democrática da instituição. Durante os meses de março e abril foram realizadas pré-assembleias dos oito ramos de atuação do Sistema, onde foram indicados diretores titulares e suplentes para a nova gestão, que foram votados e aprovados na Assembleia Geral Ordinária deste sábado.
Foram eleitos para a gestão de 2025 a 2029:
Presidente: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
Diretor do Ramo Saúde:
Titular: Ediana de Fátima Melo Magela
Suplente: Marcus Vinícius Shoiti Yomura
Diretor do Ramo Agropecuário:
Titular: Jonas de Souza Lima
Suplente: Ezequiel Rodrigues de Oliveira
Diretor do Ramo Crédito:
Titular: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
Suplente: Antônio José Vaglieri
Diretor do Ramo Transporte:
Titular: Raimundo Oliveira de Souza
Suplente: Maria de Nazaré Santos da Cunha
Diretor do Ramo Trabalho:
Titular: Joelma Brasil Lima
Suplente: Pedro Moraes
Diretor do Ramo Produção:
Titular: Jorge Melo de Lima
Suplente: Sebastião José de Oliveira
Diretor do Ramo Agricultura Familiar:
Titular: Fátima Maria Pedrosa Maciel
Suplente: Adauto Messias de Paula.
Diretor do Ramo Agroextrativista
Titular: José Rodrigues de Araújo
Suplente: Sebastião Nascimento de Aquino.
Fortalecimento do cooperativismo
O presidente reeleito do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, destacou os principais resultados obtidos nesta gestão nos últimos quatro anos e enfatizou a missão institucional da OCB para o fortalecimento do cooperativismo no Acre e sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social do estado e o seu compromisso nesta nova gestão a qual foi reeleito.
“Os últimos quatro anos foram de muitas realizações, a partir do esforço de cada uma das nossas cooperativas foi possível alcançarmos resultados extraordinários, tivemos intercâmbios, missões, encontros, capacitações e muita representatividade das cooperativas do Acre, nosso trabalho tem buscado parcerias, ajudando e fortalecendo as cooperativas em todos os ramos, só temos a agradecer a toda a diretoria, funcionários do Sistema OCB, cooperados, dirigentes de cooperativas e instituições parceiras”, disse.
Valdemiro Rocha reafirmou seu compromisso com o fortalecimento do cooperativismo em seu novo mandato. “Esse é um trabalho feito a muitas mãos, nossa diretoria foi renovada, temos novos diretores em vários ramos, e uma expectativa de muita coisa boa para os próximos anos, de minha parte, agradeço pela recondução e reafirmo meu compromisso de continuar esse trabalho de fortalecimento e crescimento do cooperativismo em nosso estado”, finalizou o presidente reeleito.